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Show

E esse mês, no Prata da Casa, eu selecionei o Max B.O., o Sambanzo, o Dorgas e a Dona Cila do Coco. Vambora? Terça já tem o Max B.O., com o Opalas de banda de apoio.

Foi bem bom o show da Banda de Joseph Tourton no Prata da Casa da semana passada… Sente os vídeos aí embaixo.

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E só você pode explicar porque não apertou o play no instante em que leu o título desse post.

Sigo com a minha curadoria do Prata da Casa, no Sesc Pompéia – e o show que encerra o primeiro mês de atividades é com os pernambucanos da Banda de Joseph Tourton. Abaixo segue o texto que escrevi sobre a banda para a programação:

A música instrumental brasileira vem se reinventando depois que uma geração inteira de bandas de rock descobriu que conseguiria se expressar sem necessariamente ter de usar palavras. Essa reivenção, consolidada a partir da virada do século, também acompanhou o momento da segunda fase do mangue beat, quando a cena criada por Chico Science e Fred 04 começou a pesar sobre as novas bandas. É deste cruzamento que surge a Banda de Joseph Tourton, que traz os ângulos não convencionais de bandas como Burro Morto, Hurtmold e Macaco Bong, mas temperados pelo filtro dub característico do Recife, o mesmo que os conecta ao Mombojó e ao produtor Buguinha, e pela presença de duas guitarras pesadas e de sopros lúdicos (flauta e escaleta entoam melodias sobre as ambiências propostas pelo quarteto), mesmo que o flerte instrumental ainda transite pelo jazz, krautrock, funk e, claro, música brasileira.

E na semana que vem, vamos assistir ao lançamento do primeiro disco do Max B.O.!

Vai um pouco de Michael Kiwanuka aí?

A turnê do disco do Radiohead do ano passado começou nessa segunda, em Miami, nos EUA, e além de tocar um setlist incrível, a banda ainda presenteou os fãs com três surpresas. A primeira vez que eles tocam o lado B “Meeting in the Aisle” (do EP Airbag / How Am I Driving?) ao vivo…

…e duas inéditas! “Cut a Hole”…

…e “Identikit”.

Olha o setlist…

“Bloom”
“The Daily Mail”
“Morning Mr. Magpie”
“Staircase”
“The National Anthem”
“Meeting In The Aisle”
“Kid A”
“The Gloaming”
“Codex”
“You And Whose Army?”
“Nude”
“Identikit”
“Lotus Flower”
“There There”
“Feral”
“Idioteque”
“Separator”

Bis 1
“Airbag”
“Bodysnatchers”
“Cut A Hole”
“Weird Fishes/Arpeggi”

Bis 2
“Give Up The Ghost”
“Reckoner”
“Karma Police”

Vi no Brasilioteque.

Preparado para ser sacudido pelos quadris? Então ponha os fones e, antes de apertar o play, sente o setlist:

“Psycho Killer”
“Cities”
“I Zimbra”
“Once In A Lifetime”
“Animals”
“Crosseyed And Painless”
“Life During Wartime”
“The Great Curve”

Agora pronto – aperte o play. E vá embora.

Update: O dono do vídeo original deletou o arquivo, mas consegui achar quase todo o show em arquivos soltos aí embaixo. FIcaram faltando “Animals”, “Life During Wartime” e o grande momento do show, “The Great Curve”. Se alguém achar, avisaê.

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Baloji no Brasil

Cruzei o Tejo no show do Marginals (ou foi na Arkestra?) e ele me falou que esse Baloji, MC do Congo, está vindo pro Brasil. Saca esse som…

Dias depois o Luna publicou uma entrevista com ele no Caderno 2, confirmando a vinda pro Brasi e definindo o tipo de música que ele faz…

“Toda a música que faço é baseada nessa ideia de que estar entre dois mundos não significa estar perdido. Eu tinha uma educação, um gosto e uma visão de europeu, mas ainda era um negro na Europa. Não dava pra fingir que não existia uma grande diferença. Quando volto ao Congo, também sou diferente por ter vivido na Europa. A maioria de nós tem problemas para voltar à África porque tentam agir como se não fossem.”

Baloji toca nas quatro noites do Festival Internacional de Francofonia, que rola no Sesc Pompéia, no final de março.

Como Picassos Falsos era foda…

Meia hora de Dylan acústico clássico. Cortesia da Babee.