Iara Rennó encerra o ciclo de seu ótimo Arco e Flecha, dupla de discos que lançou no ano passado, nesta quarta-feira, no Sesc Pompeia, com a presença de ninguém menos que Elza Soares. “Elza é a grande homenageada desse projeto, porque em cada disco tem uma música feita pra ela: ‘O Que Me Arde’, no Arco, e ‘Invento’, no Flecha”, me explica a própria Iara por email. “Nossa história começou em 2002 num projeto que participei que ela era a madrinha da noite e me concedeu alguns minutos de dueto improvisado. Em 2006 ela interpretou uma parceria minha, a ‘Mandingueira’. Ela é muito generosa. E agora é a ‘cantora do milênio’, rainha da porra toda. É uma honra e uma grande responsabilidade trazê-la a este show. Mas o principal pra mim é isso: não é uma questão de modismo, é porque ela realmente faz parte da minha história.” Iara descolou um par de ingressos para sortear no Trabalho Sujo e, para concorrer, basta escolher sua música favorita dos dois discos e explicar o porquê (e não esqueça de deixar o seu email para explicar como vai ser o procedimento de retirar o ingresso). Falei mais um pouco com ela sobre o espetáculo desta quinta.
Arco e Flecha encerra seu ciclo. O que você pode falar deste projeto nesse encerramento?
Bom, primeiro acho que isso não quer dizer que nunca mais vai ter A&F – olha o apeguinho! Eu gosto de ter um menu de shows, então se quiserem muuuito e tiver estrutura, posso fazer. Porque já vinha sendo assim nos últimos dois anos: rolou Macuna, Arco, Flecha, A&F, show solo, etc. Mas, é verdade que este show duplo requer maior preparação, produção e estrutura. E isso, como se sabe, não é uma constante no mercado independente da música. Esse é um projeto que tem uma força especial, esse lance de dar vasão a duas facetas da minha produção, com parceiros incríveis e todo seu processo foi muito bonito, com todos os envolvidos. Ao mesmo tempo que dá vontade que ele continue acontecendo, porque ainda poderia alcançar muito mais, existe a necessidade de renovar. É muito doida a velocidade em que vivemos hoje: lancei dois discos há dezoito meses, e já é um fim de ciclo!
O que muda no show em relação aos shows anteriores? Serão duas bandas também?
Neste show terão duas músicas inéditas, uma com cada banda, uma de cada universo. Tem um lance diferente também, como o show foi sendo lapidado, ele tem uma concepção quase que de uma track só, as músicas vem num fluxo constante – eu já trabalhei assim outras vezes e gosto muito, porque mantém uma tensão no palco e platéia que acho interessante. A direção artística geral é minha, mas conto com a Anna Turra na luz e projeção, que são muito especiais. A Anna começou com a DonaZica lá atrás e é um dos grandes nomes hoje nessa área, fico muito feliz de tê-la com a gente. A montagem desse show varia conforme a estrutura do palco. Mas sim, serão as duas bandas, o show duplo! Com a maioria dos músicos originais dos discos: Curumin, Lucas Martins, Maurício Badé, Gustavo Cabelo, Mariá Portugal, Maria Beraldo e, de fora, Amilcar Rodrigues e Filipe Nader. E ainda vai ter performers baphônicas: Aretha Sadick, Jup do Bairro e Manoela Rangel.
Uma vez que encerrados Arco e Flecha, quais seus próximos planos?
Existem já repertórios e projetos que são uma espécie de continuidade em termos de linguagem e discurso, tanto da linha do Arco quanto da linha do Flecha. Mas não, não vou fazer disco duplo novamente, fiquem tranquilos! Na verdade ainda não sei direito o que fazer com essa produção. Talvez por hora montar uma banda ‘Arcoflex’ e experimentar coisas novas no palco. Mas, além disso, 2018 vem com dois projetos paralelo à persona ‘Iara Rennó’: o Macunaíma volta à cena, já que é aniversário de 90 anos da obra original e 10 anos de Macunaíma Ópera Tupi; e surge ainda um novo personagem, num outro ramo até então jamais explorado por mim, a Iaiá e os Erês, disco e show de músicas com e para crianças. É isso, enquanto alguns tentam destruir o país a gente segue reconstruindo, falando sobre a formação da cultura, de novo, falando com as gerações futuras, plantando uma semente…
Que notícia! O papa Terry Riley, fundador da música minimalista ocidental vem para São Paulo em única apresentação no Sesc Pompeia, no dia 8 de setembro, e os ingressos começam a serem vendidos na semana que vem (mais informações aqui). O pianista apresenta-se ao lado do filho, o guitarrista Gyan Riley.
