Em seu novo disco, Minha Dolores, Nina Becker saúda sua grande musa com arranjos de seu tempo, mas apesar do álbum ser um convite musical ao miolo do século 20 no Brasil, ele fala bastante sobre estes tumultuados dias no início do século 21. “Comecei a selecionar as músicas do disco em plena ressaca de todas aquelas manifestações que começaram em junho do ano passado”, explica a cantora. “Naturalmente fui selecionando canções que falavam do Rio. Porque para mim esse disco é uma espécie de resposta para tudo o que está acontecendo”. Essa proximidade entre passado e presente sempre esteve próxima à sua carreira, que já visitou Lamartine Babo, além de resgatar pérolas para os bailes da Orquestra Imperial.
“Desde muito antes de começar a cantar, fazia listas de ‘músicas antigas que eu achava que poderiam ter sido feitas hoje’, que é um critério bem subjetivo, mas virou um norte para o meu trabalho, uma espécie de ‘método’ de pesquisa eu uso para a vida. Levei para a Orquestra Imperial, que é um espaço maravilhoso para isso. Aliás, eu me convidei pra entrar para a Orquestra por causa dessas listas e as utilizei muito lá.” Nina descolou a música de abertura do novo disco para o site e é categórica ao recusar a nostalgia no novo trabalho. “Está tudo no disco, a canção que fala sobre a criminalidade e a violência nos morros, a relação entre a alta sociedade e a classe baixa, as modas da elite da época ironizados de forma que podemos reconhecer aspectos idênticos na nossa sociedade de hoje. Esse disco é tanto sobre a Dolores como sobre o Rio.”
Leia abaixo a entrevista que fiz com a cantora:
Tou indo hoje pro Rio de Janeiro pra ver os queridos Yo La Tengo em um dos melhores palcos do Brasil e aproveito pra discotecar logo depois do show do trio nova-iorquino (quem toca antes é o compadre Rodrigo Lariú, tudo em casa). Ainda tem ingresso à venda pra quem não se agilizou. Vamo aê?
A festas da semana passada foram bem registradas pelo site I Hate Flash, que fotografou quando tocamos antes e depois do Jagwar Ma no Rio de Janeiro, antes e depois do Washed Out aqui em São Paulo e quando tocamos ao lado do Dodô na inacreditável Festa Fofoca. Abaixo, um compilado das melhores fotos.
Amanhã tem Noites Trabalho Sujo abrindo pro Washed Out em São Paulo, mas quem quiser ir hoje no Rio de Janeiro, basta explicar porque quer assistir ao show de hoje que até às 15h três vencedores levarão um par de ingressos cada (não deixa de mandar o email).
E o resultado da promoção do Lollapalooza sai hoje.
E depois da noite de ontem tocando antes e depois do Jagwar Ma, as Noites Trabalho Sujo abrem os trabalhos para o aniversário de um ano da festa Fofoca, do compadre Dodô Azevedo: festaça com vista pro Pão de Açúcar, passeio de barco, picolé de graça, hambúrguer e algumas surpresas. A festa acontece no Espaço Rampa, em Botafogo, e mais informações podem ser encontradas na página do evento da festa no Facebook. Vai ser épico!
E como parte das mudanças que acontecerão nas Noites Trabalho Sujo (mais novidades no decorrer desta!), anunciamos que pela primeira vez a festa chega ao Rio de Janeiro, quando tocamos antes e depois do show do Jagwar Ma, realizado pelo Queremos (a banda toca nesta quinta em São Paulo, no primeiro show da Popload do Lúcio no recém-inaugurado Áudio). A festa acontece numa casa chamada Miranda e os ingressos já estão à venda online. Vai ser uma noite histórica! E no dia seguinte começamos os trabalhos na comemoração de um ano de uma das festas do Dodô, a Fofoca. Imperdível! Vambora, cariocada!
A produtora Iluminata viu-se desafiada a recriar o Rio de Janeiro como no dia em que ele foi descoberto, eliminando todas as referências humanas da paisagem. O resultado ficou assim:
Vi no blog do Marcelo Rubens Paiva.
Ao apresentar-se no Circo Voador no fim de semana passada, Tulipa chamou O Terno, que havia aberto seu show, para fazer os vocais de apoio em seu novíssimo samba-reggae “Megalomania”, esquentando os tamborins para o carnaval 2014. Ela toca em São Paulo nos próximos dias 13 (no Cine Jóia), 14, 15 e 16 (as três datas no Sesc Bom Retiro).
A foto que ilustra o post é um regram que o Terno deu numa foto do @michaelrobertm.
Essa capa do Extra de hoje é daquelas que fazem o jornal em papel ainda ter sentido:
Parabéns ao jornal, que registrou essa vergonha na escala devida.
Depois de preso no Rio de Janeiro, Batman foi libertado e tem uma mensagem pra vocês!
O carnaval de 2014 no Rio vai ser ótimo!