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Apareceu do nada. Ontem à noite o Portishead foi ao programa do Zane Lowe na BBC e tirou da cartola essa improvável “Chase the Tear”, disponibilizada para download hoje de manhã no site da Anistia Internacional, que está vendendo o MP3 para arrecadar fundos. A nova canção é improvável por manter o mesmo clima de exploração de texturas do disco anterior, o cabeçudo Third, mas aproxima-se da melodia e do drama teatral característico do grupo de Bristol – e, mais do que isso, apontar para um possível quarto disco do grupo, para o ano que vem. E o flerte com o pop, quase ausente no hermetismo do último disco (“The Rip” era a exceção), fica evidente quando o instrumental ecoa, quase literalmente, a fase mais clássica do Cure. Fora que, em cima da hora, embaralhou a lista das melhores músicas do ano. Ao menos a minha. Afinal, 2009 só termina dia 31…


Portishead – “Chase the Tear

Essa é pra turma do barulho:

Craig Leonard’s “Sun Ra to Sunn O))) – A Blasted History of Noise” is an hour-long audio performance presenting over 100 significant noise albums from 1965 to the present. Leonard will masterfully create a flow of 30-second samples from alternating records continuously intersecting across two turntables, working his way chronologically through albums such as Sun Ra’s “The Magic City” (1965) to Dave Phillips “They Live” (2009). This idiosyncratic compilation and presentation of noise benchmarks is culled from the artist’s own collection, set at an upper limit of 100 that is daunting but by no means exhaustive. The general criterion is that the records explore sound experimentation, and specifically noise: dissonance, volume, distortion, unpredictability and chaos.


Jupiter Maçã – “Cerebral Sex”


Why? – “These Hands” / “January Twenty Something”


Juliana Kehl – “Ele não sabe sambar”


Yeasayer – “Ambling Alp”


Phantogram – “Mouthful of Diamonds”

Falei que ia martelar esse tema um tanto… E se liga que durante a quinta vou sortear uns ingressos pra festa.

Precisa mais?

Semana passada o Walkmen tocou no Rio, vocês viram?

Essa música é muito boa…

O Bruno foi lá conferir – e amanhã é aqui em São Paulo, quem vai?

Vou martelar direto e você vai ver que é por um bom motivo: quinta-feira tem feshteenha no Alley, GB long set, só com os hits de 2000 pra cá. Não pense em perder – vai ser histórico.

E vocês viram que o lugar do show paulistano do Whitest Boy Alive já foi definido, né? O show rola no domingo dia 13, no Studio SP – e o problema é o preço: cem pilas.

Pois é, o cara é a atração principal da décima edição do Indie Hip Hop, que começou em 1999 com o nome de Du Loco, edição que trouxe o Bambaataa para chacoalhar o Brasil. De lá para cá, o festival já trouxe nomes como De La Soul, Jurassic 5, Talib Kweli, Lyrics Born, Blackalicious, entre outros medalhões do rap norte-americano atual, além de, claro, servir de palco para toda a geração pós-Racionais do hip hop brasileiro. Aumentando o próprio padrão a cada ano que se passa, o festival idealizado por Rodrigo Brandão (que fala mais sobre a iniciativa nessa entrevista que deu ao site Per Raps, no ano passado) agora chama ninguém menos que Mos Def, um dos maiores nomes do gênero atualmente. Mas diz que tem que correr, porque parece que os ingressos tão acabando – se é que já não acabaram…