Cine Ensaio: O melhor e o pior dos streamings

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Como não dá pra ir ao cinema (a não ser que você não tenha amor pela vida, claro), só nos restam os serviços de streaming como consolação. Mas qual é o melhor deles? O que todos eles têm em comum – e o que só alguns deles têm? Como eles mudaram nossa forma de assistir a filmes e séries? Quem tem o melhor preço e o melhor catálogo? Existe um jeito certo de ver filmes e séries neste formato sob demanda? São alguns pontos que eu e André Graciotti discutimos nesta edição do Cine Ensaio.

A era do streaming

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Escrevi sobre a atual fase do streaming em uma matéria para a Azul Magazine do mês passado, que colo a seguir:

A vez do streaming
Aplicativos tornam-se cada vez mais populares e querem mudar nossa relação com a forma de consumir música – mais uma vez

Em fevereiro, uma troca de cargos levantou uma sobrancelha do mercado de música global quando a Apple anunciou a contratação do DJ Zane Lowe – talvez o principal da rádio estatal britânica BBC – para integrar as fileiras da divisão Apple Radio. O serviço hoje funciona só nos Estados Unidos, mas a iniciativa pode ser mais um passo que a empresa criada por Steve Jobs esteja dando para entrar no universo do streaming.

Aqui, vale uma explicação sobre este novo mercado: trata-se de aplicativos e serviços, pagos ou não, que permitem escutar música a partir de diferentes aparelhos (principalmente smartphones e tablets, mas é possível acessar boa parte deles via web e até pelas smartTVs) e oferecem um leque cada vez mais amplo de artistas, discos e canções. É um setor ainda pequeno (agora que ultrapassou sua terceira dezena de milhões de assinantes no mundo todo), mas seu crescimento vem acontecendo a largos passos (em 2011 eram 8 milhões de assinantes) e a cada ano novos ouvintes aderem ao formato que, para muitos, é um caminho sem volta.

Dá para entender. Afinal, com uma conta em um destes serviços é possível ouvir música sem se preocupar em fazer downloads, ripar CDs ou conectar o celular ao computador. Mesmo o ato de comprar faixa por faixa (ou disco a disco) parece estar com os dias contados, pois paga-se uma mensalidade para ter acesso a um número crescente de novas músicas – o catálogo dos principais aplicativos é parecido e já ultrapassou os 30 milhões de canções disponíveis.

E, como já era de se esperar, o Brasil é um dos principais alvos desses serviços inovadores. “O País é considerado um mercado novo e como tudo que está no inicio apresenta grandes oportunidades e obstáculos”, explica Roger Machado, diretor do Napster para a América Latina. “Talvez o maior desafio agora seja explicar quais os benefícios do streaming e os diferenciais entre os players.”

Os serviços em atuação por aqui já são cinco: Deezer, Napster, Rdio, Spotify e Google Play. “O mercado no Brasil é muito promissor, porque essa tecnologia começou a provar o seu impacto na pirataria”, afirma Mathieu Le Roux, diretor do Deezer para a América Latina. “Segundo um estudo encomendado pela Deezer e outras empresas do setor, quem usa serviços de streaming baixa 31% a menos de música ilegal.”

Em contrapartida, há que vencer a cultura de resistência ao pagamento pelas canções. “Uma das tarefas do setor é catequizar os usuários, explicar a cadeia musical e ressaltar a importância de colaborar com o artista”, prossegue Mathieu.

Os players ainda não brigam entre si justamente por entender que o momento é de trazer novos ouvintes em vez de disputar os já existentes. Por isso a contratação de Zane Lowe pela Apple parece indicar que a empresa vá querer sua fatia deste bolo. No ano passado, ela comprou a fábrica de fones de ouvido Beats e a aquisição incluía seu próprio serviço de streaming. Se somarmos as duas apostas, tudo indica que a Apple pode também pular no mercado de streaming em 2015, fazendo valer sua história na difusão da música digital neste século.

Com que aplicativo eu vou?

