Vibe boa

Yann Dardenne, Otto Dardenne, Thales Castanheira e Martin Simonovich ainda não sabem se sua atual banda é formada só pelos quatro ou se terá mais integrantes nem sequer qual é o nome deste novo projeto, mas usando o epíteto Protoloops – e contando com uma ajudinha dos amigos – colocaram em pé uma transformação musical que vêm acalentando desde antes da pandemia, quando começaram a desconstruir o projeto anterior que tinham – a banda psicodélica Goldenloki – em algo que soasse brasileiro, eletrônico e dançante, mas sem perder o gostinho lisérgico que é característico de quando tocam juntos. E assim apresentaram o espetáculo inédito Protoloops nesta terça-feira no Centro da Terra, mostrando poucas faixas já fechadas, que flertam com a bossa nova internacionalista de Sergio Mendes e Marcos Valle, com os experimentos político-eletrônicos do Stereolab e uma dance music de fim de século que abraça tanto a lounge music como o drum’n’bass. E a partir dessa vibe boa, reuniram outros amigos – como o videoartista Danilêra, que trouxe TVs e mais TVs para o palco do teatro, trazendo um clima retrô VHS para a noite, a dupla ténica Retrato (Beeau Gomez no som e Ana Zumpano na luz), as vozes de NIna Maia e Marina Reis, o violão de Felipe Vaqueiro e os synths Valentim Frateschi, todos comparsas de vida e com links diretos com seu próprio selo, o Selóki Records, enquanto revezavam-se entre instrumentos elétricos, acústicos e eletrônicos, forjando uma nova sonoridade à medida em se sentiam mais à vontade no palco. Uma noite astral.

Assista abaixo:  

Protoloops

Maior satisfação ao realizar, nesta terça-feira, o primeiro passo de uma nova jornada, ainda sem nome definido. O espetáculo Protoloops é o primeiro passo de uma nova fase dos músicos que antes faziam parte da Goldenloki, que desfez-se antes da pandemia e agora ressurge em nova formação. Otto Dardenne, Yann Dardenne e Thales Castanheira reuniram-se a Martin Simonovich para criar este novo projeto, que em sua primeira aparição pública contará com várias participações especiais, como as cantoras Nina Maia e Marina Reis (da banda Pluma), Felipe Vaqueiro e Valentim Frateschi, além de ter projeções feitas pelo Danilera e a dupla Retrato (Beeau Gomez e Ana Zumpano) cuidando da parte técnica de luz e som. A noite promete! O espetáculo começa pontualmente às 20h e os ingressos estão à venda na bilheteria e no site do Centro da Terra.

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Centro da Terra: Julho de 2024

Findo o primeiro semestre, vamos começar o segundo já na segunda-feira com mais uma safra de shows inéditos no Centro da Terra. A temporada do mês terá apenas três datas pois seu anfitrião, o grande mestre BNegão, estará com a agenda mais atribulada do que o normal – e nos três shows da leva BNegron Convida trará novíssimos artistas com os quais ele dividirá o palco nas segundas 15, 22 e 29. Mas o julho musical do Centro da Terra começa já no primeiro dia do mês, quando Lucca Simões mostrando os rumos que está trilhando no que se tornará seu primeiro álbum a partir do espetáculo Dizer Novo Adeus, que conta com Chico Bernardes, Lucas Gonçalves e Eduarda Abreu em sua banda, além da participação de Gabriel Milliet. Dia 2 é a vez da antiga banda Goldenloki se reinventar num formato ainda em transformação num espetáculo chamado Protoloops, quando os irmãos Dardenne (Otto e Yann), Thales Castanheira e Martin Simonovich em que levam a psicodelia de sua antiga banda para os rumos da eletrônica, num projeto que ainda não tem nome definido e contará com as participações das cantoras Nina Maia e Marina Reis, de Valentim Frateschi nos teclados e sampler, de Felipe Vaqueiro da guitarra e projeções do Danileira. Dia 16 recebemos o projeto Des Chimères, criado pelos artistas Grisa e João Viegas, misturando timbres acústicos e eletrônicos enquanto navegam entre a música brasileira, o jazz e a chanson française. Além de um repertório de inéditas, eles também mostram composições de seus trabalhos solo dentro do formato deste espetáculo. Na terça-feira dia 23 é a vez de expandir o Onira, projeto da dupla formada pela escritora Tatiana Nascimento e pelo instrumentista Jovem Palerosi, que mistura poesia falada, sonoridades afrofuturista, eletrônica e o material de sonhos. Na apresentação que forjaram para o Centro da Terra, Sonhar a Tempestade, reúnem-se à contrabaixista Lea Arafah, à videoartista Daisy Serena e à iluminadora Bruna Isumavut para celebrar Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana ao homenagear as existências negras trans, travestis e nao-binárias e à dissidência sexual e/ou deserção de gênero de orixás como Otim, Iansã, Oxumaré, Oxum, Oxossi e Ossaim. O mês termina no dia 30, quando o grupo Música de Montagem apresenta o espetáculo O Grito do Escuro em que mostram parte do seu repertório atual – do disco Rua – e canções inéditas ao lado dos cantores Rubi e Ana Deriggi. Os espetáculos começam sempre às 20h e os ingressos já estão à venda na bilheteria e no site do Centro da Terra.

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