Retrospectiva OEsquema 2012: Bloody Mary

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Antes de 2012 eu fazia coro com o Fred e sempre que alguém falava em Bloody Mary, eu já cogitava a carne moída pra agilizar o molho à bolonhesa. Mas foi durante alguma ressaca que o drink bateu – e se havia passado 2011 aprimorando as técnicas do Caju Amigo, entrei em 2012 disposto a descobrir o gótico mundo do Bloody Mary – que de gótico só tem o nome. Descobri um gaspacho alcoólico que pode ser temperado de diferentes formas, mas, principalmente, um drink bom para os sábados pós-Noites Trabalho Sujo e para os fins de tarde nos dias de licença médica. De certa forma, o gosto de 2012, pra mim, é apimentado, salgado e forte – e descendo redondo mesmo assim.

Retrospectiva OEsquema 2012: Vinil

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Nunca abandonei o vinil (nem os CDs, livros ou revistas, guardo-os todos como relíquias pessoais mais do que registros musicais), mas 2012 me fez retomar o velho affair com os discos pretos com mais paixão na medida em que a indústria fonográfica e toda uma geração de artistas se dispunham a voltar ao velho formato. Assim, foi mais fácil ceder aos impulsos do eBay (que vinha evitando há uma década, por saber de seu potencial de caixa de Pandora) como aos encantos da PopMarket (talvez a melhor idéia da velha indústria do disco em tempos digitais para voltar a vender, inclusive CD, ao oferecer “free shipping worldwide”) quanto a reorganizar a velha coleção de discos (o tempo da licença médica ajudou nesse quesito) e até a deixar a velha vitrola portátil em segundo plano para finalmente comprar um tocadiscos profissa. Meus discos sorriem toda manhã, de felicidade. Eu também.