As opções disponíveis no Brasil têm preços (em torno de R$15) e catálogos (cerca de 30 milhões de músicas) parecidos. Seus diferenciais são as parcerias, a interface e as promoções:

Spotify
O serviço sueco é o mais popular atualmente. Sua versão premium – pode ser tsatada por 30 dias gratuitamente – permite escutar músicas sem estar conectado à internet e pular os anúncios onipresentes no formato grátis.

Deezer
A opção gratuita do aplicativo francês permite pular apenas um número específico de músicas por dia. Realiza as Deezer Sessions, convidando artistas para fazer shows exclusivos, cujos repertórios ficam disponíveis posteriormente. Recentemente anunciou parceria com a operadora Tim, que pagam menos para ter acesso ao conteúdo do aplicativo.

Rdio
Com uma interface clean e com a possibilidade de funcionar como rede social (há como ver listas de músicas de amigos), o aplicativo pode ser experimentado durante seis meses gratuitamente. Depois disso só é possível utilizá-lo pagando a assinatura.

Napster
Sua versão atual é o oposto do software homônimo, criado em 1999 e que deu origem à pirata digital, já que é o único serviço que não oferece versão grátis. A marca foi comprada pela norte-americana Rhapsody e traz playlists escolhidas por artistas e celebridades, além de ter fechado parcerias com a operadora Vivo e o portal Terra (cujos assinantes pagam menos para ter acesso ao conteúdo do aplicativo).

Google Play
É o caçula dos players e ainda está engatinhando – mesmo com a força do Google por trás, é o que está presente em menos dispositivos, apenas para iOS, Android e web. Foi lançado no fim de 2014 e deve mostrar suas armas este ano, especialmente quando conectar-se a outro serviço pago de música do Google, o YouTube Music Key.

Dá pra botar fé nesse serviço de streaming do Jay-Z?

Tidal

Expliquei lá no meu blog do UOL porque eu acho que esse novo serviço de streaming capitaneado pelo Jay-Z – o Tidal – está fadado a dar errado: http://matias.blogosfera.uol.com.br/2015/04/01/por-que-o-servico-de-streaming-de-jay-z-nao-vai-dar-certo/

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Tidal

A semana começou com o anúncio de mais um serviço de streaming de música. O Tidal, gerido pelo rapper Jay-Z, se destaca dos concorrentes ao apresentar seu elenco estelar: Daft Punk, Madonna, Beyoncé, Calvin Harris, Arcade Fire, Nicki Minaj, Jack White, Rihanna, Usher, Chris Martin e Kanye West são alguns dos nobres do mondo pop atual a endossar e participar da nova empresa.

O discurso do press-release é que o novo serviço é “uma plataforma controlada por artistas para reestabelecer o valor à música”. A cantora Alicia Keys falou em nome do grupo: “Queremos criar uma experiência e um serviço melhores para fãs e artistas. Nossa missão vai além do comércio e da tecnologia.” A diferença entre o Tidal e outros serviços atuais que já atuam nesse mercado – Spotify, Deexer, Rdio, Pandora e Napster, são seus principais nomes – é que ele não conta com versão gratuita e é necessário pagar pelo menos 10 dólares por mês para se ter acesso a conteúdos exclusivos dos artistas que Jay-Z, há tempos mais executivo do que rapper, conseguiu convencer a endossar seu novo projeto.

Nas entrelinhas do anúncio vem a mensagem de que os atuais serviços de streaming não remuneram bem os artistas, repassando centésimos de centavos por canções. Esta polêmica foi transformada em notícia quando a atual rainha da música pop Taylor Swift retirou todo seu catálogo do Spotify (o serviço de streaming mais popular do mundo atualmente) para priorizar as vendas físicas de seu ótimo álbum 1989, lançado no final do ano passado. A manobra obrigou os fãs da cantora comprar seus CDs fazendo o álbum atingir a certificação de disco de platina (um milhão de unidades vendidas) – a única concedida em 2014.

