Sexta Trabalho Sujo: Dezembro de 2019

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Sexta Trabalho Sujo num dezembro curto mas intenso: na próxima sexta, dia 13, recebemos as Rakta no Estúdio Bixiga, a partir das 21h, quando elas mostram seu disco mais recente, Falha Comum (mais informações aqui), e na última sexta-feira de atividades em 2019, é a vez de recebermos o guitarrista Lello Bezerra, que traz seu primeiro disco solo, Desde Até Então, no dia 20, também a partir das 21h (mais informações aqui). Dois discos intensos como este ano que certamente estão entre os melhores shows para ser vistos em 2019. Vamos lá?

Os 25 melhores discos brasileiros do início de 2019

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Eis os 25 melhores discos brasileiros do primeiro semestre de 2019 de acordo com o júri de música popular da Associação Paulista de Críticos de Arte, do qual faço parte.

Alessandra Leão – Macumbas e Catimbós
Ave Sangria – Vendavais
BaianaSystem – O futuro não demora
Black Alien – Abaixo de Zero: Hello Hell
Boogarins – Sombrou dúvida
China – Manual de Sobrevivência Para Dias Mortos
Clima – La Commedia é Finita
Djonga – Ladrão
Dona Onete – Rebujo
Douglas Germano – Escumalha
Fafá de Belém – Humana
Hamilton de Holanda – Harmonize
Jair Naves – Rente
Jards Macalé – Besta Fera
Jorge Mautner – Não Há Abismo Em Que o Brasil Caiba
Larissa Luz – Trovão
Nômade Orquestra – Vox Populi
O Terno – Atrás / Além
Odair José – Hibernar na Casa das Moças Ouvindo Rádio
Pitty – Matriz
Rakta – Falha Comum
Tássia Reis – Próspera
Thiago Pethit – Mal dos Trópicos
Tiago Iorc – Reconstrução
Yma – Par de Olhos

Além de mim, votaram Marcelo Costa (Scream & Yell), José Norberto Flesch (Destak) e Lucas Brêda (Folha de São Paulo).

Vida Fodona #587: Clima de fim do mundo

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O tempo fechou mas dá pra voltar ao normal.

Rakta – “Fim do Mundo”
Alessandra Leão + Kiko Dinucci – “Tatuzinho”
Midnight Juggernauts – “Into the Galaxy”
Isaac Hayes – “Medley: Ike’s Rap II / Help Me Love”
Pavement – “The Hexx”
Richard O’Brien – “Science Fiction, Double Feature”
Tim Maia – “Me Enganei”
Fellini – “Valsa de La Revolución”
Angel Olsen – “Special”
Los Hermanos – “Corre Corre”
Boogarins – “Sombra ou Dúvida”
Gabriel Muzak – “Estética Terceiro Mundo”
Juliano Gauche – “Pedaço de Mim”

Rakta muito além do rock

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Em Falha Comum, seu novo disco, a dupla paulistana Rakta, formada pela baixista Carla Boregas e pela tecladista Paula Rebellato, abandonam as amarras do rock e assumem sua face ritualesca, agora com o baterista Maurício Takara como arma secreta. Discaço.

Vida Fodona #586: Rita Lee tamo junto

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Sem baixar a cabeça.

Jards Macalé – “Limite”
Rita Lee – “Ando Jururu”
Scott Walker – “The Seventh Seal”
Thiago Pethit – “Mal dos Trópicos”
Tantão e Os Fita – “O Sinistro”
Rakta – “Flor da Pele”
Baggios + BaianaSystem – “Deserto”
Francisco El Hombre – “Chão Teto Parede”
Teto Preto – “Gasolina Aditivada”
Against All Logic – “Some Kind of Game”
Drake – “Nice for What”
N*E*R*D – “Things Are Getting Better”
Rodrigo Campos – “Joguei o Jogo”
Paul McCartney – “Man We Was Lonely”
Mopho – “Uma Leitura Mineral Incrível”

Rakta à flor da pele

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Sem alarde, as Rakta começam a mostrar seu novo disco, Falha Comum, o primeiro desde Rakta III, de 2016. De lá pra cá, a banda fundada por Carla Boregas e Paula Rebellato passou por um mudança considerável na formação, com a mudança da baterista Nathalia Viccari para Buenos Aires e a entrada de Maurício Takara em seu lugar – o que inevitavelmente as levou para um lugar menos punk e mais etéreo, reforçando a camada ritualística de seus shows. O novo disco, que será lançado dia 1° de abril, já tem capa e nome das músicas (abaixo) e o primeiro single, “Flor da Pele”, que mostra o rumo gótico e psicodélico que aos poucos elas estão tomando.

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“Falha Comum”
“Flor Da Pele”
“笑笑”
“Fim Do Mundo”
“Estrela Da Manhã”
“Miragem”
“Ruína”

Música brasileira para exportação

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Não é novidade que vivemos uma época ímpar na produção musical brasileira: milhares de artistas autorais vivem da própria música, o público já se habituou a frequentar shows e a acompanhar estes nomes e mesmo numa crise política e econômica sem precedentes na história do Brasil, o cenário continua florescendo e abrindo-se para novos nomes. A conexão internacional, no entanto, precisa de um empurrãozinho, mesmo que empresários, agentes e produtores já entendam melhor o contexto em que se situam seus artistas no século 21. Essa é a função do evento Brasil Music Summit, que acontece de 6 a 9 de fevereiro, na Unibes Cultural, em São Paulo, uma realização do escritório Brasil, Música & Artes em parceria com a produtora Urban Jungle e a agência Inputsom Arte Sonora.

