O cantor e compositor maranhense Phill Veras apresenta-se neste domingo, a partir das 18h, na Sala Adoniran Barbosa, onde mostra seu disco mais recente, Alma – os ingressos já estão esgotados (mais informações aqui).
Duas bandas nova da cena de Belo Horizonte, Young Lights e Oceania, apresentam-se neste sábado, a partir das 19h (mais informações aqui).
Nos dois primeiros anos em que fiz a curadoria de música do Centro da Terra, o teatro no Sumaré surgiu e se consolidou como um ponto importante no mapa musical de São Paulo, reconhecido tanto pelos artistas como palco pronto para experimentações artísticas, estéticas e cênicas quanto pelo público como local de encontro intenso com uma faceta mais íntima do processo criativo.
Ocupando primeiro a segunda, em 2017, e depois a terça-feira, em 2018, como uma forma de reafirmar a importância da temporada e do acompanhamento contínuo de shows complementares, parto para o terceiro ano nesta curadoria buscando lapidar ainda mais o conceito de espetáculo, diferenciando-o de apresentações simplesmente musicais. O foco centrado no palco, sem distrações constantes como conversas alheias e celulares onipresentes, e a busca de um conceito para os shows tornam estes encontros ao vivo fins neles mesmos. Embora temporadas passadas tenham funcionado como rascunhos para projetos futuros, discos e novos shows de vários artistas, em 2019 pede para reforçar a importância do concerto como uma obra fechada e instantânea, que até pode ser registrada para a posteridade, mas que só pode ser vivida plenamente por quem esteve lá. Arte como testemunho, mais do que como consumo.
A temporada segue central: a sessão Segundamente mantém seu padrão de quatro datas para um artista criar uma nova obra contínua, mas a terça-feira começa a abrir espaços para espetáculos únicos, minitemporadas, shows pontuais e oportunidades que possam surgir. Também não iremos anunciar a programação com um semestre de antecedência, anunciando no mês anterior quais serão as atrações do mês seguinte. Tudo isso para instigar artistas a não se guiar apenas pelo mercado ou pelo pop, explorando novas possibilidades e buscando inspiração em lugares inusitados e acolhedores, que podem também causar estranheza e desconforto. Assim será o terceiro ano de música contínua no Centro da Terra, cuja programação começa a partir de fevereiro.
O grupo de hardcore paulistano Dance of Days apresenta-se em versão acústica nesta quinta-feira, a partir das 21h, no Centro Cultural São Paulo (mais informações aqui).
A programação de fevereiro no Centro Cultural São Paulo está quente! Dá uma sacada:
2, às 19h – Young Lights + Oceania, duas bandas indies da nova cena mineira
3, às 18h – Phill Veras, lançando seu disco Alma
7, às 21h – Saulo Duarte, lançando seu disco Avante Delírio
9, às 19h – Hurtmold com o músico Panda Gianfratti e abertura de Philip Somervell
10, às 18h – Magnolia Orquestra, com Bruno Morais e Tika, cantando músicas dos anos 40 e 50
14, às 21h – Síntese e Lucio Maia, juntos no mesmo show
16, às 19h – Maurício Pereira, lançando seu disco Outono no Sudeste
17, às 18h – Mãeana, direto do Rio de Janeiro
21, às 21h – Ava Rocha, lança seu disco Trança com a participação de Tulipa e Gustavo Ruiz
23, às 19h – Karnak apresenta a ópera-rock Nicodemus
24, às 18h – Forgotten Boys, fazendo uma retrospectiva em sua carreira
28, às 21h – Holger e Raça, bandas paulistanas com novos trabalhos
Mais informações lá no site do Centro Cultural São Paulo
Não é novidade que vivemos uma época ímpar na produção musical brasileira: milhares de artistas autorais vivem da própria música, o público já se habituou a frequentar shows e a acompanhar estes nomes e mesmo numa crise política e econômica sem precedentes na história do Brasil, o cenário continua florescendo e abrindo-se para novos nomes. A conexão internacional, no entanto, precisa de um empurrãozinho, mesmo que empresários, agentes e produtores já entendam melhor o contexto em que se situam seus artistas no século 21. Essa é a função do evento Brasil Music Summit, que acontece de 6 a 9 de fevereiro, na Unibes Cultural, em São Paulo, uma realização do escritório Brasil, Música & Artes em parceria com a produtora Urban Jungle e a agência Inputsom Arte Sonora.