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E que estas empresa de tecnologia, que inevitavelmente comprarão os mais bem sucedidos, estão mais interessadas em tráfego de público do que com qualidade – um discurso subliminar tendencioso que acaba amaciando para os detentores dos fonogramas e, em alguns casos, dos direitos autorais: as próprias gravadoras. Não lembro de ter visto nenhuma gravadora reclamando de qualquer serviço de streaming.

Afinal, elas não tem nem porque reclamar: estes serviços garantem um belo dinheiro para estas empresas que negociam execuções públicas. E se há algo de errado, deve estar na elaboração do contrato – e não depois de ambas partes terem assinado.

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O Tidal até oferece um período de teste gratuito e já anunciou os conteúdos exclusivos que estão disponíveis para assinantes: um filme do Daft Punk, uma apresentação na TV do Arcade Fire e playlists assinadas por Beyoncé, Jay-Z, Deadmau5, Coldplay e Jack White. E se você pagar mensalidades de 20 dólares em vez de 10, você ainda recebe todos esses conteúdos em altíssima definição.

20 dólares por mês para ouvir algumas músicas exclusivas com fone de ouvido de celular? Hmmm, acho que isso não vai dar certo…

Boi de piranha
Nossos hábitos culturais têm mudado drasticamente na mesma medida em que a internet torna-se mais onipresente e invasiva em todas as atividades de nosso dia a dia e a música tem o importante papel de apontar os novos rumos, devido a uma série de fatores: você consegue ouvir música fazendo qualquer outra coisa, é muito raro alguém não gostar de música (na mesma proporção que não gosta de outras atividades culturais) e, tecnologicamente, ela é mais leve e fácil de ser transmitida. Estes fatores fizeram a música funcionar como boi de piranha para uma série de transformações que começaram a ocorrer em nossas vidas à medida em que a banda larga começou a se espalhar pelo planeta, no começo do século.

A principal tendência no mercado de música atual são os serviços de streaming de áudio. São aplicativos, redes sociais ou um misto de ambos que permitem que se tenha acesso a entre 20 e 40 milhões de canções tocadas continuamente enquanto houver conexão com a internet. Marcas que ensinam novos ouvintes a fazer listas de músicas para ouvir mais tarde, a experimentar novos artistas recomendados a partir do seu gosto musical e ouvir música enquanto estiver acompanhado por seu celular – o que hoje em dia é o equivalente a dizer “sempre”. Estes serviços em sua grande maioria são gratuitos e oferecem obstáculos para a audição em forma de anúncios ou pela limitação de recursos do sistema. Ao pagar uma mensalidade de menos de R$ 20, o assinante não ouve mais propaganda e tem acesso ilimitado às trocentas milhões de músicas oferecidas em catálogo, como se este número pudesse ser ouvido por qualquer ser humano em uma única vida.

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É um formato que radicaliza o que o hábito de baixar música havia começado. A era do download deixou as importantes obras e informações que emolduravam os discos (capa, contracapa, encarte, letras, ficha técnica, algum texto sobre o disco) como acessórios descartáveis, o importante era baixar as músicas, ponto final. A era do streaming leva esse processo ainda mais ao extremo ao transformar o momento de fruição de uma obra musical em um ato contínuo e a audição torna-se mera trilha sonora para qualquer outra atividade. Não é nem mais preciso procurar por música, ela chega – mas ao contrário da rádio, cada pessoa ouve e vive em sua própria bolha de músicas conhecidas.

Contudo não é apenas a mudança comportamental que vem sendo discutida aqui, mas a remuneração do artista, que parou de receber pelo conteúdo digital quando começou a farra do download gratuito. Agora, principalmente graças aos novos serviços de streaming, o desafio de reverter essa lógica vem sendo cumprido, quando estes serviços oferecem conteúdos mais fáceis de ser acessados – mesmo gratuitamente – do que serem pirateados.

