
O Supergrass coroou um incrível mês de agosto com um show que será lembrado como o mais perto de uma apresentação de rock clássico que muitos dos presentes irão ver. Por mais que a tônica do grupo enfatizasse os elementos divertidos de seu primeiro disco, que comemorava aniversário e segurava mais da metade do repertório da noite, era evidente a devoção do quarteto à geração de ouro do pop britânico, ecoando Beatles, Kinks, Who, Stones e T. Rex, com acenos para diferentes concentrações de rock direto e fugaz encontradas em momentos específicos das carreiras de outros de seus conterrâneos, como David Bowie, Queen, Led Zeppelin, Clash, Black Sabbath, Cure, Roxy Music, Pink Floyd, Jam, Deep Purple e Smiths. Uma aula de rock mas sem a fleuma acadêmica (ou setentista), justamente por basear-se na cama elástica que é a vibe de I Should Coco. Escrevi sobre o show em mais uma colaboração para o Toca UOL.
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Às vésperas de passar pelo Brasil celebrando o aniversário de 30 anos de seu disco de estreia I Should Coco, o trio inglês Supergrass começa a comemorar o aniversário de outro disco, ao anunciar o lançamento de uma edição de 20 anos para o seu disco Road to Rouen. Além de marcar seus dez anos de carreira fonográfica, o quinto disco da banda também o tirou da linhagem que o estabeleceu como um dos artistas mais consistentes da era do britpop, mostrando que o grupo conseguiu ir além do frenesi daquele miolo dos anos 90, experimentando com canções mais longas e densas, orquestradas, testando novos instrumentos (como cítaras, ukuleles, cordas, metais e até bateria eletrônica) e gravando pela primeira vez longe da Inglaterra (num estúdio em Roen, na França, que acabou por batizar o álbum). A nova versão do disco de 2005 (que sai no dia 3 de outubro e já está em pré-venda) traz uma nova masterização para o álbum e um disco cheio de extras, além de versões acústicas gravadas na França (e batizadas de “débranché”, que é como se diz desplugado em francês, incluindo uma versão para “Hyacinth House”, dos Doors), duas faixas inéditas gravadas na mesma sessão, uma versão para “Lady Day & Johh Coltrane” do Gil Scott-Heron (imagina isso!) e a inédita e sensacional “Don’t Leave Me Alone”, que por algum motivo bizarro ficou de fora do disco – e que o grupo finalmente mostra para seus fãs ao fazer o anúncio do novo álbum. Dá uma sacada abaixo:

Mais um golaço da Balaclava, que traz agora em agosto o trio Supergrass para o Brasil tocando seu álbum de estreia, I Should Coco, que completa 30 anos este ano, na íntegra! O grupo formado por Gaz Coombes, Mick Quinn e Danny Goffey baixa no Brasil no dia 31 de agosto, no Terra SP (aquele que fica na sul, pra lá de Santo Amaro), e os ingressos já estão à venda neste link. Alem do disco de 1995 (grande ano!), a banda mais divertida do britpop inevitavelmente tocarão outros hits da carreira.
O jeito é dançar.
Jards Macalé – “Farinha do Desprezo”
João Bosco – “Cobra Criada”
Systema Solar – “Bienvenidos”
Manu Chao – “Desaparecido”
Kaoma – “Chorando Se Foi”
JJ – “Ecstasy”
Lee “Scratch” Perry – “Makumba Rock”
João Donato – “Sambongo”
Criolo – “Mariô”
Daft Punk – “Voyager”
Stretch – “Why Did You Do It”
Bixiga 70 – “Ilha Vizinha”
Tame Impala – “Remember Me”
Gilberto Gil – “2001”
Supergrass – “Sun Hits the Sky”
Daryl Hall & John Oates – “Rich Girl”
Fafá de Belém – “Alinhamento Energético”
Depois de algum suspense online, o boato tornou-se realidade no fim de semana: o Supergrass havia voltado. Uma das melhores bandas do britpop, o grupo liderado por Gaz Coombes voltou a se apresentar como atração supresa no festival Pilton Party, organizado pelos mesmos criadores do festival Glastonbury. Um setlist enxuto, mas que contou com os principais clássicos da banda:
O show de sexta passada consolidou a formação (agora o grupo é oficialmente um quarteto, com Gaz na guitarra, Danny Goffey na bateria, Mick Quinn no baixo e Rob Coombes nos teclados) e foi o primeiro de uma turnê de volta que será formalizada em 2020 mas ainda contou com um segundo show em 2019 em Oslo, na Noruega, segunda passada. A partir de fevereiro do ano que vem o grupo começa uma turnê que passa por cidades da Europa e dos Estados Unidos (e os ingressos começam a vender nesta sexta-feira).
A volta do grupo também traz uma caixa reunindo toda sua discografia, com seis álbuns em CD e vinil picture, quatro CDs que incluem shows ao vivo, participações em programas de rádio e shows acústicos, dois CDs com remixes, lados B e raridades, um CD com demos, sobras de gravação e outras raridades, além de um single com remixes feitos em 2020 para “Caught by the Fuzz” e “Richard III”, quatro pôsteres, oito bottons e um livro de 52 páginas. A caixa, batizada de Supergrass: The Strange Ones 1994-2008, começará a ser vendida em janeiro do ano que vem e também terá uma versão reduzida em um álbum duplo, com os melhores momentos da banda.
E para fechar com chave de ouro essa notícia, o grupo também transformou “Next to You”, do Police, em uma pedrada, indicando que talvez tenhamos músicas novas (ou, pelo menos, novas gravações) nesta volta do grupo.
Bem-vindos de volta! Tomara que colem no Brasil.
Supergrass – “Moving”
Pink Floyd – “Dogs”
Bárbara Eugenia – “Recomeçar”
Tulipa Ruiz – “Jogo do Contente”
Céu – “Varanda Suspensa”
BaianaSystem – “Lucro:Descomprimindo”
João Donato – “The Frog”
Banda Black Rio – “Na Baixa do Sapateiro”
Bixiga 70 – “Machado”
Apples – “Killing”
Este é o link desta playlist e neste link você me segue no Spotify. Lembrando que todas as playlists novas entram na enorme playlist (ainda em construção) com a maioria das músicas que toquei nestes dez anos de Vida Fodona (que dá pra seguir por aqui).

