Não tem como não estranhar. Em vez de um aviso sonoro genérico e anódino que nos lembra de acordar do transe da mesmice para avisar qual é a próxima estação, a linha amarela do metrô de São Paulo sugere com um alerta sonoro que fica entre o inusitado e o infame:
Comentei outro dia que esse “sax” (que, como vemos, é um clarinete) que desperta risos e rancores nos passageiros que transitam entre o Butantã e o centro de São Paulo parece traduzir perfeitamente o inconsciente coletivo de 2017 – em que o que parecia tristeza renasce como exaustão. E se você, como a maioria das pessoas, cogitou a possibilidade de saber de quem foi a grande ideia de mudar esse alerta sonoro tradicional por esse bordão musical de humor involuntário, eis quem você procurava:
Fundada em San Francisco, nos EUA, pelo bispo Franzo King e sua esposa Marina King em 1971, a Saint John Coltrane African Orthodox Church louva a presença do espírito santo através dos solos espiritualistas do grande saxofonista. Esse minidocumentário dos diretores Jeff Swimmer e Gayle Gilman conta um pouco da fusão entre religião e jazz na cabeça e coração dos frequentadores do templo.
Imagina que você é músico e avista, no restaurante do outro lado da rua, ninguém menos que o próprio Stevie Wonder num restaurante. A maioria das pessoas se contentaria com uma foto e um autógrafo, mas o saxofonista João Filho, da Meia Boca Band, foi além: começou a tocar seu instrumento à saída da confeitaria (ali na 205 sul, do lado da minha quadra!) em que o velho Wonder comia com sua trupe. Puxou “Garota de Ipanema”, Stevie curtiu e sacou uma gaita para acompanhá-lo.
Demais hein.
Bill Clinton tocando “Midnight City”.
É bobo, mas é uma perspectiva interessante…
…porque ninguém é de ferro.
Porque “sexy” é questão de ponto de vista.
Com os Muppets.
E já que estamos em território infame, deixo o Beck mandar sua versão Kenny G para o hit “Sexx Laws” do já clássico Midnite Vultures.