A atriz Fernanda Azevedo recebeu o prêmio Shell de melhor atriz pela peça Morro Como um País – Cenas sobre a Violência de Estado nesta semana e agradeceu à honraria com um curto discurso – uma estocada no fígado da empresa patrocinadora do prêmio, que também apoiou a ditadura no Brasil. Eis a íntegra do discurso:
Como esse prêmio tem patrocínio da Shell, eu gostaria de ler quatro linhas sobre essa empresa. O texto é de Eduardo Galeano: “No início de 1995, o gerente geral da Shell na Nigéria explicou assim o apoio de sua empresa à ditadura militar nesse país: ‘Para uma empresa comercial, que se propõe a realizar investimentos, é necessário um ambiente de estabilidade. As ditaduras oferecem isso'”.
Vi no Uol.
Esse Cristo do Klaus Kinski é incrível, Gas que lembrou dele. A apresentação aconteceu em 1971, no Sportpalast, em Berlim, e está com legendas em inglês.
Ah se todo teatro fosse assim…
E a lembrança veio bem na hora em que eu tava lendo um artigo no Guardian que falava sobre a biografia do Cristo ser o drama político definitivo.
É, complicado…
Mais um deliciosamente inútil projeto que tenta arrecadar grana para sua realização no Kickstarter – sob o mote que “ação é eloqüência”, um grupo de teatro de Nashville, nos EUA, quer adaptar o segundo filme do Exterminador do Futuro para os palcos com a linguagem clássica do teatro shakespeareano. O projeto chama-se Terminator the Second e já juntou os três mil dólares necessários para a produção. Agora é esperar.