Karol Conká ♥ Sabotage

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Em mais uma colaboração para a Trip – ou, melhor dizendo, para sua revista-irmã TPM -, conversei com a rapper curitibana Karol Conká sobre o primeiro sinal de vida de seu aguardado segundo álbum, Ambulante, quando, sexta que vem, ela lança sua versão para a música “Cabeça de Nego”, do Instituto com o Sabotage, produzida pelos próprios Tejo e Rica do Instituto ao lado do produtor do novo disco de Karol, Péricles “Boss in Drama” Martins. Um trecho da conversa:

Regravar uma música do Sabotage no Brasil de 2018 tem um teor político. Qual seu papel nessa história?
É mostrar força pra quem pensa em sucumbir. As mensagens que recebo diariamente são muito tristes. Depois da morte da Marielle Franco muita gente está sem esperança. Conversei com a MC Carol, que foi candidata à vereadora e ela estava muito em choque, até fez uma música sobre isso. A gente se perguntou o que podia fazer. Chorar só escondido. Não dá pra ficar mostrando abalo, não é isso que a Marielle queria. É força, luta. É uma perda muito grande, a dor é imensa, fico arrasada, mas a gente tem milhares de pessoas que nos usam como referência. Não somos protagonistas à toa. Agora é a hora da gente juntar mais força ainda, focar realmente na solução. So-lu-ção. Mas como fazer isso? Mantendo contato com pessoas que têm essa mesma disposição, que estão quase sucumbindo. Como artista, também fico numa posição de risco, por ser porta-voz. A morte de Marielle foi tipo um aviso, foi um cala-boca pra todo mundo, “parem de encher o nosso saco”. Nunca me envolvi com política, não falo sobre isso, mas as pessoas sabem qual é a minha posição, tá escancarado na minha cara.

A íntegra da entrevista você lê no site da TPM.

O Ecossistema da Música em 2017

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Que tal começar 2017 alinhado com as principais novidades e as tendências do mercado da música? O que um artista iniciante precisa saber antes de arregaçar as mangas e começar sua jornada? O que um artista estabelecido precisa entender sobre o funcionamento do mercado pós-digital? Como trabalhar com artistas e apontar caminhos viáveis para sua sobrevivência neste mercado cada vez mais disputado? Como pensar em tudo isso e ainda ter tempo para criar, se inspirar e produzir?

Pensando nisso, propus, para o final de janeiro, uma semana de discussões para que artistas iniciantes possam discutir este cada vez mais complexo caminho das pedras. Para isso, chamei o produtor Carlos Eduardo Miranda, a jornalista Roberta Martinelli, a cantora e empresária Tiê e os irmãos artistas e produtores Rica Amabis (metade do Instituto) e Gui Amabis para traçar um panorama do que esperar do mercado da música em 2017.

O que priorizar: gravação ou apresentações ao vivo? Como conseguir fazer shows? Quando é necessário ter um empresário? Como atrair os primeiros fãs? Como gerir as redes sociais? Qual é a hora certa de gravar um disco? Qual o momento de prensar um CD? E o vinil? Como colocar sua música nos canais de streaming? Como fazer sua música tocar no rádio? E entrar em programas de TV, filmes e games? Como lidar com a imprensa e os formadores de opinião? Como fazer uma turnê pelo Brasil? Vale tentar a carreira no exterior?

As aulas acontecem dias 23, 24, 26 e 27 de janeiro, as inscrições já estão abertas e podem ser feitas neste link.

Eis os vencedores do prêmio APCA 2016

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Estes foram os contemplados com os prêmios na categoria Música Popular escolhidos pela comissão julgadora da Associação Paulista de Críticos de Arte, da qual faço parte. A novidade este ano é que além dos sete prêmios que são dados tradicionalmente, ainda teremos uma homenagem póstuma a Fernando Faro, entidade que carregou o programa Ensaio por décadas, que morreu no primeiro semestre deste ano.