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A entrada de Jay-Z neste jogo com o Tidal não é só parte dessa tendência de aplicativos de áudio. Ela acompanha a irreversibilidade do digital, que, em relatório do ano passado da associação dos produtores de disco dos EUA (a RIAA, na sigla original), ultrapassou pela primeira vez as vendas físicas em faturamento. Foram 32% de discos vendidos contra 37% de downloads e 27% em streaming. Além disso, há a curva ascendente destes serviços desde 2011 (quando tinham 1,8 milhões de assinantes) até o ano passado (com 7,7 milhões).

Mas há outro fator importante para o lançamento da Tidal que foi a transformação do produtor de rap Dr. Dre em magnata da música digital quando sua empresa de headphones, a Beats by Dre, foi comprada pela Apple no ano passado por quase US$ 3 bilhões de dólares. A empresa do produtor do grupo NWA, que lançou nomes como Snoop Dogg, Eminem e 50 Cent, estava começando a rascunhar seu próprio serviço de streaming quando foi comprada pela empresa fundada por Steve Jobs.

Apostaria que Jay-Z está entrando nesse jogo para consolidar o nome de sua empresa (que ele comprou há apenas dois meses) para vendê-la lá na frente, reacendendo a infame rusga entre o rap da costa oeste (Dr. Dre é da região de Los Angeles) e da costa leste (Jay-Z é da região de Nova York) dos EUA agora no campo do big business.

Mas do outro lado do ringue temos um produtor bilionário que já está associado com a Apple…

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Link – 27 de agosto de 2012

Sorria você está sendo rastreadoCatálogo de brasileiros • Universo em construçãoImpressão digital (Alexandre Matias): Considerações sobre meu novo brinquedo favorito, o Instagram • Homem-Objeto (Camilo Rocha): Smartphone antenadoP2P (Tatiana de Mello Dias): Se as leis permitirem, o streaming será o futuro • Startup Brasil

Impressão digital #0084: Música digital x lei

A coluna no 2 de domingo foi sobre o quanto a lei analógica ainda emperra a música digital.

Ameaças ao futuro
Grooveshark, Spotify e a lei

O anúncio oficial do lançamento do Google Music, serviço de distribuição de música do Google – que vinha sendo prometido há cinco anos, pelo menos –, não causou grande alarido, mas serve de rumo para refletir sobre o que está acontecendo.

Desde os LPs até os tocadores de MP3, a lógica para se ouvir uma música em um aparelho eraa mesma. Se antes carregávamos discos de vinil, fitas cassetes, pilhas de CDs ou CD-Rs queimados, numa versão mais recente, enchemos o iPod ou o celular de MP3. Apesar de isso parecer mais próximo da lógica digital, a prática ainda carrega resquícios do mundo da música analógica.

É preciso plugar o aparelho ao computador e esperar a transferência dos arquivos para o dispositivo. Mesmo que essa transferência aconteça sem cabos, ela segue a lógica de gravar uma fita cassete. Daí a importância do streaming. Você não precisa fazer nenhum download, basta apertar o play e ouvir.

A música está hospedada em algum servidor e é retransmitida para o aparelho em que você quer ouvir – seja portátil, seja um computador ouum aparelho de som de mesa – no instante em que você quiser. Ela não fica na memória do dispositivo e você não precisa deletar arquivos velhos para colocar outros novos. Mas esse sistema ainda não engatou. Seu principal rival é a lei, que funciona nos moldes analógicos.

Na semana passada, o Grooveshark começou a ver seu futuro sumir.O serviço online permite ouvir qualquer música de qualquer lugar do mundo, mas a gravadora Universal – uma das quatro que dominam o mercado fonográfico – resolveu engrossar. Entrou na justiça norte-americana contra o serviço, acusando-o de uso indevido de mais de 100 mil canções. E o site, que já foi expulso tanto da App Store da Apple quanto do Android Market do Google por infração de direitos autorais, pode estar com dias contados.

O Spotify, serviço semelhante e igualmente popular, sofreu, também na semana passada, uma baixa considerável, embora não através da justiça. O grupo STHoldings, que gere mais de 200 gravadoras independentes no Reino Unido, ameaçou tirar todo seu elenco do serviço, pois percebeu que o formato reduz o repasse de verbas para os artistas em outros tipos de comércio de música digital.

