Como chegar ao público

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No fim do ano passado, fiz a mediação de quatro mesas do SIM São Paulo, a Semana Internacional de Música produzida pela Fabiana Batistela. Numa das mesas, conversei com a Piky, a Nath, a Larissa e a Fran sobre a mudança que a internet causou no trabalho de assessoria de imprensa e a mesa foi comentada pela Mônica Herculano no site Cultura e Mercado:

“Houve um tempo em que os cadernos de cultura pautavam as grandes gravadoras”, lembrou o jornalista Alexandre Matias na abertura da mesa sobre comunicação no mercado da música, durante a Semana Internacional de Música de São Paulo, em dezembro passado. Hoje em dia, quando grandes gravadoras já não são mais tão importantes, e com o declínio da mídia impressa, isso mudou. No entanto, ainda é importante.

Para Francine Ramos, produtora e assessora de imprensa, o artista quer reconhecimento do público, mas também da crítica. “Mesmo com as redes sociais cheias, ele quer um aval do especialista”, afirmou no debate. Além disso, a maioria dos contratantes quer o aval de um grande veículo. “Isso faz crescer os olhos dele, embora ser capa de uma Ilustrada já não garanta mais casa cheia.”

A jornalista e também assessora de imprensa Nathalia Birkholz lembrou que o mailing da agência Inker – que trabalha com diversos artistas independentes e festivais nacionais e internacionais – mudou nos últimos quatro anos. Incluiu agências de conteúdo e de publicidade, por exemplo. “Hoje não basta mais falar apenas com a imprensa, tem que falar com o cara que forma opinião no meio musical, os blogs especializados e, especialmente, as agências de conteúdo”, afirmou.

Daí que a divulgação de um novo trabalho vira um trabalho de formiguinha. “Sair em um blog muitas vezes abre para outro. Aí isso vai crescendo e às vezes chega no grande”, disse Francine. Mas para chegar no grande, é preciso haver planejamento. “Criar uma banda com um conceito, formar o trabalho, é muito importante pra conseguir o sucesso. Tem um trabalho de base a ser feito”, lembrou Matias.

Leia a íntegra do texto da Mônica no Cultura e Mercado.

A tarde toda no Sim São Paulo

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Comecei ontem minha participação no Sim São Paulo com a palestra inaugural do evento (O Ecossistema da Música no Século 21) e sigo a tarde inteira dessa sexta-feira no Centro de Sâo Paulo, desta vez puxando outras discussões como mediador. As duas primeiras rodadas acontecem no Cine Olido: numa delas, às 14h, falo sobre jornalismo empreendedor ao lado da Bianca Freitas (do Club NME Brasil) e do Marcelo Costa (do Scream & Yell); na seguinte, às 15h30, converso sobre assessoria de imprensa e mídias sociais com Cassio Politi (da Tracto Content), Francine Ramos e Natalia Birkholz (da Inker), Larissa Marques (da Lema) e Piky Candeias (da Batucada). Depois, a partir das 17h é na Praça das Artes, quando converso sobre rádios com Patrick Torquato (Rádio Frei Caneca FM), Ricardo Rodrigues (do Festival Contato) e Roberto Maia (da 89 FM), e, finalmente, termino o dia a partir das 19h, batendo um papo com o China, a Irina Bertolucci (do Garotas Suecas), Karina Buhr, Thiago Pethit e Tim Bernardes (d’O Terno), para falar do ponto de vista do artista sobre essa história toda. Para saber mais informações sobre o Sim São Paulo, basta entrar no site do evento.

O Ecossistema da Música no Século 21

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Hoje tem início a Semana Internacional de Música São Paulo e começo minha participação no evento ao fazer a palestra de abertura, chamada de O Ecossistema da Música no Século 21, levo um pouco do que discuti no curso que coordenei no Espaço Cult e amplio a discussão para traçar um cenário das transformações que estamos vivendo hoje. Minha apresentação começa às 11h e acontece na Sala Concerto da Praça das Artes, no Centro, e amanhã continuo participando como mediador de quatro mesas. Confira a programação completa do Sim São Paulo no site do evento.