O Sesc não atualizou seu site oficial com a programação do Jazz na Fábrica, que acontece no mês que vem no Sesc Pompeia, mas é fato: o músico Thundercat, conhecido por apresentar-se ao lado de Kendrick Lamar e Flying Lotus, vem apresentar seu ótimo Drunk, lançado este ano, no palco da choperia nos dias 17 e 18 de agosto, com ingressos a 60 reais. Os ingressos para o Jazz na Fábrica (que ainda terá a presença de nomes como os trompetistas Eddie Allen e Roy Hargrove, da Globe Unity Orchestra alemã, do saxofonista sul-africano Abdullah Ibrahim, da etíope Debo Band, da tecladista Annette Peacock e do grande Hermeto Paschoal, entre outros).
Outra coluna da Caros Amigos atualizada por aqui – esta da edição do mês de março, sobre o incrível show em homenagem ao mestre Lanny Gordin. Abaixo, os vídeos que fiz desse show:
Reverência ao mágico
Guilherme Held, Tulipa e Gustavo Ruiz reúnem ícones do pop brasileiro para saudar a importância do guitarrista Lanny Gordin
O que une “Chocolate” de Tim Maia a “Kabaluerê” de Antônio Carlos e Jocafi? Os discos Expresso 2222 de Gilberto Gil e o primeiro disco de Jards Macalé? “Atrás do Trio Elétrico” e “Não Identificado”? Além de ícones da música brasileira, todos eles contaram com o toque elétrico de um dos grandes instrumentistas brasileiros, o guitarrista Lanny Gordin. Comumente referido como “o Jimi Hendrix da Tropicália”, Lanny, felizmente, é muito mais do que isso. Mas, infelizmente, como a maioria dos músicos no Brasil, não tem o reconhecimento público de sua importância, o que inevitavelmente se traduz em condições financeiras. E a aposentadoria do músico – quando ela acontece – quase sempre é precária, devido a inúmeros percalços da prática que não se enquadram exatamente nas leis trabalhistas. Se o artista já anda na corda bamba entre o prazer e a remuneração, a arte e o comércio, o músico é quem mais sofre nesta dicotomia, quase sempre a linha de frente desta batalha.
Lanny não é reconhecido como compositor, mas por sua personalidade musical. O timbre elétrico rasgado até poderia ser característico dos grandes guitarristas de sua geração, mas Lanny o temperava com música brasileira, música erudita, free jazz e músicas do leste europeu, o que torna o título que o compara ao grande guitarrista da história do rock limitado. Enquanto Hendrix buscava as profundezas do blues de forma vertiginosa, Lanny ampliava o horizonte de sua paleta, mais próximo de um guitarrista de jazz do que de rock. Mais do que o timbre gritado ou os voos audazes que o músico fazia pelas cordas de seu instrumento, era o fraseado pontual, solos transformados em melodias (e vice-versa), riffs que praticamente abriam um diálogo com o resto da canção. Era uma voz presente que, uma vez percebida, torna-se uma das assinaturas musicais mais importantes daquele período, entre os anos 60 e 70, da música brasileira.
Um de seus discípulos, o guitarrista Guilherme Held, resolveu mexer-se para consertar esta falha da história. Em vez de esperar o reconhecimento póstumo que é caracteristicamente reservado a grandes artistas que morrem no ostracismo, o jovem músico começou a pensar numa homenagem em vida ao músico com quem morou junto em dois endereços diferentes – na Vila Mariana e em Perdizes -, além de ter tido uma banda com o mestre, no início do século.
