Último punk brasileiro, o líder do Cólera morreu na noite desta terça-feira. Leonardo Panço, outro ícone do Faça-Você-Mesmo brasileiro, resume a importância do sujeito no meio de um post do blog do Rafael Weiss, por onde soube da notícia:
“Fim de uma era da música brasileira, das minhas influências musicais, de atitude, de underground, da porra toda. Com a morte do Redson e o fim do Cólera, fica tudo pra trás. Fui pra Europa por causa desse cara, ele começou tudo pra todo mundo no Brasil. Cada banda d punk/hc que foi pra europa, foi porque esse cara passou meses escrevendo cartas, mandando fax, esperando, marcando. Redson foi a maior influência em tudo que eu fiz até hoje na música”
Nunca gostei de Cólera e só vi a banda uma vez, num Abril Pro Rock (aliás, a imagem que eu tenho do Redson é ele nadando de costas numa piscina num hotel em Olinda, perto de um João Gordo largado numa espreguiçadeira e um Philipe Seabra de sandália havaiana), mas é inegável sua importância e influência. Uma perda inestimável para um lado da música brasileira que passa longe das notícias.