A última edição do ano do Spotify Talks, ciclo de discussões que concebi ao lado do Spotify, acontece nesta quinta no CCSP, dentro da programação da Sim São Paulo. O tema da edição é Um Gênero Chamado Bahia e joga foco na produção musical atual do estado baiano, com as participações de Baco Exu do Blues, Larissa Luz e Giovani Cidreira e mediação feita pelo jornalista Luciano Matos, idealizador e produtor do programa Radioca e do festival de mesmo nome. O evento acontece no jardim suspenso do CCSP a partir das 13h e é gratuito para o público. A apresentação da discussão é minha. Eis a sinopse da discussão:
A música produzida na Bahia sempre foi fundamental em todos momentos de nossa história. Samba, bossa nova, tropicália, axé e até o rock nacional tiveram dedo de baianos – e muitas vezes as duas mãos. Nos últimos anos, um novo cenário de artistas, produtores e festivais vem ganhando força. Ofuscado por muito tempo pela indústria do axé, finalmente, esse universo fértil e criativo ganha atenção fora do estado. Diversos nomes mostram que novamente a Bahia tem algo novo e forte a dizer. Mais uma vez, a música baiana aparece tendo a diversidade e o diálogo como marcas. pop, samba reggae, mpb, rock, eletrônica, reggae, funk, dub, pagode, afro se frequentando e misturando. A tradição sendo visitada, mas não como algo intocável e imutável, muito menos apenas como uma revisita. Um olhar para o passado, mas apontando para o futuro. Espontaneamente, nos guetos, nas ruas e nos palcos. Os ritmos afros assumidos sem pudor, jazz com toques afros, rap com candomblé, rock com atabaques, eletrônica com samba reggae, orquestra com quebradeira, tudo junto de forma natural e autêntica. Samba de roda virando pagode e avançando ainda mais com trap, beats e sintetizadores. Uma Bahia meio misteriosa, meio sedutora, sempre cantada, mas pouco compreendida, que andava carregada de estereótipos e se mostra novamente viva, criativa e ativa. Um estado ainda muito pobre e muito desigual. Negro por essência, mas totalmente aberto e receptivo. Marcado por festas populares, pelo sincretismo, mas historicamente vanguardista. É um pouco dessa Bahia que artistas como BaianaSystem, Orquestra Rumpilezz, OQuadro, ÀttooxxÁ, Luedji Luna, Lívia Nery, IFÁ, Africania, Josyara, Opanijé, Maglore, Vivendo do Ócio e também Baco Exu do Blues, Larissa Luz e Giovani Cidreira, que participam deste último Spotify Talks do ano, que terá a mediação feita por Luciano Matos, do festival baiano Radioca.
Como sempre, apresento o painel, que faz parte da série de debates que concebi junto ao Spotify desde o ano passado.
Emmily Barreto, do Far From Alaska, Alexandre Pires e Alok compartilharam suas experiências de sucesso para além das fronteiras do Brasil na edição mais recente do Spotify Talks, ciclo de debates sobre o universo da música que concebi ao lado do maior player de streaming do mundo (formato de discussão que já está sendo adotado por outros Spotifys pelo mundo). Dá para assistir à íntegra do papo, que aconteceu no estúdio da Trama e teve a mediação feita pelo empresário Marcos Passarini, na página do Facebook do Update or Die.
A quinta edição do Spotify Talks, o ciclo de debates sobre música que concebi com o maior player de streaming do mundo, acontece nesta terça-feira e fala sobre artistas brasileiros que tentam expandir as fronteiras nacionais com seus trabalhos, reunindo o sambista Alexandre Pires, a roqueira Emmily Barreto (vocalista do Far from Alaska) e o DJ Alok. A discussão chamada A Exportação da Música Nacional terá sua mediação feita pelo empresário Marcos Passarini a partir das 20h e será transmitida pela página do Facebook do Update or Die (confira mais informações aqui).
Foi ótimo o papo sobre as diferenças e semelhanças entre a rua e a internet e como ambas influenciam de forma complementar padrões de comportamento neste novo século. A conversa teve a mediação da querida Renata Simões e reuniu um trio sensacional: Mano Brown, Tássia Reis e Kondzilla.