O evento reúne profissionais internacionais principalmente da área de shows e sincronização musical em filmes, comerciais e videogames, principais pontes do nosso mercado com o estrangeiro e a realização de shows de artistas de diferentes vertentes para apresentá-los a estes mesmos profissionais. Além das palestras, debates e workshops (confira a programação completa no site do evento), ainda há shows, tanto para credenciados no evento (de artistas como Mestrinho, Tuyo, Maria Beraldo, Josyara e Barbatuques, entre outros), quanto gratuitos para o público, na área externa da Unibes. Os shows gratuitos acontecem no sábado e domingo e reúnem Karol Conká, Xênia França, Rakta, Boogarins, Céu, Drik Barbosa, Autoramas, Luedji Luna, Teto Preto, Black Mantra, Tássia Reis e Felix Robatto.
O critério de escolha dos artistas levou em conta não apenas o lado artístico quanto o profissional: “Fizemos a seleção contemplando duas situações: artistas e bandas com vocação para exportação e com trajetórias mais maduras e por meio de um chamamento via site da BM&A, em que os artistas enviavam suas propostas de showcases”, explica Leandro Ribeiro da Silva, diretor geral do Brasil Music Summit e gerente de projetos da BM&A. “Dez artistas foram então selecionados pelos diretores de programação, André Bourgeois, CEO da Urban Jungle, e Mario Di Poi, diretor-executivo da Inputsom Arte Sonora – Céu, Karol Conká, Boogarins, Quarteto do Choro, Mestrinho e Nicolas Krassik são alguns desses nomes. Das setenta propostas que recebemos por meio de inscrição, convidamos três dos convidados internacionais – Pete Kelly, Head of Music na BT Sport, do Reino Unido, Geoff Siegel, CEO da Fundamental Music, dos EUA, e Jérôme Gaboriau, programador do Les Escales Festival, da França – para avaliar conosco o material de cada inscrito levando em conta a potencialidade e diversidade da música brasileira. Chegamos então aos outros dez artistas que completam a programação final desta segunda edição do Brasil Music Summit.”
Confira a programação dos shows abaixo:
6 de fevereiro
12h30 – Barbatuques *
14h40 – HÖRÖYÁ *
17h10 – Josyara *
19h50 – Beto Villares *
7 de fevereiro
12h – Filó Machado *
14h10 – Mestrinho e Nicolas Krassik *
19h20 – Quarteto Roda de Choro *
8 de fevereiro
12h30 – Gabriel Grossi *
14h40 – Tuyo *
17h30 – Felix Robatto
18h10 – Black Mantra
18h50 – Autoramas
19h30 – Rakta
20h10 – Boogarins
20h50 – Xênia França
21h30 – Céu
9 de fevereiro
12h30 – Maria Beraldo *
15h10 – Ricardo Herz Trio *
18h40 – Drik Barbosa
19h20 – Luedji Luna
20h – Teto Preto
20h40 – Tássia Reis
21h20 – Karol Conká
* Shows para credenciados no evento. Mais informações aqui.
O MC dos Racionais Edi Rock encerra a programação do Centro do Rap neste domingo, mostrando seu show solo no Centro Cultural São Paulo, a partir das 18h (mais informações aqui).
A terceira atração do Centro do Rap é a rapper Bivolt, que apresenta-se na sala Adoniran Barbosa neste sábado a partir das 19h (mais informações aqui).
Sexta-feira é dia da jovem diva do R&B Alt Niss brilhar no segundo dia da programação do Centro do Rap no Centro Cultural São Paulo a partir das 19h (mais informações aqui).
Tássia Reis abre o Centro do Rap nesta quinta-feira no Centro Cultural São Paulo, a partir das 21h (mais informações aqui). Vamos lá?