4:20

thepeople

O Taxi Driver da Disney

E se Travis Bickle fosse obcecado com o Mickey?

Os clássicos de nosso tempo

Esse Midnight Marauder recria pôsteres de filmes como se eles fossem relançamentos da Criterion. Tem muito mais remixes de cartazes aí embaixo e outros tantos lá no site original.

 

Hugo Cabret é o Harry Potter do Scorsese

Semana passada estive no Metrópolis da TV Cultura para falar sobre o filme mais recente do Scorsese, A Invenção de Hugo Cabret, que é lindaço (já tinha escrito sobre ele – sem spoilers – no ano passado). Se você não sabe nada sobre o filme, recomendo que vá assisti-lo assim. O vídeo do papo que tive com o Cadão ao vivo, na sexta, segue abaixo:

Taxi Driver DIY

Gondry, via Silvano.

Impressão digital #0085: O Harry Potter de Scorsese

E na última Impressão Digital no Caderno 2, comento o filme que vi em Nova York na semana passada, que provavelmente é o filme mais bonito de Scorsese…

Magia e tecnologia
O Harry Potter de Scorsese

Na última Impressão Digital, deixo de lado omundo dos celulares, redes sociais e aplicativos para falar deumoutro tipo de tecnologia, mais ancestral. Especificamente, o cinema – que, quando surgiu, era uma novidade tecnológica tão festejada e vilanizada quanto omundo digital é nesse início de século.

Hugo, o novo filme deMartin Scorsese, já estreou no exterior, mas só chega ao País no início do ano que vem. Pude assisti-lo e cravo sem pestanejar: é a mais bela obra da filmografia do diretor. E, mais do que isso, tem tudo a ver com a reputação que Scorsese criou – e deixou de lado nos últimos anos – emsua carreira.

(E, antes de continuar,um aviso: faça-se o favor de não ler muito sobre o filme, pois grande parte da beleza está na surpresa que Hugo esconde para ametade do filme emdiante. Prometo que não toco nesse assunto.)

Scorsese tem sido criticado nos últimos anos por se ter tornado uma espécie de “diretor de aluguel”, que filma obras que não fazem parte de seu espectro artístico. Há um certo exagero, mas a crítica tem fundamento. Basta comparar seus filmes de antes de 1995 (o ano de Cassino) com os que foram feitos depois disso.

Hugo, neste contexto, pode torcer o nariz de quem tem falado mal de sua carreira. Afinal, conta uma história “mágica” de um menino que vive na Paris dos anos 30 e descobre um robô que seu pai (o ator Jude Law) está tentando consertar.

O que vemos a partir daí é uma história quemuitos já conhecem e que tem tudo a ver com o amor de Scorsese pela sua própria arte. E, mesmo que dêum pequeno nó na cabeça do espectador ao traduzir o mundo mágico do garoto Hugo – e explicar o que é a sua Hogwarts (para quem não sabe, Hogwarts é a escola de magia de Harry Potter) –, é umfilme tocante, cheio de citações sutis e uma homenagem do tamanho da importância de Scorsese para o cinema.

***

Game over. Esta é a última Impressão Digital no Caderno 2. Agradeço a leitura nestes 85 domingos – e a coluna reaparece no Link, antes do fim do ano.

E você viu que vazou o documentário do Scorsese sobre o George Harrison, né?

Poizé, vazou.

Rapaz…

George Harrison e o nascimento de “Here Comes the Sun”

Ringo e Clapton lembram da música que abre o Lado B do Abbey Road sendo gestada, em um pequeno trecho do novo filme sobre George Harrison.

John Carpenter, por Martin Scorsese

John Carpenter is a filmmaker who is unashamed to stay within the genres he loves (horror and science fiction) and who practices his trade like a master craftsman. His pictures always have a handmade quality—every cut, every move, every choice of framing and camera movement, not to mention every note of music (he composes his own scores) feels like it has been composed or placed by the filmmaker himself. His sense of composition (nearly all of his pictures are shot in ‘Scope) is quite exacting and precise, and his control of movement inside and outside the frame can be hair-raising. There are so many moments in his films that are absolutely startling—the murder of the little girl with the ice-cream cone in Assault on Precinct 13; the appearances of Michael Myers on the very edge of the frame in Halloween; the appearances of the creature in his truly terrifying remake of The Thing. And the mood of his pictures is so carefully crafted and sustained. I’m a great admirer of The Fog, the mood of it, the sense of mystery. But I also love They Live, in which an alien invasion of America is uncovered by people living on the ragged edge of society in Los Angeles. This movie was Carpenter’s commentary on what he saw as the excesses of the Reagan era, and the movie shares many qualities with pictures made during the Depression, such as Heroes for Sale and Wild Boys of the Road. It’s lyrical and tough at the same time, with a strong sense of community among the displaced people living in makeshift homes on the outskirts of L.A. (interestingly, the picture dovetails with Mel Brooks’ comedy Life Stinks, made a couple of years later), and the mood is unusually sad and bitter. The science-fiction element reveals itself as the story goes on: The “beautiful people” on TV and walking down Rodeo Drive are actually aliens, transmitting subliminal messages to the hypnotized masses, their true images visible through special glasses that are being handed out at a mission for the poor. I like the humor of the picture, the hilariously long fight scene between “Rowdy” Roddy Piper and Keith David, and the sense of outrage. They Live is one of the best films of a fine American director.

Daqui, mas vi aqui.

Tumblr do dia: If you don’t, remember me

Esse If You Don’t, Remember Me é uma obra de arte.