MSTRKRFT – “Heartbreaker”
Miami Horror – “Make You Mine”
Generationals – “Angry Charlie”
N.A.S.A. (feat. Kanye West, Santogold, & Lykke Li) – “Gifted”
Grafton Primary – “Relativity”
Músicas novas do Arctic Monkeys e do Air, pencas de remixes, um cover e algumas citações e participações especiais. Ficou finíssimo, na buena.
Fleet Foxes – “Textbook Love”
Arctic Monkeys – “Crying Lighting”
Air – “Do the Joy”
Little Boots – “New in Town (Fred Falke Remix)”
VHS or Beta – “Disco Paradise”
Miami Horror – “Make You Mine”
N.A.S.A. – “Gifted (The Aston Shuffle Remix)”
Peter Bjorn & John – “It Don’t Move Me (The Knocks Remix)”
Martin Solveig – “Boys & Girls (feat. Dragonette)”
Blur – “Song 2 (Edu K Re-Edit)”
Yeah Yeah Yeahs – “Heads Will Roll (Passion Pit Remix)”
Silverchair – “Freak (Kissy Sell Out Klub Version)”
Phoenix – “Long Distant Call (Sebastian Tellier Remix)”
Friendly Fires – “Paris (Aeroplane vs. Au Revoir Simone Remix Computerclub Edit)”
Psilosamples – “Michael, Jesus and Me”
Pata – “Just Do It”
Sempre ele: quando não consigo falar entre as músicas e a correria do dia-a-dia não me permite frisar o lado jornalístico do programa, só me resta me deixar levar e enfileirar músicas boas pra se ouvir. Não falo nem no começo do programa, pra alívio de uns ingratos e frustração da maioria. Mas é só essa semana…
Los Amigos Invisibles – “Playa Azul”
Cut Copy – “Far Away (Hercules & Love Affair Remix)”
Ladyhawke – “Better Than Sunday”
Britney Spears – “Amnesia”
Lobsterdust – “L.E.S. Lockdown”
Mad Mix Mustang – “Don’t Give Up Wanting Me Baby”
Klaxons – “Totem on the Timeline”
Dangermouse & Sparklehorse – “Little Girl (feat. Julian Casablancas)”
Wilco – “Sunny Feeling”
Elastica – “Hold Me Now”
Paul McCartney – “Back Seat of My Car”
Erasmo Carlos – “Gente Aberta”
Scott Walker – “Maria Bethânia”
Os Incríveis – “Ogum”
Of Montreal – “First Time High”
O Hector fez duas mixtapes em nome da Popscene agora em fevereiro e temperou bem sua mistura com hits recém-lançados, remixes certeiros e penetras brasileiros, ficando entre o maximalismo, o R&B atual e a dance music oitentista. Istaile.
HECTOR (:P)OPSCENE MIXTAPE 4 (MP3)
DJ Morgoth – “Intro”
Franz Ferdinand – “Lucid Dreams (Album Version)”
N.A.S.A com. Kanye West, Santigold e Lykke Li – “Gifted”
Bo$$ In Drama – “Superstar”
Sunset Cruisin’ – “Go For The Ditch”
Lady Sovereign – “Blah Blah”
Get Cape, Wear Cape, Fly – “D.A.N.C.E (Hector Edit)
Britney Spears – “Circus (Diplo Remix)”
Bonde Neurose – “Sexta-Feira 13”
RQM – “Miss Pacman (Chernobyl Remix)”
Estelle – “American Boy (Vnnr Go West Remix)”
MSTRKRFT com N.O.R.E – “Bounce”
Bonde do Rolê – “Marina Gasolina (Fake Blood Remix)”
Yuksek – “Tonight”
Fever Ray – “When I Grow Up”
Akira S. & As Garotas Que Erraram – “Sobre As Pernas”
HECTOR (:P)OPSCENE MIXTAPE 5 (MP3)
VV Brown – “Crying Blood”
Copacanaba Club – “Just Do It (Reverse Mix)”
Prototypes – “Un Coup De Langue”
Ladybox – “Newsreporter”
Dizzee Rascal – “That’s Not My Name”
N.A.S.A com M.I.A e Spank Rock – “Watchadoin’ (Dj Chernobyl Bailemix)”
Rodney Dy & Danibrinks – “Marido Monitorado”
Lady Sovereign – “I Got You Dancin’”
Passions – “Emergency”
Maskinen – “Pengar”
Soulwax – “Ny Excuse (Justice Remix)”
