César Vilela e as capas da Elenco


“Comecei a simplificar na Odeon, uma das principais capas dessa época é a do Noel Rosa –com uma rosa no lugar do “o”. Eu via as vitrines confusas, todos fazíamos capas muito confusas. E não havia TV para fazer propaganda -as capas tinham de vender o disco! Aí lembrei que o Marshall McLuhan chamava isso de ruído visual e comecei a simplificar ao máximo. Os discos da Elenco brigavam nas lojas com os discos das multinacionais, eles tinham de sobressair. A simplificação das capas foi uma maneira de chamar a atenção para eles.”

O Ronaldo recuperou uma entrevista que ele fez com o César Vilela, designer autor das hoje clássicas capas do selo Elenco, de quem ele também foi curador de uma exposição em 2004, relação que começou com o modesto site de fã que ele fez sobre o cara quando ainda vendia discos na Bizarre.

Toda a genialidade de Júpiter Maçã

Sigo acompanhando o papo do Ronaldo e do Tatá com o Hélio e o Júpiter e não consigo deixar de me admirar com o gaúcho. A conversa, mais vaga possível (e assim que é bom), começa a falar sobre processos de composição e quando o cara começa a falar em inglês ou do “átomo de urânio”, putz… Gênio, gênio – fora que o papo termina com uma versão acústica da maldita “Talentoso”. E não pulei a segunda parte, não – é que nesta o foco é mais na atual fase da carreira do Vanguart e Flávio Basso apenas comenta em determinados trechos do papo (e, putz, olha o jeito que o Hélio conheceu o Spencer, hahaha).

Jupiter Maçã, um gênio

Quis tentar escrever alguma coisa para acompanhar o papo do Tatá, do Ronaldo e do Hélio com o Júpiter, mas fiquei que nem os três – só vendo o bicho ser gênio, coisa que ele faz com a maior naturalidade do mundo. Não é pra qualquer um…

A vingança do vinil

Post surrupiado na íntegra do Ronaldo, que sampleou um trecho de uma matéria do LA Times e uma foto do Mario Rodrigues, tirada no clássico Sebo Jovem Guarda, na Móoca.

“I’ve always marveled at every new generation of 15-year-old boys who go to the Doors vinyl section and say, ‘Wow, an original Doors LP!’ ” said Marc Weinstein, founder of Amoeba Music, the three-store chain whose Hollywood branch is among the largest independent retail record stores in the U.S. “Major labels should have capitalized on this years ago.”

Slowly they are, by pressing a growing list of vinyl catalog reissues and new albums by marquee artists such as U2. Nielsen SoundScan reported 1.88 million sales of new LPs last year, an 89% increase over 2007. And that figure is almost certainly conservative, as many independent retailers do not report their sales to SoundScan; the service says that more than two-thirds of vinyl albums are sold at indie operations.

O tanque que pensa

Participei semana passada da terceira edição do Think Tank, videocast que o Ronaldo vem tocando com a YB – e que conta com a participação do Pena Schmidt, do Maurício Tagliari, do Miranda, do Juliano Polimeno e André Bourgeois. O papo foi aquele que você já deve supor: as mudanças que a internet têm provocado no mercado de música e como este mesmo mercado pode se reinventar sem rádio ou gravadoras. Com esse tanto de gente falando, inevitável rolar o fireball de informação – mas dá pra filtrar e tirar as informações que mais lhe interessam.

Comentando Lost: The Life and Death of Jeremy Bentham

Ambos desanimados com a nova temporada, eu e Ronaldo seguimos tentando entender o que acontece com Lost – não apenas as questões enigmáticas que seguram a série, mas também as fracas soluções de roteiro, direção e atuação que estão acontecendo em 2009. Não desistimos ainda, mas depois desse episódio, a média da temporada caiu muito. Já sabe como funciona, né? Você baixa o MP3 no mesmo computador em que vai assistir à série e aperta o play do episódio quando dissermos “valendo”.

Comentando Lost: The Life and Death of Jeremy Bentham

Mais Comentando Lost

Comentando Lost: 316
Comentando Lost: This Place is Death
Comentando Lost: The Little Prince
Comentando Lost: Jughead
Comentando Lost: The Lie
Comentando Lost: Because You Left

Comentando Lost: 316

E mais uma vez eu e o Ronaldo voltamos a dissecar o capítulo de Lost da semana passada, quando a série finalmente parece desenrolar para sair da nota 7 que tem sido a média dos episódios até aqui. Já sabe como funciona, né? Baixa o MP3 e quando eu falar “prei” você aperta o play para assistir a 316 – e aí você assiste com a gente.

Comentando Lost: 316 (MP3)

Mais Comentando Lost

Comentando Lost: This Place is Death
Comentando Lost: The Little Prince
Comentando Lost: Jughead
Comentando Lost: The Lie
Comentando Lost: Because You Left

Comentando Lost: This Place is Death

Continuamos, mais uma vez eu e o Ronaldo, em nossa jornada explicando o inexplicável: desta vez o alvo é o quinto episódio desta temporada, em que algumas respostas nos foram fornecidas, parte da mitologia de Lost foi exibida na tela, sem intermediários, e a ação com os Oceanic Six continua devagar. Você pode ouvir os comentários no player abaixo ou simplesmente baixando o MP3 aqui – e ouvindo-o junto com nossos achismos. Boraê?

E eu não esqueci: ainda comento o episódio em texto antes da quarta-feira. É só esperar.

Comentando Lost: The Little Prince

Demorou, mas ainda saiu em tempo – o quarto episódio dessa série de comentários que eu e o Ronaldo estamos fazendo sobre a quinta temporada de Lost foi gravado e está no ar antes do capítulo de hoje. Na conversa, falamos sobre como as pontas do seriado estão aos poucos se juntando e como Lost pode mudar completamente em alguns episódios. Aliás, vou falar mais sobre isso ainda hoje. E se você não conseguir ouvir, o MP3 tá aqui.

"Vivo esperando e procurando…"

Ronaldo conta mais novidades sobre a histórica gravação de João Gilberto na casa de Chico Pereira antes de lançar seu primeiro disco. Conversando com um repórter do Metrópolis que está fazendo uma matéria sobre o registro, ele conseguiu a íntegra do email que o engenheiro de som Christophe Rosseau, responsável pela remasterização das gravações, enviou à reportagem do programa. Segue um trechinho:

Imagina, eu: quando recebi de Lars essa cópia para remasterizar quase desmaiei de tanta felicidade! Por que eu?! Por que é que caiu sobre mim?! Eu tinha o livro de Ruy Castro, Chega de Saudade, onde se falou pela primeira vez sobre este assunto do som gravado em fitas magnéticas Basf, com aparelhagem bem profissional para época, no salão de Chico Pereira. Eu não pensava escutar tão cedo este documento… (Bom, há 50 anos que a gente esperava, né?)

Aí, no princípio do ano passado, eu passei uma semana trancado a escutar este som e ficar espantado o tempo todo e falando grosso: Puta que pariu! Puta que pariu! Nossa! Como é que pode! etc. Depois me coloquei a remasterizar. O resultado foi colocado na internet por nós de graça para contrar o Japonês e o lucro deles sem aviso nenhum a João Gilberto, o autor. Era a vingança única e última que podia acontecer! Assim vão as coisas e é verdade que eu estou bastante satisfeito de ter remixado este documento – que demorou 50 anos para aparecer e três dias para se tornar decente!

Leia a íntegra do email aqui.