Tarde PJ Harvey: “Rid of Me” ao vivo em 2001

, por Alexandre Matias

E uma vez que o Vinícius não conhece nada sobre PJ Harvey, que tal uma aulinha coletiva pro cara se inteirar? Óbvio que o primeiro download é o To Bring You My Love (alguém contesta?), mas vou aproveitar esse início de tarde para deixá-la monotemática – e isso vem bem a calhar, vou dizer.

PJ não é só a musa indie mais improvável e mais surpreendente, ela pega a fórmula de Patti Smith e aplica doses de sensualidade feminina que às vezes beiram o ridículo – sem perder o tesão. Ela sexualiza o rock de forma tão feminina – clara discípula dos Stones e de duas Kims – que transforma-se num ícone onipresente, quase uma divindade rock’n’roll – o fato de quase sempre empunhar uma guitarra não acontece por acaso.

Taí uma artista que poderia vir pro Brasil mais vezes, que enchia casas noturnas ao preço que fosse. Eu, por aqui, faço a minha parte – e até às 8, só PJ aqui no Trabalho Sujo. Se você também curte, aproveita pra sugerir umas coisas aê.

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