Entrei numa trip noventista por culpa da Tied to the 90s, aí já viu…
Morphine – “Good”
Delgados – “The Arcane Model”
Sonic Youth – “Saucer-Like”
Foo Fighters – “I’ll Stick Around”
Weezer – “The Good Life”
Supergrass – “Sun Hits the Sky”
Belle & Sebastian – “Legal Man”
Cornershop – “Good Shit”
Beck – “Where It’s At”
Stereolab – “Percolator”
Girls Against Boys – “Vera Cruz”
Björk – “Army of Me”
Daft Punk – “Da Funk”
Moby – “Bodyrock”
Primal Scream – “Swastika Eyes”
Prodigy – “Poison”
Beastie Boys – “Body Movin'”
Smashing Pumpkins – “Cherub Rock”
Superchunk – “Watery Hands”
Grandaddy – “The Crystal Lake”
Solex – “Rolex by Solex”
Looper – “Burning Flies”
Garbage – “Stupid Girl”
Bran Van 3000 – “Drinking in L.A.”
Pavement – “We Are Underused”
Galaxie 500 – “Fourth of July”
PJ Harvey – “Down by the Water”
Sebadoh – “Everybody’s Been Burned”
Olivia Tremor Control – “No Growing (Exegesis)”
Teenage Fanclub – “Sparky’s Dream”
Yo La Tengo – “Blue Line Swinger”

Sei lá, deu vontade…
Girls Against Boys – “Superfire”
Scott Weilland – “Desperation #5”
Beck – “Nicotine & Gravy”
Ween – “Freedom of ’76”
Los Amigos Invisibles – “La Playa Azul”
Chico Science & Nação Zumbi – “Amor de Muito”
Imperial Teen – “Imperial Teen”
Sebadoh – “Forced Love”
Yo La Tengo – “Decora”
Júpiter Maçã – “As Tortas e as Cucas”
Cornershop – “Sleep on the Left Side”
New Radicals – “You Only Get What You Give”
Cake – “Never There”
Dr. Dre – “Let Me Ride”
Beastie Boys – “So What Cha Want”
Blur – “Look Inside America”
Supergrass – “Moving”
Vem!
Calma lá, o título é só pra chamar atenção 😛
No caso, para o show que a Dani assistiu em Paris (ah, Paris…), com o Nigel Godrich, o Nicolas Godin do Air, o Colin Greenwood do Radiohead e o Gaz Coombes e o Danny Goffey do Supergrass tocando todo o primeiro disco do Velvet. Tem mais vídeos lá no post dela, saca lá.