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Show

Domenico na batera, Donatinho apavorando…

A Matador twittou nesta segunda o set que a radialista Maria T, da WPRB, havia postado em seu Soundcloud, com a íntegra do segundo show do Pavement, que aconteceu no Maxwell’s, em Hoboken, Nova Jérsey, no dia 12 de agosto de 1990. A gravadora também desenterrou a resenha que o fanzine Crush fez do mesmo show, que teve músicas como “Box Elder”, “Home”, “She Believes” e “Perfect Depth”, entre outras. Um senhor achado.

Quem diria…

Eis “Little Girl”, tocada no programa da Lauren Laverne, na BBC (veja o vídeo abaixo), é bem melhor que a outra música nova que a banda de Jason Pierce havia mostrado antes, “Hey Jane”.

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Quem vai trazê-los pro Brasil?

Eu adoro essa do 3 na Massa com a Pitty…

Só fui porque minha mulher havia comprado ingresso, mas lá pelo meio do show ela me olhou com uma cara de “vamos embora” que encontrou meu sorriso aliviado. Já tinha visto o Morrissey ao vivo no ano 2000 e não tinha achado nada demais – pelo contrário, a impressão que fiquei do show do ex-vocalista dos Smiths foi tão ruim que quando começou o auê sobre sua segunda vinda ao país, nem pensei em consultar o calendário para ver que dia o show cairia. Doze anos depois, restava-me exercitar expectativa – cogitei a possibilidade de curtir um show que, talvez por má vontade, cogitaria que fosse chato.

Mas há de ter muita boa vontade. O show foi tedioso e sem graça, a maior parte das músicas de sua carreira solo são chatíssimas e as músicas dos Smiths foram tocadas com preguiça. “There is a Light That Never Goes Out” – a deixa perfeita para ir embora (veja o vídeo abaixo) – parecia ser o momento “Yellow Submarine” do show de Ringo Starr no ano passado, caso Ringo tivesse algum remorso de um dia ter sido um beatle. Nem as brincadeiras com o público (“gracias?”, para com isso…) fizeram jus à reputação do ídolo dos anos 80. De que adianta alertar o público que o príncipe Harry está no Brasil querendo nosso dinheiro em um show em que os ingressos chegavam a 400 reais?

Além disso, o Espaço das Américas devia ser interditado para shows de médio porte para cima – aquele lugar insalubre só deveria funcionar para eventos de fim de ano de empresa ou festas de formatura. Pobre do público que vai assistir aos Los Hermanos ali.


Morrissey – “There Is A Light That Never Goes Out”

Fiz mais vídeos, se alguém tiver alguma curiosidade…

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Semana passada não pude assistir a todo o show do Max B.O. no Prata da Casa porque tinha de entrar cedaço no hospital no dia seguinte (nada grave, mas enfim), mas em momento algum tive dúvida de seu desempenho na noite. Conheço Max de outros carnavais e metade da graça de seu show está no fato de ele encarnar o proverbial “mestre de cerimônias” da genealogia hip hop – não é apenas um MC disparando rimas, mas um showman que domina o público com seu canto-fala. E mesmo que tenha transformado seu show em uma oportunidade de apresentar os amigos (Lívia Cruz cantou sozinha após o dueto com Max e a banda de apoio de todo o show, Os Opalas, tiveram duas músicas inteiras à disposição – eu achei bem fraco), não deixou a bola cair quando o microfone passava para sua mão, desfilando todas as músicas de seu primeiro disco de estréia, Ensaio, do ano passado. Fiz uns vídeos aí embaixo, saca só:

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Daquele show mágico que a Orquestra Imperial fez em cima do repertório do velho Serge, em 2009.


A foto veio daqui.

Eu até vou no show, mas tou sem um pingo de convicção…