Ricky Gervais ressuscita o chefe mala do The Office inglês em um longa metragem sobre sua nova carreira – escrevi sobre isso lá no meu blog no UOL.
Chaz Bundick, o homem-Toro y Moi, resolveu celebrar o ótimo The Office inglês com uma versão para “Slough”, a terrível homenagem musical que o gerente David Brent (Ricky Gervais, em seu melhor papel) faz à sua cidade natal. Não era muito difícil deixar a música melhor que o original, mas esse clima esparso, bucólico e sintético só poderia vir do Toro y Moi.
Se você não lembra da versão original, cuidado, ela pode ser ouvida aí embaixo:
2003 também foi a última vez que Ricky Gervais viveu seu papel mais clássico e responsável por colocá-lo no mapa da comédia mundial – o insuportável David Brent, o chefe do The Office inglês. No especial Comic Relief da BBC, o ator reviveu o infame personagem – que só deu as caras em curtas aparições na versão americana do seriado original, sempre contracenando com Steve Carell. Em sua reaparição, ficamos sabendo o que aconteceu com o personagem nos últimos dez anos e o que ele anda fazendo ultimamente… Veja abaixo:
Dois humoristas – um inglês e um americano – num vôo de ida e volta entre Londres e Nova York…
Ricky Gervais e Stephen Merchant estão fazendo outro seriado pseudodocumentário, depois do Office original e de Extras. Life’s Too Short é a vida romantizada do ator Warwick Davis, o cidadão verticalmente prejudicado que fez o papel-título de Willow, além de participar de duas sagas clássicas do cinema adolescente, Guerra nas Estrelas e Harry Potter.
Já que o humor entrou na pauta da discussão de 2011, deixe quatro dos caras mais engraçados no mundo hoje discutirem sobre o assunto.
Talking Funny foi exibido pela HBO gringa no final de abril – e eu não faço a menor idéia se já passou no Brasil ou se alguém já legendou pro português, mas é incrível – e não apenas engraçado.
Boa surpresa o Cemetery Junction, filme que o Ricky Gervais e o Stephen Merchant (criadores do Office inglês) lançaram ano passado e eu peguei meio sem querer outro dia.
É uma história sobre assumir ou não o próprio destino às vésperas de deixar a casa dos pais, um Trainspotting que se passa na época de Life on Mars (início dos anos 70), com todo o glamour tosco daquela época. No entanto, não é uma comédia e conta a saga de três amigos pós-adolescentes sem futuro brilhante pela frente e começando a dar conta disso. A trilha sonora especificamente é exemplar (Bowie, Slade, Elton John, Bruce, Roxy Music, T-Rex) e – spoiler! – há uma cena magistral usando “Rain Song” do Led Zeppelin inteirinha que vale todo o tempo que se gasta no filme. Gervais comentou o uso desta música em entrevista ao Guardian no ano passado:
he most expensive thing in the whole movie and worth every penny. This sublime piece of rock n roll majesty soars through the story climax. We planned and cut the last few minutes of the film to the track before we’d even got permission from the band. I basically sent them a begging letter and they said yes. Phew! There was no plan B.
Realmente, só essa cena… Aliás, só essa música…
“Obra sublime de maestria rock’n’roll”, indeed.