A homenagem contou com a adesão imediata de outro discípulo ferrenho, o também guitarrista Gustavo Ruiz, irmão da cantora Tulipa Ruiz, e responsável pela presença do próprio Lanny no disco mais recente da irmã, Dancê, de 2015, produzido por Gustavo. É de Lanny o solo de “Expirou”, registro mais recente do guitarrista até agora, que está impossibilitado de tocar devido a problemas de saúde. Gustavo chamou a irmã de bate-pronto e em menos de um mês, os três levantaram o show Lanny Total, a homenagem hiperbólica que o músico merecia.
A vida de Lanny Total começou em um show na antiga choperia do Sesc Pompeia – que agora chama-se de Comedoria – que aconteceu em duas noites. Só a banda base já era de arregalar os olhos: Guilherme e Gustavo cada um com uma guitarra, Fábio Sá no baixo, Sérgio Machado na guitarra, Pepe Cisneros nos teclados, José Aurélio (que foi da banda de Lanny e Held, Projeto Alfa, no início da década passada) e Maurício Badé na percussão, além dos metais que incluíam Thiago França (sax alto e barítono), Amilcar Rodrigues (trompete e flugel), Filipe Nader (sax alto e barítono) e Allan Abbadia (trombone). Além destes subiram no palco Chico César, Mariana Aydar, Negro Leo, Péricles Cavalcanti, Rômulo Fróes, o irmão de Lanny Tony Gordin e Tulipa Ruiz, acompanhados também por Arnaldo Antunes, o hermano Rodrigo Amarante e Edgard Scandurra no primeiro show – o que assisti – e Heraldo do Monte, Juçara Marçal e Kiko Dinucci, no segundo. A discotecagem de abertura ficou por conta do DJ Nuts, um dos maiores especialistas em música brasileira do país, e a apresentação da banda a cargo do apresentador Luiz Thunderbird, além de uma performance do artista Aguillar.
No repertório, uma aula de psicodelia brasileira: “Back in Bahia” de Gilberto Gil, “Eu Vou Me Salvar” de Rita Lee, a versão que Caetano fez de “Eu Quero Essa Mulher Assim Mesmo” de Monsueto em seu Araçá Azul e várias de Gal Costa, de quem Lanny era uma espécie de arma secreta durante sua fase de ouro – “Hotel das Estrelas”, “Não Identificado” e “Love ,Try and Die”, além de composições de Lanny com os novos músicos, como “O Peixinho Triste” com Rômulo Fróes, “Evaporar” com Rodrigo Amarante e a já citada “Expirou” de Tulipa Ruiz.
Mas a descrição do espetáculo não chega próximo da intensidade do sentimento. Mais do que celebrar a personalidade de um músico ímpar, o que acontecia naquele palco era uma conexão intensa com a música em si. Todos os envolvidos canalizados e conectados tanto com a musa – entidade maior que parece magnetizar músicos e espectadores – como entre si. A catarse mútua do rompante dionísico da canção de Monsueto transformava Scandurra, Arnaldo, Rômulo, Péricles e Amarante numa mesma voz. Tulipa e Mariana Aydar canalizavam a energia mais roqueira de Rita Lee e a mesma Tulipa hipnotizava o público num dueto jazzy com Negro Leo. O público se esbaldava extasiado com aquele delírio coletivo. A impressão que dava era que todo mundo ia sair se abraçando.
A última música – “Chocolate”, de Tim Maia – foi cantada por todos os convidados inclusive por um Criolo penetra, que não havia sido escalado oficialmente mas deixou-se levar pela força da música. Todos com seus maiores sorrisos, surfando na onda boa que o mestre guitarrista provocou há décadas. E agora o show pode ir para outros palcos e outras praças, tornando mais gente consciente da importância deste músico mágico.