La Roux – “In For The Kill (Skream’s Lets Get Ravey Mix)”
Zé Gonzalez já vive a ponte aérea entre a América do Sul e a América do Norte há mais de dez anos, mas só agora efetiva seu primeiro lançamento intercontinental, chamando o produtor Sam Spiegel, irmão de Spike Jonze, que também assina como Squeak E. Clean, para lançar o projeto N.A.S.A. Mas o primeiro disco da dupla, The Spirit of Apollo, sofre da síndrome da festa V.I.P., em que o número de celebridades parece exceder o próprio conhecimento dos convivas. Pra que tanto convidado assim? Contando apenas os facilmente reconhecíveis, temos uma lista que inclui Seu Jorge, quase todo Wu-Tang Clan, Santogold, Lovefoxxx, George Clinton, Del Tha Funkee Homosapien, Tom Waits, John Frusciante, David Byrne, Chuck D, Spank Rock, M.I.A., Kanye West, Sizzla, KRS-One e a Karen O do Yeah Yeah Yeahs, fora outra lista com nomes que inclui boa parte do escalão do hip hop americano atual. E o que esse povo todo acrescenta ao disco? Ou são samples humanos? Sendo assim, esse monte de artista acaba travando as possibilidades em vez de amplia-las, comprometendo o fluxo do disco com obviedades e pura encheção de lingüiça.
Mesmo com suíngue calibrado, o refrão de “Money” (“money is the root of all evil”) não consegue ser mais clichê, enquanto “Way Down”, com John Frusciante, soa como genérico de trip hop. A dobradinha Tom Waits/Kool Keith em “Spacious Thoughts” é totalmente dispensável e até a participação de George Clinton é trivial. Ainda mais quando se compara esse lado de The Spirit of Apollo com o em que ele acerta. São poucos hits, mas que, quando batem, pegam muito bem. A primeira faixa a ser revelada, “Gifted” (que reúne Santogold, Lykke Li e Kanye West) continua sendo a faixa mais bem resolvida do disco, que ainda tem outros bons momentos. “Watchadoin?”, que junta M.I.A., Santogold e Spank Rock (este último põe quase tudo a perder, soando tão vazio quanto a Fergie), cogita a possibilidade do Clash ter descoberto o funk carioca na época de Sandinista!, “Strange Enough” transforma Karen O num Mick Jagger (mas precisava do Ol’ Dirty Bastard e do Fatlip? Não precisava) e “A Volta” mostra que Lovefoxxx funciona até no ragga.
E quando sai do mundo de celebridades pop, a música do N.A.S.A. torna-se verdadeiramente inspirada, talvez por serem justamente quando Zé se sente mais em casa – seja ao lado do Babão dos Inumanos, quando deixam o samba comer bonito na vitrola em “O Pato”, que no caso, não é o de João Gilberto, mas o Donald, e em alguns momentos isolados (“N.A.S.A. Music” seria tão melhor se fosse instrumental ou a aparição de Miguel de Deus e da metaleira de Lincoln Olivetti no meio de “The Mayor”). Talvez a solução fosse deixar Zé Gonzalez ter mais peso no disco e na dupla – boa parte dos convidados apareceram graças aos contatos de Sam no meio publicitário, onde também bate cartão. Mas só o fato do fato da dupla chamar-se N.A.S.A. (que, apesar de vir da junção de North America com South America, ainda é a agência espacial estadunidense) diz muito sobre o resultado. Quem sabe, Zé está só esperando o momento certo para seu próprio disco.
Conforme o prometido, eis a terceira parte.
