Show


Céu – “Bubuia”


Antony and the Johnsons – “Crazy in Love”


Cidadão Instigado – “O Nada”


The Horrors – “Mirror’s Image”


Juan Maclean – “Happy House”

Esqueci de colocar aqui os vídeos que eu fiz no show que as duas bandas fizeram aqui em São Paulo no mês passado. Do Wandula, só consegui filmar uma (e essas meninas só conversam no comecinho do vídeo, depois elas param):


Wandula – “Borges”

A banda curitibana parece que vai dar um tempo porque um dos integrantes (ou mais de um) vai cuidar do lado não-banda de sua vida e a banda entra em suspensão criogênica por um ano ou mais. Depois deles teve o show do Burro Morto, da Paraíba, um filhote de Hurtmold, Nação Zumbi e Instituto, um Mombojó menos MPB e uma das melhores bandas novas no Brasil hoje, se liga:


Burro Morto – “Nicksy Groove”


Burro Morto – “Cabaret”


Burro Morto – “Colomentality (Colonial Mentality)” (do Fela Kuti)

Olha que fera o grupo matogrossense no Música de Bolso.

Puta banda.

Escapuli pra ir no show dos Amigos Invisibles. Coisa fina:


“Sexy” e “Amor”


“Everybody Everybody”, “Mentiras” e “Diablo”


“All Day Today” e “Ponerte en Cuatro”


“Que Rico”

Alguém se dispõe a trazer os caras pro Brasil? Eles são da Venezuela, afinal de contas… E certamente lotam um Sesc Pompéia por uns três dias, só no boca a boca.


Passion Pit – “Sleepyhead”


Wado – “Fortalece Aí”


Yo La Tengo – “Periodically Double Or Triple”


Phoenix – “Lisztomania”


Marcelo Jeneci – “Show de Estrelas”

Outra dica do Mutlei, desta vez sobre duas homenagens inusitadas aos Beastie Boys que aconteceram no festival All Points West, que rolou no fim de semana passado, em Nova Jérsei, nos EUA. Os Beasties estavam escalados para tocar no festival, mas devido ao recém descoberto tumor de Adam Yauch, o trio suspendeu suas atividades por enquanto. A ausência da banda rendeu duas homenagens durante o evento. A primeira delas veio do Jay-Z, que encerrou a primeira noite do festival (que ainda contou com Yeah Yeah Yeahs, Fleet Foxes, MSTRKRFT, Vampire Weekend, National, Q-Tip e Pharcyde). Z entrou com “No Sleep Till Brooklin”.

Mas bizarro foi ouvir “Fight for Your Right (to Party)” no pianinho Ron Howard do Chris Martin, do Coldplay (que encerrou a terceira noite do festival, que ainda teve Echo & the Bunnymen, MGMT, We Are Scientists, Mogwai, Black Keys e Lykke Li):

Ih, caceta (literalmente)… Depois do pau da Fergie, se liga nessa cruzada de pernas logo lá pelos 1:10 desse vídeo:

Dica do Mario.

O melhor festival brasileiro vai virar um fim de semana no parque

A notícia surgiu nesta quinta-feira e foi recebida com cara feia pela maioria das pessoas a quem perguntei a opinião sobre o assunto. Mas, não sei não, viu: acho que a ida do Terra para o Playcenter pode ter sido mais um acerto de um festival cuja curta história já conta com bons pontos a favor.

Primeiro o fato de sua linha editorial ter um corte definido e específico (é um festival indie, no fim das contas), mas que não necessariamente é restrito, que permitiu que suas duas primeiras edições tivessem elencos bem diversos: a primeira contou com com Lily Allen, Devo, Datarock, Cansei de Ser Sexy e Rapture, enquanto a segunda teve Offspring, Animal Collective, Jesus & Mary Chain, Spoon, Kaiser Chiefs e Breeders.

Outra bola dentro do festival foi a pontualidade entre os horários das atrações, matando todo um histórico de descaso com o público já tradicional em eventos brasileiros desta natureza. E além das instalações funcionando perfeitamente, o Terra ainda tira a onda de cobrar o preço de um único ingresso – barato para os padrões paulistanos – para assistir todas as bandas que o festival trouxe. E aí mais um ponto positivo – ele dura apenas uma noite. Junte isso ao fato do evento ter transmissão ao vivo via internet e eis aí todos os motivos do Terra ser o melhor festival brasileiro hoje.

O Playcenter está longe de ser um lugar perfeito, mas me diga onde é esse lugar, aqui em São Paulo – o Motomix do ano passado (de graça) funcionou melhor no Ibirapuera do que o falecido Tim Festival. O parque – lógico – vive a má fase da inevitável decadência após seus dias de Disneylândia brasileira, que deu origem a problemas de segurança (relatos de assaltos ou arrastões pela região desde o início da década deram uma má fama especial ao lugar), mas lembre-se que o Terra em edições anteriores aconteceu quase em Interlagos, enquanto o Playcenter é quase no centro da cidade, em comparação (fora que inclusive facilita a vinda de caravanas de ônibus de outras cidades, uma vez que o Playcenter é na Marginal Tietê).

A Vila dos Galpões, onde o festival aconteceu, tinha que ser erguida do zero com a exceção dos tais galpões que a batizam, ao passo que o Playcenter já conta com estrutura própria. É evidente que a produção do festival sabe dos pontos negativos do velho parque (que irá funcionar durante o festival, veja só). Se ela tomar as medidas básicas para tornar a noite agradável, poderá transformar o festival em mais uma etapa na transformação da Barra Funda, que está deixando de ser um bairro de galpões abandonados para se tornar um dos principais bairros da São Paulo do século 21.

E, se alguém se importar, eis minhas dicas para o festival desse ano, levando em consideração que Green Day e Faith No More já estão fechados:

Palco Indie
Guizado
Momo
Fleet Foxes
Grizzly Bear
Passion Pit
Of Montreal
Sonic Youth
My Bloody Valentine

Palco Principal
Copacabana Club
Nancy
Black Keys
Hot Chip
Arctic Monkeys
Franz Ferdinand
Green Day
Faith No More

E o Beck segue com sua cruzada pessoal, dissecando desta vez “All Tomorrow’s Parties”.

Dub oral

Se liga nesse beatbox:

Incrível.