O programa Metrópolis, da TV Cultura, me chamou para falar sobre a importância do rock em uma matéria que fizeram aproveitando a efeméride do Dia do Rock, que aconteceu na sexta passada. A matéria começa exatamente aos dois minutos do vídeo abaixo.
O Carlos Merigo me chamou pra participar do clássico Braincast, o podcast de seu site (o excelente B9), por causa do texto que escrevi pro meu blog no UOL sobre o rock está se tornando conservador. Além de nós dois, o papo ainda contou com a presença de Marko Mello e Luiz Hygino, além da participação virtual de Guga Mafra. Começamos falando de rock mas logo estávamos discutindo política, Twin Peaks, música para crianças, falando sobre “a farmácia dos homens”, Blade Runner 2049, BaianaSystem e muito mais. Dá pra ouvir o podcast no arquivo abaixo, bem como assinando seu RSS ou pelo Spotify.
https://soundcloud.com/brains9/249-rock-virou-musica-de-tiozao
Nada melhor resume o que virou o rock do que essa criança de dois anos curtindo Rage Against the Machine enquanto joga Guitar Hero que eu postei lá no meu blog no UOL.
O rock virou uma linha de acessórios pra cozinha chmada “hardcore rock’n’cook”.
É sério!
O autor do vídeo citou o Tame Impala, mas serve pra tanta banda…
Se as pessoam amam a história da música pop, gifs animados e estética 8-bit, como um tumblr desses pode dar errado? Veja mais aí embaixo:
Deve haver uma data mais tosca que essa, com certeza, mas o “dia mundial do rock” tá entre as piores, fácil. Faço minhas as palavras do Marcelo:
Fora que rock hoje em dia é algo quase reacionário. Não é que não goste de rock, não me entenda mal, mas essa celebração da rebeldia, da inconsequência e do foda-se tudo já teve sua importância há uns 40 anos, antes de começar a vender iogurte e a infantilizar adultos.
E aí vem o João e me linka esse vídeo:
E eu aproveito pra linkar pro Radio Dept:
O problema não é com a celebração em si, é que rock limita tanto – quando deveria expandir… O conceito de classic rock aniquilou as lições da psicodelia e do punk rock.
Será que é possível reter o espírito de uma época numa publicação como nos tempos das revistas de rock’n’roll ou será que esse é um formato obsoleto? Creio que não.
Vi essa Spider aqui.