Cat Power – “New York”
Diplo & Santogold – “Guns of Brooklyn”
Department of Eagles – “Waves of Rye”
Little Joy – “Brand New Start”
Lykke Li – “I’m Good, I’m Gone”
Girl Talk – “Rockin”
Passion Pit – “Sleepyhead”
Vampire Weekend – “Cape Cod Kwassa Kwassa”
Hercules & Love Affair – “Blind”
João Brasil – “This is How We Dance”
Santogold – “L.E.S. Artistes”
Mickey Gang – “I Was Born in the 90s”
Fujiya & Miyagi – “Knickerbocker”
Portishead – “Plastic”
Black Keys – “Strange Times”
O programa de hoje fala sobre pirataria – quando é que baixar MP3 vai deixar de ser visto como crime? – com papos com o autor do livro The Pirate’s Dilemma, Matt Mason e Lawrence Lessig, além da crise nos jornais americanos e de montar uma rede wi-fi sem roteador. No som, Little Joy, Santogold, Jorge Drexler, Rosie and Me, Gal Costa e Peter Bjorn & John. O Link Eldorado vai ao ar todo domingo, às 21h, na rádio Eldorado, em São Paulo.
Não se deixe enganar pelo visual street e pela voz gemida: Santogold tem tanto a ver com a M.I.A. ou Missy Elliott, quanto com os Strokes ou os Yeah Yeah Yeahs. E onde melhor que “L.E.S. Artistes” para perceber a indie chorona que se esconde por trás de seus bonés, perucas e óculos escuros? Da guitarrinha cata-milho da introdução ao refrão pop anos 80 (new wave de arena anyone?) passando por uma letra que poderia ser assinada por Kurt Cobain, o hit de Santogold é mais uma prova de que o melhor rock de hoje é encontrado onde menos se espera.
33) Santogold – “L.E.S. Artistes“
Diplo pode ser o picareta que conhecemos, mas seu faro para perceber quando algo está esquentando é invejável – e logo que Santogold começou a aparecer no sismógrafo da música pop mundial, ele já deu um jeito de chamá-la para seu lado e, como fez com a M.I.A. em 2004, apresentá-la como estrela de uma mixtape. E, usando a compilação como uma tela, fez questão de exibir tons que tivessem a ver com as faixas da cantora que ele queria usar – assim, “L.E.S. Artistes” emenda com o Cutty Ranks, seu remix para “Lights Out” do Panda Bear (com Santogold no vocal) é seguido por Aretha Franklin, Devo e B-52’s, a versão para “Guns of Brixton” do Clash (que vira “Guns of Brooklyn” com novo vocal) fica entre uma instrumental do trombonista Desmond Dekker e uma versão para “Iko Iko”. Mais um passeio pelo terceiro mundo, desta vez com a cabeça na Jamaica. É só acender.
34) Diplo & Santogold – Top Ranking
Diplo & Santogold – “Guns of Brooklyn”
Acompanhando a retrospectiva que venho fazendo no Trabalho Sujo, vamos dar nomes aos bois e ouvir o que de melhor rolou no ano que termina. Essa é a parte 1, que vai do número 50 ao 43, tanto na categoria melhores músicas quanto melhores discos. Simbora!
Black Angels – “Never Ever”
Wale – “The Kramer”
Katy Perry – “I Kissed a Girl”
Weezer – “Pork & Beans”
Copacabana Club – “Just Do It”
La Pupuña – “Speak to Me/Breathe”
Lil Mama (feat. Chris Brown & T-Pain) – “Shawty Get Loose (Don Zee Remix)”
Robyn – “Cobrastyle”
David Byrne e Brian Eno – “Strange Overtones”
Santogold – “Creator”
A-Trak – “Say Whoa (Megamix)”
Hercules & Love Affair – “True False, Fake Real”
SNJ – “Se Tu Lutas, Tu Conquistas”
Racionais MCs – “Vida Loka”
Pipodélica – “Hora H”
Mallu Magalhães – “Tchubaruba”