Dentro da porcentagem de músicas oferecidas via Spotify (que tem acordo com as quatro maiores gravadoras do mundo), a quantidade que a STHoldings representa é bem pequena. Mas a questão levantada pela notícia não diz respeito a infração de direitos autorais – e sim, à outra metade da equação: o repasse de valores aos artistas.

As questões em jogo envolvem muita gente: gravadoras, artistas, editoras de direitos autorais, empresários, rádios, novos serviços de distribuição e a legislação atual. Esta última, especificamente, pode definir os novos rumos para o futuro.

Depois eu falo um pouco mais sobre o Stop Online Piracy Act, um projeto de lei que está tramitando nos Estados Unidos e que pode determinar o futuro de quem escuta música (e assiste a filmes ou baixa aplicativos): ou o futuro digital realmente funcionará de forma livre e desimpedida (como nos mundos imaginados pelos rivais Facebook e Google) ou entramos num estado digital de vigilância constante em que a maioria dos ouvintes está fora da lei.

Impressão digital #0083: O futuro em streaming

Minha coluna no 2 de domingo foi sobre o ponto em comum entre o boato do iTunes no Brasil e o lançamento oficial do Google Music.

O futuro em streaming
Você ouvirá música pela internet

Mais uma vez, o rumor volta à tona, desta vez com uma data ainda mais específica: o iTunes, a loja online da Apple, estaria finalmente chegando ao Brasil em dezembro deste ano. A informação foi dada no site da revista Época, mas sem confirmação nenhuma e com a própria Apple desmentindo em seguida. Não é a primeira vez que esse boato ecoa no País – só neste ano, a informação já circulou pelo menos em duas outras oportunidades, com a única “garantia” de que a loja estrearia no Brasil ainda em 2011. O novo rumor é mais preciso ao datar a chegada do iTunes para o último mês do ano. Mas ainda é um rumor.

(Como também ainda tem status de boato a informação de que a Amazon, maior loja online do mundo, também desembarcaria no Brasil entre 2011 e 2012, mas isso é outra história.)

A semana passada também viu outro rumor sair da área de especulações com o lançamento oficial do Google Music, serviço que o gigante da internet promete há muito tempo. Em 2005, quando os primeiros rumores sobre o Google Music começaram, ele seria apenas um mecanismo de buscas específico para canções e discos. Mas, desde então, o mundo mudou, assim como o Google e a natureza do serviço. Deixou de ser um sistema de buscas para virar uma ferramenta que faz a ponte entre as duas maiores apostas do site: o Android, seu já estabelecido sistema operacional para smartphones, e o Google Plus, sua novíssima rede social. Com acordos fechados com três das quatro maiores gravadoras do mundo, o serviço apresenta uma novidade que ainda é inédita na maioria desses tipos de serviço: é possível compartilhar músicas inteiras com seus contatos, tanto via celular quanto pela rede social.

Tanto o anúncio oficial quanto o rumor à brasileira apontam para uma mesma direção: o consumo legal de música digital. Se há mais de dez anos era virtualmente impossível comprar músicas pela internet, quase 12 anos após o advento do Napster existem várias alternativas para ouvir e comprar música legalmente através da internet.

Isso já tem mudado e muito nossos hábitos e tende a mudá-los mais ainda. Não estamos apenas nos desprendendo da mídia física – o CD ou DVD – mas também da necessidade de estar em um lugar específico para ouvir o que quiser. Na semana passada também vimos o anúncio do novo iTunes Match (que permite que você ouça de qualquer lugar músicas que comprou via iTunes, não apenas no computador em que foi realizada a compra), extensão do iCloud, o último serviço da Apple apresentado pessoalmente por Steve Jobs. O próprio Facebook fechou uma parceria com o Spotify e, num estalo, também entrou nesse mercado de música. Por isso, se você ainda não escuta música digital, se prepare: o futuro será transmitido via streaming.

Link – 11 de abril de 2011

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Link – 7 de dezembro de 2009

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