Depois de shows arrebatadores no Nublu Jazz Festival, em São Paulo, o saxofonista californiano Kamasi Washington anuncia o lançamento de seu primeiro disco desde seu aclamado The Epic, de 2015. O EP Harmony of Difference (cuja capa, acima, foi feita pela irmã de Kamasi, Amani) foi apresentado esta semana com o clipe de “Truth”, abaixo:
O disco vai ser lançado oficialmente no meio do ano. Abaixo, meia hora do último show que Kamasi fez no Sesc Pompeia, filmada por mim:
O grupo carioca Do Amor volta à ativa depois de Piracema, lançado em 2013, e finalmente lança Fodido Demais, disco que vêm maturando lentamente desde então (“O Aviso Diz“, por exemplo, é de 2015). Lançado pela Balaclava, o disco marca a quase mudança literal da banda do Rio de Janeiro para São Paulo, onde eles apresentam o disco pela primeira vez ao vivo neste sábado, no Sesc Pompéia (mais informações aqui). O disco chega às plataformas digitais nesta sexta, mas eles já adiantaram outra faixa, “Frevo da Razão”, esta ao lado de Arnaldo Antunes.
Edição 2017 do já tradicional Nublu Jazz Festival se supera e reúne pesos pesados como o grupo inglês de funk Cymande, os Cookers (que reúne velhos mestres como Cecil McBee, Eddie Henderson e Billy Hart), o rapper e poeta Saul Williams e o saxofonista Kamasi Washington, que além de uma obra pessoal de peso também circula entre bambas como Kendrick Lamar, Flying Lotus e Thundercat. Do lado brasileiro, os Sambas do Absurdo de Gui Amabis, Rodrigo Campos e Juçara Marçal e o projeto Plim, do baterista Sergio Machado (que toca com Metá Metá e Tulipa Ruiz). Os shows acontecem no Sesc Pompeia em São Paulo e no Sesc de São José dos Campos entre os dias 6 e 8 de abril com a seguinte calendário: no Pompeia dia 6 tem Cymande e Sambas do Absurdo, dia 7 tem Cookers e Plim e dia 8 tem Kamasi Washington e Saul Williams; em São José dos Campos dia 6 tem Kamasi Washington e Saul Williams, dia 7 tem Cymande e Sambas do Absurdo e dia 8 tem Cookers e Plim. Kamasi Washington encerra o evento com um show solo dia 9. Os ingressos começarão a ser vendidos no final de março e custarão entre R$15 a R$50.
Show reúne ex-colaboradores da temporada paulistana de Júpiter Maçã em homenagem ao seu mítico álbum – falei mais sobre isso no meu blog no UOL.
O gaúcho Júpiter Maçã, que morreu no final do ano passado, é um ícone da música brasileira cuja influência ainda precisa ser medida. Se hoje vivemos uma renascença da psicodelia brasileira que faz bandas como Cidadão Instigado, Supercordas, Boogarins e O Terno se verem como parte de uma linhagem que inclui Mutantes, Zé Ramalho, Ave Sangria, Módulo 1000, Secos e Molhados e Violeta de Outono é porque Júpiter Maçã provocou, em plenos anos 90 da microfonia, do hip hop e da tríade pagode-axé-sertanejo, uma ressignificação da psicodelia brasileira à luz do cânone internacional, servindo referências nacionais ao lado de clássicos do gênero como Beatles, Rollng Stones e o Pink Floyd de Syd Barrett e à linhagem do pop inglês estabelecida por bandas como Kinks e Who. E fez isso com um gesto simples, lançando um disco sujo e grandioso, épico e desbocado, chapado e consciente da própria importância. A Sétima Efervescência, que foi produzido por Egisto Dal Santo e teve os irmãos Glauco (bateria) e Emerson Caruzo (baixo) como principais músicos, ao lado de Júpiter, será revivida nesta sexta, no Sesc Pompeia, pela mesma banda que homenageou o gaúcho na Virada Cultural deste ano.