E o próximo Spotify Talks, nem te digo…
Reiniciamos os trabalhos da série Spotify Talks, ciclos de debates sobre música que concebi com o maior player de streaming do mundo, e começamos 2017 quente – o papo “Rua e Rede” mistura internet e vida offline traçando paralelos entre a ascensão da música digital e das redes sociais no Brasil com a expansão da chamada música de rua. Para isso convidamos um time de peso: o próprio Mano Brown, a sagaz Tássia Reis e o senhor Kondzilla participam da conversa que terá mediação da querida Renata Simões. O papo começa a partir das 20h desta terça-feira e será transmitido através da página do Facebook do Update or Die (confira mais informações aqui).
Mais uma edição incrível do Spotify Talks, sobre o papel da mulher na música brasileira, que eu apenas fiz a curadoria e deixei a mediação na mão da querida Kátia Lessa, que segurou bonito a discussão. Tivemos um contratempo em relação à presença da Ludmilla, que teve um problema de saúde e não pode vir, e foi substituída pela ótima Iza, que conheci no dia do evento. Ela, Negra Li e Daniela Mercury deram uma aula sobre postura feminina, conforme contou o Guga no Update or Die e você pode conferir na íntegra abaixo.
A terceira edição do Spotify Talks, série de debates sobre música que sou curador, acontece nesta terça-feira (com transmissão ao vivo através da página do Facebook do Update or Die) e desta vez vamos falar do poder feminino na música, reunindo três mulheres incríveis: Daniela Mercury, Negra Li e Ludmilla. A mediação também muda de gênero pois homem é coadjuvante nesta história e cedo meu lugar à querida Kátia Lessa. Vai ser demais.
Conversei com Joana Mazzucchelli, Thiago Pethit, Filipe Cartaxo e Anna Turra sobre a importância do visual na música pop em mais uma edição do Spotify Talks, série de encontros que o Spotify me chamou para idealizar, curar e apresentar neste fim de 2016. Foi a primeira vez que o encontro foi transmitido ao vivo (você pode assistir à íntegra no final deste post) e mais uma vez teve cobertura do Update or Die, que entrevistou os convidados antes do debate sobre o tema em questão:
Joana Mazzucchelli
https://www.youtube.com/watch?v=3pCrAP1CoUg
Anna Turra
https://www.youtube.com/watch?v=cQaZ5gZDeBI
Thiago Pethit
https://www.youtube.com/watch?v=iGT4FX05NUw
Filipe Cartaxo
https://www.youtube.com/watch?v=c25cx6SyOMs
Acontece nesta terça-feira a segunda edição do Spotify Talks, a série de debates que idealizei, faço a curadoria e apresento junto ao Spotify desde o mês passado. O foco da conversa agora é em direção de arte e reunimos quatro grandes nomes da cena atual brasileira para falar da importância da imagem na carreira do artista hoje. A discussão conta com a presença de Thiago Pethit, Filipe Cartaxo (que cuida do visual do BaianaSystem), Joana Mazzucchelli (que dirigiu grande parte dos Acústicos da MTV brasileira) e Anna Turra (responsável pelos palcos de Elza Soares, Arnaldo Antunes, entre outros) e esta edição será transmitida online a partir das 20h. Siga a página do Trabalho Sujo no Facebook que eu compartilho o link da transmissão, que será feita pelo Update or Die.
O primeiro Spotify Talks, série de encontros e conversas sobre música que inventei de fazer com o pessoal do Spotify, aconteceu nesta terça-feira e reuniu alguns dos principais nomes da atual música brasileira. Aproveitei a reunião de Mahmundi, Lucas Santtana, Céu e Emicida para conversar sobre o início de suas carreiras, que começou neste momento estranho da indústria fonográfica, em que o modus operandi convencional – o que chamamos de mainstream – desmorou, implodindo em nichos cada vez mais populosos, em que cada artista pode experimentar tanto na composição e gravação de seus trabalhos, quanto em sua apresentação e divulgação. A íntegra da conversa deve pintar em algum dia desses por aqui, mas o pessoal do Update or Die acompanhou o debate e escreveu sobre o encontro, além de fazer estes vídeos abaixo com os participantes sobre o que é o mainstream neste início de século.
Fala Céu:
Emicida:
Emicida
Lucas:
Santtana
Mahmundi:
O próximo Spotify Tracks acontece no mês que vem e assim que tivermos fechada a programação eu anuncio aqui.