O urso emo

Só uma coisa…

Moradora de rua, não!

Espere até um minuto e meio do vídeo acima.

Se deixar, vão tocar

Uma intervenção pública assinada por Narcélio Grud.

Que música você está ouvindo?

Ruy Castro e o grafitti


Foto: Artofthestate

E essa que o Ruy Castro mandou na semana passada?

“Arte” compulsória

RIO DE JANEIRO – Um museu de Los Angeles inaugurou a maior exposição até hoje de “arte nas ruas”, vulgo grafite. É uma retrospectiva cobrindo a história da coisa, dos anos 60 até hoje. Sou a favor dessa exposição: lugar de grafite é mesmo no museu. Ou nas galerias de arte, nas paredes internas da casa do “artista” ou dos críticos, ou em qualquer lugar. Menos nas ruas.

Não gosto de ser obrigado a consumir “arte” quando não estou a fim. Se abre uma fabulosa exposição de Miró ou Hopper no Rio ou em São Paulo, posso escolher o dia em que irei visitá-la. Ou em que não irei. Enfim, se há um Miró ou um Hopper na cidade, posso exercer meu direito de vê-lo ou não. Mas, se preciso passar todo dia por uma série de muros emporcalhados com grafite, não me dão esse direito. Tenho de vê-los, queira ou não.

Às vezes, leio que a polícia prendeu grafiteiros atuando em algum muro, viaduto ou fachada de prédio abandonado. Eles se ofendem, alegam que estão dando “um presente à cidade” e logo são soltos. A própria imprensa dá a notícia sob a rubrica “Arte incompreendida”. Mas há cidadãos conservadores, que dispensam tais presentes e preferem que a prefeitura se encarregue de limpar os quarteirões depauperados -que, quanto mais grafitados, mais hostis.

Uma das “instalações” na retrospectiva de Los Angeles mostra um beco escuro e grafitado, com lixo espalhado pelo chão. Deve ser fascinante num museu. Mas, na vida real, a cena indica um território fora do controle do poder público, impróprio para habitação e sujeito a marginais. Não por acaso, os grupos de grafiteiros se definem como gangues -quadrilhas.

Nos EUA, com ou sem exposição, grafite é vandalismo e dá cadeia. No Brasil, já que a tolerância é maior, por que as prefeituras não liberam seus galpões ociosos para que os grafiteiros os rabisquem à vontade -pelo lado de dentro?

Tudo bem que o cara tem um texto ótimo (escreva por 40 anos seguidos e tente não ter) e é um senhor biógrafo, mas perdeu uma ótima oportunidade de ficar quieto.

Esperaê!

A mesma simples pergunta

…só que feita pra pessoas que moram em Nova York. Dica do Alexandre, no post original.

Carregado

Do Picture is Unrelated.

Uma pergunta simples

Onde você estava na hora do Brasil x Holanda?

Um maluco da Xlab estava filmando, de moto, São Paulo às moscas durante o último jogo da seleção na Copa de 2010, para um curta chamado 190 Milhões Sem Ação.