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Show

tinha levantado essa lebre mas não podia me aprofundar no assunto porque tava diretamente envolvido com ele. É que nesta quarta-feira foi oficializada a programação do 15º Cultura Inglesa Festival, o primeiro a ter uma abordagem mais pop, inagurando áreas de shows, casas noturnas, cinema e literatura. Para cada uma dessas áreas chamaram alguém para a curadoria, e eu cuidei da programação dos shows que vão rolar dia 29 do mês que vem, de graça, no Parque da Independência. Além do Gang of Four, também chamei os Blood Red Shoes e o Miles Kane para tocar no festival, que ainda vai ter os Mockers (o Cidadão Instigado sem Fernando Catatau) tocando Beatles e o Cachorro Grande tocando Who, além de três bandas que venceram o festival interno da escola de inglês, que vao abrir os shows, pela tarde.

Não estou sozinho: além de mim, o Lucio tomou conta da área de casas noturnas (e escalou o Alan McGee e o Glenn Matlock pra discotecar), a Flávia que também é lá do Estadão selecionou os filmes da mostra de cinema (que incluem uma retrospectiva Monty Python!) e o Rogério cuidou da área de literatura (que tem uma mostra de ficção científica e um debate com o Causo). Maiores informações no site do evento.

Morreu segunda, de câncer 🙁

Porque esse frio aí… Nada a ver.

O Granato me mandou o vídeo em que ele acompanhou a cantora na turnê que ela fez pelos EUA no ano passado.

Vamo acordar?

Mulatu inzoneiro

E por falar em shows que assisti, filmei e não tive tempo de comentar aqui, seguem dois registros da apresentação do Mulatu Astatke em São Paulo. No vídeo de cima (“Yekermo Sew”) até consegui manter um mínimo enquadramento, já o de baixo (da clássica ) vale mais pelo registro do áudio – que conta com a participação do rapper Talib Kweli – do que pelo do vídeo (praticamente inexistente). E que showzão foi esse, viu…

O título do post eu surrupiei do Ramiro.

Eis São Paulo em 2011. O Marginals é aquela banda que eu filmei outro dia. O Criolo é o nome da vez, disco produzido pelo Ganja (e pelo próprio Cabral do Marginals) na agulha da unanimidade. E a Lurdez só melhora… A dica é do Ronaldo.


“Meu Mundo Numa Quadra” / “Ziriguidum”


“Corrente de Água Doce” / “Mais Tarde”

Esqueci de postar aqui os vídeos que fiz do show que ela fez em fevereiro deste ano, ali na choperia do Sesc Pompéia. É impressionante ver como Lurdez conseguiu crescer – e bem – ao assumir uma inesperada carreira solo. Seu disco do ano passado é um dos grandes lançamentos do Brasil e no show que filmei deu para perceber que ela está cada vez mais à vontade com a personalidade livre, explorando tanto seu lado marrento quanto uma bem-vinda doçura e delicadeza feminina que, mesmo quando agressiva, não tinha tanto espaço no Mamelo Soundsystem. Enquanto isso, Brandão brinca de jazz com o Maurício Takara, o que me deixa bastante curioso em relação a um próximo disco do Mamelo. Serious shit.

No mesmo show que o da Lulina, assisti à apresentação dos soteropolitanos do Baiana System, uma banda prontinha, cozida na medida, mas cuja sonoridade já foi assimilada há uns cinco anos – pertencem ao mesmo universo de groove que os Seletores de Freqüência, o Instituto e a Nação Zumbi, trazendo um elemento crucial para sua personalidade musica: a guitarra baiana. Mas é questão de tempo para que descubrram um diferencial que afete todo a sonoridade do grupo, que não seja personalizado em um instrumento só. Mas isso também é questão de tempo e o grau de maturidade do grupo no palco prova que, em pouco tempo, sua assinatura musical poderá independer de um determinado timbre.


“Oxe Como Era Doce”


“Systema Fobica (Ubaranamaralina)”