Terence Stamp (1938-2025)

, por Alexandre Matias

Terence Stamp, ator inglês que combinava a sisudez do teatro britânico ao charme da Londres dos anos 60, morreu na manhã deste domingo. Sua versatilidade o fez participar de filmes tão distintos quanto o excelente O Colecionador (1965) de William Wyler, o hipnotizador Teorema (1968) de Pasolini, os dois primeiros Super-Homem (1978 e 1980, como o kryptoniano general Zod) de Richard Donner e Richard Lester e o filme australiano Priscilla, a Rainha do Deserto (1994) e trabalhar com diretores tão díspares quanto Fellini, Peter Ustinov, Bryan Singer, Ken Loach, Soderbergh, Edgar Wright e Tim Burton, além de ser um dos principais galãs da Londres dos anos 60: além de ser o modelo favorito do fotógrafo oficial da Swinging London (David Bailey), também foi namorado de Julie Christie (rendendo o verso “Terry meets Julie” no hino daquela cena, “Waterloo Sunset”, dos Kinks) e era sério candidato a substituir Sean Connery como 007. Amigo pessoal da falecida princesa Diana e de Michael Caine (com quem dividiu apartamento nos anos 60), era um ícone pop inglês como não se vê mais atualmente.

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