O Rock in Rio começa nessa sexta-feira e, apesar de empolgar milhões de pessoas no Brasil inteiro por motivos óbvio, ele é literalmente um evento em que só vou se me pagarem – como foi nas três edições que assisti (2001, 2015 e 2017), em que fui por estar trabalhando. O tamanho gigantesco – e todas as hipérboles que partem disso – nem é o único motivo de me cansar do festival sem nem precisar pisar o pé na cidade do rock, mas principalmente o fato do evento ser um shopping center a céu aberto em que marcas e vendedores tentam capturar a atenção de um público que, em sua imensa maioria, não frequenta shows regularmente, o que acaba associando o nome do acontecimento a um perrengue interminável. Mas isso não quer dizer que o Rock in Rio não traga bons shows, muito pelo contrário – e a partir disso fui chamado para votar nos melhores shows do festival em uma eleição feita pelo portal G1 entre 150 jornalistas que cobrem cultura para elencar os melhores shows da história do evento, que ano que vem completa 40 anos. Diferente de alguns votantes (que escolheram shows que assistiram pela TV ou pela internet), preferi citar apenas os shows em que estive presente e fiquei fez em saber que, dos cinco nomes que escolhi (Neil Young, Who, R.E.M., Iron Maiden e Beck) só um (o último) não entrou na lista final. Para acessar a relação dos 40 nomes escolhidos (todos com link para ver os vídeos online) siga este link.
1° de janeiro de 1962 – Os Beatles fazem uma audição para a gravadora Decca, que os dispensa
2 de janeiro de 1926 – Nasce o jornal Melody Maker
3 de janeiro de 1987 – Aretha Franklin é a primeira mulher do Rock and Roll Hall of Fame
4 de janeiro de 1969 – Jimi Hendrix é banido da BBC
5 de janeiro de 2014 – Morre Nelson Ned
6 de janeiro de 1945 – Nasce Syd Barrett
7 de janeiro de 1951 – Nasce Luiz Melodia
8 de janeiro de 1947 – Nasce David Bowie
9 de janeiro de 1944 – Nasce Jimmy Page
10 de janeiro de 1949 – Os singles são lançados no mercado
11 de janeiro de 1985 – Começa o primeiro Rock in Rio
12 de janeiro de 1959 – É fundada a gravadora Motown
13 de janeiro de 1968 – Johnny Cash grava um disco ao vivo na cadeia
14 de janeiro de 1978 – Os Sex Pistols fazem seu último show
15 de janeiro de 1972 – “American Pie” chega ao topo das paradas nos EUA
16 de janeiro de 1959 – O Cavern Club é inaugurado em Liverpool
17 de janeiro de 1966 – O seriado que deu origem aos Monkees começa a ser produzido
18 de janeiro de 2009 – Posse de Barack Obama reúne elenco estelar em show histórico
19 de janeiro de 1982 – Morre Elis Regina
20 de janeiro de 1917 – É lançado o primeiro samba gravado: “Pelo Telefone”
21 de janeiro de 1978 – A trilha sonora do filme Os Embalos de Sábado à Noite chega ao topo das paradas e a disco music torna-se um fenômeno
22 de janeiro de 1972 – David Bowie assume sua homossexualidade
23 de janeiro de 1988 – Nirvana grava sua primeira fita demo
24 de janeiro de 2003 – O rapper Sabotage é assassinado
25 de janeiro de 1978 – O Joy Division faz seu primeiro show
26 de janeiro de 1991 – A-ha é o único show a esgotar no Rock in Rio
27 de janeiro de 1984 – Cabeça de Michael Jackson pega fogo
28 de janeiro de 1985 – A gravação de “We Are the World”
29 de janeiro de 1961 – Bob Dylan conhece Woody Guthrie
30 de janeiro de 1969 – Os Beatles tocam pela última vez ao vivo
31 de janeiro de 2008 – Britney Spears é internada após um ano tenso
Escrevi lá pro UOL sobre o sistema informatizado de achados e perdidos do festival, além dos planos dos Medina para o futuro da marca.
Também deu pra dar minhas impressões pessoais sobre o primeiro fim de semana do festival lá para o UOL, que também incluiu as opiniões dos outros repórteres da equipe Marco de Castro, Tiago Dias, Leonardo Rodrigues e Felipe Cruz.
Tô indo pra Las Vegas ver a cúpula do pop enquanto negócio na primeira edição norte-americana do Rock in Rio e vou dando notícias lá no meu blog no UOL: https://matias.blogosfera.uol.com.br/
E na volta teremos grandes novidades.
Parece que isso tem mais de um século de idade…
Ah, o Brasil antes do Rock in Rio…
Eu só não consegui entender o Bootsy Collins cybermano e aquele cara fantasiado de Peter Sellers no Dr. Fantástico tão fazendo no meio disso tudo – além do sujeito que gosta de Whitesnake mas odeia heavy metal.
Diz Ilze: “As luzes de raio laser vão ser controladas por este computador”.
Muderno. Mas deve ser legal ter visto isso:
Não a parte do Nelson Motta, né.
Ah, a fase de ouro do rock progressivo…
Essa é pra você que curte reclamar do SWU:
Na boa, até quando isso aí tudo vai parar de ser associado a entretenimento e música popular no Brasil? Tem alguém que salva desses aí de cima? Não tou falando em passado, mas em relevância atual. Talvez só a Pitty – e isso porque eu sempre sou gente boa com ela.