Paz e amor

Todo esse papo me lembrou dessas fotos dos protestos em Bogotá no ano passado.

“Vai ser melhor do que em Passárgadaaaa…”

Na Rússia, é o natal quem te celebra

E mais uma vez o povo está nas ruas de Moscou, na casa das dezenas de milhares, em plena véspera de natal. Diz o New York Times:

Tens of thousands of citizens converged in Moscow on Saturday for the second huge antigovernment demonstration in a month, an early victory for activists struggling to forge a burst of energy into a political force capable of challenging Vladimir V. Putin’s power.

The first such demonstration, two weeks ago, was unprecedented for Mr. Putin’s rule, and there were reasons Saturday’s turnout could have been lower — among them, winter holidays and the onset of bitter cold.

Instead, people poured all afternoon into a canyon created by vast government buildings, and the police put the crowd at 30,000, more than they reported on Dec. 10. Organizers said it was closer to 120,000. Hours later, as the protesters dispersed, they chanted, slowly: “We will come again! We will come again!”

Pra quem já dava 2011 como terminado, leia o resto da matéria lá no site do NYT.

Enquanto isso, em Moscou…

Vocês viram que a onda de protestos chegou à Rússia, né?

As fotos são desse site.

Cara-pintadas da Colômbia metem a boca

Vi aqui.

Douglas Rushkoff sobre o OcuppyWallStreet

O Ariel linkou e traduziu a análise que o pensador de mídia fez sobre o movimento nova-iorquino que está se espalhando pelo mundo:

Mas Occupy é tudo menos um movimento de protesto. É o que tem dificultado às agências de notícias expressar ou mesmo discernir a “demanda” crescente de legiões de participantes do Occupy pelo país, ou até pelo mundo. Como acontece com todo mundo no planeta, os ocupantes podem querer que muitas coisas aconteçam e que outras coisas parem de acontecer, mas a ocupação não é sobre exigências. Eles não querem nada de você, e não há nada que você possa fazer para detê-los. Isto é o que faz Occupy tão estranho e promissor. Não é um protesto, mas um protótipo de um novo estilo de vida.

Mas não me levem a mal. Os ocupantes não propõem que vivamos todos na calçada e durmindo sob abrigos precários. De qualquer forma, a maioria de nós não teria a coragem, vigor ou força moral pra dar um duro tanto quanto esses caras estão dando. (Sim, eles estão dando um duro maior do que qualquer mineiro ou agricultor pudessem entender.) Os acampamentos de sobrevivência urbanos que eles estão montando pelo mundo na realidade são mais como congressos, ou pequenas zonas de experimentação de ideias e comportamentos, que talvez mais tarde implementaremos em nossas comunidades, e do nosso jeito.

Os ocupantes estão forjando uma robusta micro-sociedade de grupos de trabalho, cada um descobrindo novos pontos de vista – ou revivendo alguns antigos – para os problemas vigentes. Por exemplo a Assembleia Geral, uma maneira flexível de discussão em grupo e construção de um consenso. Mas, ao contrário das regras parlamentares que promovem o debate, a diferença e a decisão, a Assembleia Geral dá vida a novos elementos. A coisa toda é orquestrada pelos simples gestos das mãos. Os tópicos são priorizados por importância, e todo mundo tem a oportunidade de falar. Até depois dos votos as exceções e objeções são incorporados como emendas.

A íntegra em inglês tá aqui e a tradução do Ariel tá ali.

4:20

OccupyWorld – Mais fotos do 15O pelo mundo

Misturei as galerias do Big Picture, do Boston Globe, com as do InFocus, da Atlantic.

OccupyWallStreet

O título do post é a tag-palavra-de-ordem:

Primeiro foi a primavera árabe, depois os protestos na Espanha, o Churrascão da Gente Diferenciada, a Marcha Pela Legalização da Maconha, os protestos em Londres e agora uma pequena multidão toma conta de Wall Street.

There’s something happening here…”

4:20

Como começou a Marcha pela Liberdade de Expressão

Esse foi o único vídeo que eu fiz:

Demais usar o jogral pra que todos pudessem ouvir o discurso, hein.