O ilustrador e animador francês Yohan Hervo comemorou os 25 anos dos Simpsons recriando sua emblemática abertura com uma psicodelia bem peculiar…
Duas entrevistas relacionaram Michael Jackson a duas das maiores franquias de entretenimento da cultura pop, quando foi revelado que George Lucas impediu que ele fizesse o papel de Jar Jar Binks no Episódio I e que ele não escreveu a letra de “Do the Bartman”, ao contrário dos boatos contados por Matt Groening. Falei mais sobre isso no meu blog no UOL.
Uma das novidades da nova temporada dos Simpsons é que o Sideshow Bob finalmente vai conseguir chegar às vias de fato e satisfazer seu sonho. Falei sobre isso lá no meu blog no UOL.
Imagine se alguém resolve misturar a história de Akira com os personagens dos Simpsons? Esse projeto existe desde 2013, chama-se Bartkira e andou muito mais do que você pode imaginar. Escrevi sobre ele lá pro meu blog do UOL: Bart Simpson + Akira = Bartkira!
A cultura digital é prima da escola da recombinação. São milhares de pessoas se conectando umas às outras e usando ferramentas para criar e editar – por isso é inevitável que a aura do remix e do mashup paire sobre a produção cultural online atual. Seja música, vídeo, design, performance, texto, foto, ilustração – tudo pode ser recombinado e reinventado. Especialmente se estivermos falando de ícones perenes em nosso imaginário coletivo. A mitologia do século 20, que também chamamos de cultura pop, é um extenso acervo de ícones que são remisturados o tempo todo por grupos de usuários da internet espalhados pelo planeta.
Às vezes, uma simples ideia, jogada a esmo, pode disparar uma torrente de criatividade. Foi a sacada que o ilustrador norte-americano James Harvey teve ao ver, no início de 2013, um quadrinho feito pelo amigo de internet Ryan Murphy, batizado de “O despertar de Bartkira“:
Sim, nesses garranchos coloridos estava a semente de uma ideia simples e genial: recontar a saga de Akira, de Katsuhiro Otomo, um dos animes e mangás mais clássicos de todos os tempos, com personagens da cidade amarela dos Simpsons de Matt Groening.
O post acertou Harvey como uma ideia mirabolante: que aquela história precisava ser contada na íntegra. Começou imaginar o elenco: Bart é Kaneda, Milhouse é Tetsuo e Ralph Wiggum é Akira. Logo ele estaria criando outras analogias entre os dois clássicos da cultura pop do final do século passado:
Foi quando ele teve a brilhante ideia de usar a internet para convocar colaboradores do mundo todo para um projeto ousado: recriar todo o mangá Akira página a página. Em pouco tempo ele estava comemorando o resultado da convocação com centenas de voluntários.
E não parou por aí. O projeto ganhou corpo e despertou interesse, dando origens a três exposições: uma nos EUA, outra na Inglaterra e a terceira no Japão.
À medida em que ele foi sendo realizado, foi sendo colocado para ser lido no site Bartkira. No momento, eles estão no terceiro volume do mangá e dá pra ter uma ideia do nível do trabalho comparando, por exemplo, as quatro opções de capa para o próximo volume:
E agora eles vão imprimir a história, primeiro para os próprios colaboradores e depois, se rolar, pra vender:
E agora tem uma outra turma querendo recriar o trailer! No tumblr Bartkira – The Animated Trailer, eles já estão colocando os estudos de personagens:
…e até uns gifs!
Não é demais? E tem gente que prefere viveria ter vivido em outra época… Eu acho que isso é só o começo de uma renascença cultural de uma proporção que não dá pra imaginar.
O episódio mais recente dos Simpsons, que teve a participação de Pharrell, confirmou o que muitos já suspeitavam: ninguém mais aguenta ouvir “Happy”!
A idéia é óbvia e é impressionante que alguém ainda não tivesse feito a abertura dos Simpsons como se fosse um jogo de Super Nintendo:
A animação foi feita pelos norte-americanos Paul Robertson e Ivan Dixon.
E o 25° episódio da Treehouse of Horror dos Simpsons teve uma homenagem daquelas a Stanley Kubrick. O blog Vulture descolou um trecho:
E ainda tem quem diga que os Simpsons pioraram com o tempo… Francamente…