E o incansável casal Sounds Like Us me chamou para comemorar o aniversário do mestre Fabio Massari e me pediu para escrever um dos 60 depoimentos de pessoas que vivem a música independente brasileira em homenagem ao imortal professor dos bons sons, reunindo relatos deliciosos de músicos, jornalistas, produtores, agitadores culturais, fãs, editores, blogueiros, colegas de MTV e dezenas de outros famosos e conhecidos que ajudam a manter o underground brasileiro funcionando, todos contando suas experiências com o compadre e falando de músicas, discos e bandas que conheceram por causa dele. Leia lá no Sounds Like Us.
Na edição da vez do meu programa sobre jornalismo, convido o casal Amanda Mont’Alvão e Vinicius Castro para contar a história do site Sounds Like Us bem quando eles comemoram aniversário. É a deixa para falar de um site escrito a quatro mãos e baseado em um jornalismo que cobre música de forma afetiva, inspirado mais pelas referências e memórias de seus autores do que por ganchos propriamente noticiosos. Conversei com os dois sobre a origem do site, como ele funciona como uma comunidade e sobre os planos futuros – além de dar uma cutucada pra que um deles possa acontecer e logo. A festa de aniversário acontece no Fffront, com direito a karaokê ao vivo de rock dos anos 90 com a banda Twinpines. O Fffront fica na rua Purpurina, 199, na Vila Madalena, e a festa acontece no dia 1° de julho de 2023 a partir das 19h, mais informações aqui).
Tá sendo bonito acompanhar os textos que estão saindo a partir do Rastilho de Kiko Dinucci, uma prova que tanto o jornalismo quanto a crítica musical brasileiros vão bem, embora tudo esteja espalhado, dificultando o contato com o público. Não seja por isso, vale a pena ler a crítica que o Vina e a Amanda fizeram do show no Sounds Like Us, a crítica e a entrevista que o Ramiro fez pro Radiola Urbana, o texto que o Lucas fez para a Ilustríssima (bem como a entrevista que fez com Kiko pra Rádio Batuta), bem como a entrevista e a crítica que GG fez em seu Volume Morto, a entrevista que Amadeu Zoe fez com Kiko no seu Aqui e Agora, a ótima crítica que o Fred fez no Objeto Sim Objeto Não. Minha contribuição pra esse rol está na entrevista que fiz pra Trip – que foi editada até encolher em um quarto seu tamanho (um dia publico a íntegra).
O clássico do Cure Disintegration completa 30 anos e o site Sounds Like Us me chamou – além de uma galera – para falar sobre a importância do disco – confere lá.
É com a maior satisfação que anuncio a vinda de Lee Ranaldo ao Brasil para um bate-papo e um show acústico no Centro Cultural São Paulo, no próximo dia 12, na Sala Jardel Filho. Pela segunda vez no Brasil neste ano, o ex-guitarrista do Sonic Youth vem sozinho prestigiar o lançamento de seu primeiro livro em português: JRNLS80s, lançado pela novíssima editora Terreno Estranho, e que reúne os diários que Lee escrevia na década que forjou a reputação de seu antigo grupo, um prefácio escrito por Amanda Mont’Alvão e Vinicius Castro (do ótimo site Sounds Like Us), um texto do reverendo Fábio Massari sobre o show do grupo que ele viu em Londres em 1987 e uma introdução escrita pelo próprio Lee para a edição brasileira. O livro já está em pré-venda, bem como os ingressos para o show e você encontra mais informações neste link.