O evento reúne profissionais internacionais principalmente da área de shows e sincronização musical em filmes, comerciais e videogames, principais pontes do nosso mercado com o estrangeiro e a realização de shows de artistas de diferentes vertentes para apresentá-los a estes mesmos profissionais. Além das palestras, debates e workshops (confira a programação completa no site do evento), ainda há shows, tanto para credenciados no evento (de artistas como Mestrinho, Tuyo, Maria Beraldo, Josyara e Barbatuques, entre outros), quanto gratuitos para o público, na área externa da Unibes. Os shows gratuitos acontecem no sábado e domingo e reúnem Karol Conká, Xênia França, Rakta, Boogarins, Céu, Drik Barbosa, Autoramas, Luedji Luna, Teto Preto, Black Mantra, Tássia Reis e Felix Robatto.

O critério de escolha dos artistas levou em conta não apenas o lado artístico quanto o profissional: “Fizemos a seleção contemplando duas situações: artistas e bandas com vocação para exportação e com trajetórias mais maduras e por meio de um chamamento via site da BM&A, em que os artistas enviavam suas propostas de showcases”, explica Leandro Ribeiro da Silva, diretor geral do Brasil Music Summit e gerente de projetos da BM&A. “Dez artistas foram então selecionados pelos diretores de programação, André Bourgeois, CEO da Urban Jungle, e Mario Di Poi, diretor-executivo da Inputsom Arte Sonora – Céu, Karol Conká, Boogarins, Quarteto do Choro, Mestrinho e Nicolas Krassik são alguns desses nomes. Das setenta propostas que recebemos por meio de inscrição, convidamos três dos convidados internacionais – Pete Kelly, Head of Music na BT Sport, do Reino Unido, Geoff Siegel, CEO da Fundamental Music, dos EUA, e Jérôme Gaboriau, programador do Les Escales Festival, da França – para avaliar conosco o material de cada inscrito levando em conta a potencialidade e diversidade da música brasileira. Chegamos então aos outros dez artistas que completam a programação final desta segunda edição do Brasil Music Summit.”

Confira a programação dos shows abaixo:

6 de fevereiro
12h30 – Barbatuques *
14h40 – HÖRÖYÁ *
17h10 – Josyara *
19h50 – Beto Villares *

7 de fevereiro
12h – Filó Machado *
14h10 – Mestrinho e Nicolas Krassik *
19h20 – Quarteto Roda de Choro *

8 de fevereiro
12h30 – Gabriel Grossi *
14h40 – Tuyo *
17h30 – Felix Robatto
18h10 – Black Mantra
18h50 – Autoramas
19h30 – Rakta
20h10 – Boogarins
20h50 – Xênia França
21h30 – Céu

9 de fevereiro
12h30 – Maria Beraldo *
15h10 – Ricardo Herz Trio *
18h40 – Drik Barbosa
19h20 – Luedji Luna
20h – Teto Preto
20h40 – Tássia Reis
21h20 – Karol Conká

* Shows para credenciados no evento. Mais informações aqui.

Rakta + Mueran Humanos no CCSP

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A banda paulistana Rakta e a dupla argentina Mueran Humanos se encontram no palco da sala Adoniran Barbosa do Centro Cultural Sâo Paulo neste domingo, a partir das 18h (mais informações aqui).

O segundo semestre de 2018 no Centro da Terra

Foto: Nino Andrés

Foto: Nino Andrés

Segura a programação do segundo semestre no Centro da Terra, que o Pedro antecipou no blog dele no Estadão (Rakta e Filipe Catto não conseguiram aparecer pra épica foto do Nino Andres)

Agosto:
Segundas (6, 13, 20 e 27) – Rakta
Terças (7, 14, 21 e 28) – Mawaca

Setembro:
Segundas (3, 10, 17 e 24) – Metá Metá
Terças (4, 11, 18 e 25) – Tássia Reis

Outubro:
Segunda e terça (1 e 2) – Filipe Catto
Segundas (8, 15, 22 e 29) – Universal Mauricio Orchestra
Terças (9, 16, 23 e 30) – Tika e Kika

Novembro:
Segundas (5, 12, 19 e 26) – Larissa Conforto
Terças (6, 13, 20 e 27) – Gui Amabis

Tá demais!

Rakta: O Duplo Ambulante

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Quem é você? Quem é o Rakta? A dupla paulistana formada por Carla Boregas e Paula Rebellato domina as segundas-feiras do Centro da Terra espalhando esta dúvida durante todo o mês de agosto ao apresentarem a temporada O Duplo Ambulante. Inspiradas no mito do doppelgänger – que diz que, em algum lugar, há uma cópia astral sua e que você pode encontrá-la nesta nossa dimensão -, as duas reinventam sua obra e seus shows em quatro datas em que confundem expectativas e embaralham nossos sentidos sobre o que é real e o que não é, o que é palpável e o que não é, misturando conceitos carnais e etéreos numa série de apresentações que funcionarão em conjunto (mais informações aqui). Conversei com as duas sobre para onde essa história de duplo pode nos levar.

Como surgiu a ideia de Duplo Ambulante?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/rakta-como-surgiu-a-ideia-de-duplo-ambulante

Como vocês conheceram o conceito de doppelgänger?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/rakta-como-voces-conheceram-o-conceito-de-doppelganger

A ideia da temporada é criar um ritual ao redor deste conceito?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/rakta-a-ideia-da-temporada-e-criar-um-ritual-ao-redor-deste-conceito

Como esse espetáculo se encaixa nesta fase atual da carreira de vocês?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/rakta-como-esse-espetaculo-se-encaixa-nesta-fase-atual-da-carreira-de-voces

Quem são os convidados desta temporada?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/rakta-quem-sao-os-convidados-desta-temporada

Tocar num teatro muda o tipo de apresentação que vocês vão fazer?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/rakta-tocar-num-teatro-muda-o-tipo-de-apresentacao-que-voces-vao-fazer