Grande Premio Da Crítica: Rita Lee
Artista: Céu
Álbum: Metá Metá – MM3
Produção e Direção Artística: Rica Amabis, Daniel “Ganjaman” Takara e Tejo Damasceno (“Sabotage”, Sabotage)
Revelação: Mahmundi
Projeto Especial: SIM São Paulo
Show: BaianaSystem
Homenagem: Fernando Faro (In Memorian)

A volta de Sabotage

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O rapper brasileiro mais importante desde os Racionais MCs está de volta com o tão aguardado disco póstumo que leva apenas seu nome. O segundo disco de Sabotage tem produção dos três que pavimentaram seu caminho para o sucesso, Rica Amabis, Tejo Damasceno e Ganjaman, que convocaram contemporâneos do maestro do Canão para criar bases novas para vocais gravados pouco antes da trágica morte de Sabotage no início do século. O disco, cuja capa é esta aí em cima, tem participações de DJ Cia, Tropkillaz, DJ Nuts, Mr. Bomba, Duani, entre outros, e vai ser lançado na próxima segunda, através do Spotify. Já escutei umas faixas e… meu irmão…

Luisa Maita vem dentro da eletrônica

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“Gosto muito de ouvir música eletrônica. Sempre fui fã da Bjork, ouvi muito Kanye West e amo Stromae, M.I.A…”, explica Luisa Malta sobre a guinada digital dada em seu novo disco, Fio da Memória, que será lançado no dia 23 deste mês e tem sua capa e primeiro single antecipados aqui para o Trabalho Sujo. Eis a capa:

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“Acho que traduz a urbanidade, os sons de São Paulo”, ela explica. “Nossa procura foi expressar a cidade dentro dessa linguagem e estética que é mundial mas ao mesmo tempo com originalidade e inspiração.” A faixa de abertura do disco, “Na Asa”, teve produção do Tejo Damasceno, do Instituto e você escuta a seguir:

O disco foi produzido pelo Zé Nigro e conta com colaborações de nomes como Daniel Taubkin, Fernando Catatau, Samuel Fraga, Rodrigo Campos, entre outros. O lançamento no fim do mês coincide com uma turnê norte-americana que a cantora paulistana inicia no fim do mês, passando por Toronto e Montreal no Canadá, com passagens por Boston, Nova York, Chicago, Minneapolis e Oakland, além de passar por Austin, quando será a única atração brasileira do festival Austin City Limits.

Todo o Disco: Instituto fala sobre Violar

Violar

Dando continuidade à segunda temporada do curso Todo o Disco, no Espaço Cult, esta terça é dia de dissecar mais um clássico recente da música brasileira, o impressionante Violar, que a agora dupla de produtores formada por Tejo Damasceno e Rica Amabis lançou no fim do ano passado. As inscrições podem ser feitas no site do Cult.

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Em 2015, o antigo coletivo Instituto encerrou um hiato de treze anos lançamento finalmente seu segundo disco, Violar. Nesta quase década e meia de maturação, além de reunir talentos contemporâneos e novos nomes em sua jornada musical, também perderam a presença do maestro Daniel “Ganjaman” Takara da formação, ficando reduzido à dupla de não-músicos Tejo Damasceno e Rica Amabis. Os dois produtores chegaram a um consenso sobre o material gravado nos últimos treze anos no fim do ano passado, quando lançaram o incômodo disco Violar, que reúne monstros sagrados, grandes nomes e novos talentos da música brasileira – além de alguns gringos pesos pesados – para fazer um disco crítico em relação ao nosso tempo.

Vagas limitadas, garanta a sua no site do Espaço Cult

Todo o Disco – Segunda Temporada

Nunca se produziu tanto, nunca tantos artistas brasileiros lançaram tantos discos bons em tão pouco tempo mas ao mesmo tempo nunca se discutiu tão pouco sobre música. A overdose de informação e a concorrência por atenção apenas trata discos como notícias e mesmo com a amplitude da internet, estes discos não são tratados como obras importantes na carreira do artista e sim como mero gancho para notícias.

A partir desta constatação, o jornalista Alexandre Matias, do site Trabalho Sujo, junto com o Espaço Cult, propõe uma investigação musical ao lado dos autores de importantes discos lançados recentemente. A série Todo o Disco foi iniciada em novembro do ano passado com encontros com o grupo Cidadão Instigado, o músico Siba, o rapper Emicida e a cantora Karina Buhr. Em março, a segunda temporada do curso reúne nomes como Mariana Aydar, Ava Rocha, Tulipa Ruiz, Rodrigo Ogi e Instituto todas as terças-feiras de março, do dia primeiro ao dia 29, sempre a partir das 20h.

01/03 – Tulipa Ruiz fala sobre Dancê

08/03 – Instituto fala sobre Violar

15/03 – Rodrigo Ogi fala sobre Rá!

22/03 – Ava Rocha fala sobre Ava Pátrya Yndia Yracema

29/03 – Mariana Aydar fala sobre Pedaço Duma Asa