“O show foi ótimo, muita emoção, vários convidados, pessoas que fizeram parte da carreira e da vida do Júpiter, muita gente na plateia e todo mundo cantando emocionado”, lembra-se o baterista Clayton Martin, único paulistano no grupo cearense Cidadão Instigado, que foi um dos idealizadores do tributo. Ao lado do tecladista Astronauta Pinguim, os dois ex-colaboradores de Júpiter reuniram nomes afeitos à musicalidade do gênero, com instrumentistas que haviam tocado com ele, como os guitarristas Ray Z e Dustan Gallas, o vocalista Tatá Aeroplano, o baixista Julio Cascaes, além de Clayton e Pinguim em seus instrumentos. Esta é a banda que celebra os vinte anos do disco, que foi gravadode forma independente em agosto de 1996 e lançado por uma gravadora multinacional no ano seguinte.
A Sétima Efervescência é um marco central na psicodelia brasileira. Primeiro por ter consagrado a nova e definitiva persona do gaúcho Flávio Basso, que já havia passado por encarnações que iam do rock oitentista do TNT ao glam boca-suja dos Cascavaletes, além da psicodelia garagem à frente dos Pereiras Azuis ou da faceta folk Woody Apple. Como Júpiter Maçã ele se reinventava como um ícone da psicodelia mundial, traçando paralelos entre sua Porto Alegre, São Paulo e Londres, funcionando como um farol para os novos psicodélicos da última década do século. E também por ter retomado uma narrativa musical que parecia fadada a desaparecer – a de discos brasileiros completamente birutas.
“O Sétima é um disco que inaugurou uma nova modalidade de musica underground popular brasileira, no sentido de ter traduções do que seria uma cultura de rock britânico aqui no Brasil, herdando os Kinks, Beatles, Pink Floyd, etc.”, continua o baterista. “Muitas pessoas não sabiam que era possível fazer isso. Assim, foi um disco que realmente provocou uma efervescência de várias inspirações para todos os lados. É meio que um disco básico para quem quer se inteirar sobre esse assunto.”
Clayton lembra do primeiro contato com o gaúcho: “Conheci o Flavio em 1994 por recomendação de um amigo (o produtor Carlos Eduardo Miranda), que disse que tinha um cara que ia fazer um show no Bixiga que era uma mistura de Syd Barrett com Roberto Carlos da Jovem Guarda e que tirava uns timbres de surf music de uma guitarra Rickenbaker. Era a época do Júpiter Maçã & Os Pereiras Azuis”, recorda-se. “Mais tarde, entre 1997 e 1998, ele morou uns quatro meses na minha casa justamente para divulgar e fazer shows do Sétima Efervescência. Depois disso tocamos juntos como um trio de 2001 até mais ou menos 2003 ao lado do Ray Z e gravamos muitas coisas aqui no meu estúdio, um disco meio engavetado, gravado num porta estudio de quatro canais chamado Sugar Doors e várias demos de músicas que viriam a ser do disco Tarde na Fruteira (de 2008)”.
Clayton lembra que deve ter muito material inédito de Júpiter por aí devido à sua alta produtividade. “Também tenho um disco inédito aqui só com voz e violão. Não era para ser assim, ele queria que eu produzisse com ele. Um dia pretendo fazer um “Free as a Bird” (em referência à música que os Beatles gravaram depois da morte de John Lennon), gravando por cima da base dele”.
O show tributo terá a íntegra do disco clássico (incluindo hinos lisérgicos como “Um Lugar do Caralho”, “As Tortas e as Cucas”, “Querida Superhist x Mr. Frog”, “Pictures and Paintings” e “Miss Lexotan 6mg Garota”) e outras músicas da carreira de Júpiter. Ele acontece nesta sexta, 28, na Choperia do Sesc Pompeia (Rua Clélia, 93. Pompeia), em São Paulo, a partir das 21h30. Os ingressos custam R$ 20 (mais informações no site do Sesc).
Eis os vídeos que fiz da eletrizante apresentação da banda norte-americana no Sesc Pompéia.
Foi demais!
Conversei com o músico e produtor sueco-turco Ilhan Ersahin, que também é o idealizador do festival Nublu, que este ano traz Sly & Robbie e Badbadnotgood, entre outros, para o palco do Sesc Pompéia, em São Paulo, lá pro meu blog no UOL.