Seu pesadelo favorito: Dinho cantando “Nothing Compares 2 U”

…e você achando que tava tudo bem, né…

Se liga no repertório do próximo disco do vocalista do Capital Inicial:

Leonard Cohen – “Hallelujah”
Patti Smith – “Dancing Barefoot”
Raconteurs – “Steady As She Goes”
Sinéad O’Connor – “Nothing Compares 2 U
Nick Cave & The Bad Seeds – “(Are You) The One That I’ve Been Waiting For?”
Smiths – “There Is a Light That Never Goes Out”
Elvis Presley – “Suspicious Minds”
Eddie Vedder – “Hard Sun”
Cure – “Lovesong”
Muse – “Time Is Running Out”
Joy Division – “Love Will Tear Us Apart”
Pet Shop Boys – “Being Boring”

Que pesadelo, mas confesso que rolou uma curiosidade mórbida. Vi no Bragatto.

Cassim, Barbária e Prince!

Que beleeeza…

On the run 95: Babee + Pattoli No Lugar Certo, Na Hora Certa

Babee e Pattoli dão uma pequena amostra do estrago que irão fazer na festa dessa sexta-feira

Babee + Pattoli – No Lugar Certo, Na Hora Certa (MP3)

Systema Solar – “Bienvenidos”
General Elektriks – “Helicopter”
Prince – “When Doves Cry (DJ Christyle Big Room Edit)”
Generationals – “When They Fight, They Fight”
Mexican Institute of Sound – “Cumbia”
Dum Dum Girls – “He Gets Me High”
Cut Copy “- Blink And You’ll Miss A Revolution (Toro Y Moi Remix)”
Do Amor – “Lindo Lago do Amor”
Gossip – “Heavy Cross (Tom Stephan Dub)”
Eleanor Friedberger – “My Mistakes”

Prince no Brasil!

Essa o G1 acabou de confirmar: Prince toca no Rio em agosto, no dia 27, no mesmo festival que também traz Chaka Khan, Macy Gray e Aloe Blacc. Boa!

On the run 92: Cansei de Ser Sexy – Grandma’s Apple Pie – Vol. 2

O grupo também lançou essa mixtape faminta, no embalo da música nova. Precisa ter muita mão pra acertar uma combinação que inclua Madonna, Can, Young Marble Giants e Rita Lee. E eles têm a manha. Juicy.


Cansei de Ser Sexy – Grandma’s Apple Pie – Vol. 2 (MP3)

Prince – “Starfish and Coffee”
Grinderman – “Kitchenette”
Yes – “Sweetness”
Duran Duran – “Hungry Like The Wolf”
Mirah = “Apples in The Trees”
Detroit Cobras – “Hot Dog”
Arthur Russell – “Habit of You”
Cibo Matto – “Sugar Water”
Can – “Spoon”
Peaches – “Stuff Me Up”
Gravy Train – “Burger Baby”
Cocteau Twins – “Spooning Good Singing Gum”
Mazzy Star – “Taste of Blood”
Nancy Sinatra – “Sugar Town”
Moldy Peaches – “These Burgers”
Rita Lee – “Macarrão com Linguiça e Pimentão”
Young Marble Giants – “Salad Days”
Beirut – “Forks and Knifes (La Fête)”
Madonna – “American Pie”

Prince + Cee-lo – “Crazy”

E por falar em Cee-lo, ele abriu o show do Prince ontem no Madison Square Garden. E no meio do hit maior do Gnarls Barkley, eis que surge seu próprio mestre, disposto a deixar uma de suas marcas na melhor música dos anos 00.

Que sonzeira, imagina o nível desse show… E corre pra ver logo, antes que o Prince tire o vídeo do ar.

Quando o Trabalho Sujo era uma central de caderno de jornal

Não resisti e resgatei umas edições velhas do Trabalho Sujo impresso, tirei umas fotos e redimensionei pra colocar aqui no site. As fotos estão com cores diferentes não por conta da idade do papel, mas porque parte delas eu fiz de dia (as mais brancas) e a outra de noite (as amareladas). Dá uma sacada como era…


Nesta edição, dois segundos discos: o do Planet Hemp e o do Supergrass.


Nesta eu falei do Panthalassa, disco de remix que o Bill Laswell fez com a obra de Miles Davis, o segundo disco do Garbage, entrevista com Virgulóides, disco de caridade organizado pelo Neil Young e uma explicação sobre um novo gênero chamado… big beat.


Entrevistei os três integrantes do Fellini (Jair, Thomas e Cadão) para contar a história da banda, numa época em que eles nem pensavam em voltar de verdade (depois disso, eles já voltaram e terminaram a bandas umas três vezes). Também tem a história do Black Sabbath, uma entrevista que eu fiz com o Afrika Bambaataa e o comentário sobre a demo de uma banda nova que tinha surgido no Rio, chamada Autoramas.


Disco de remix do Blur, disco póstumo do 2Pac, Curve e entrevista com Paula Toller.


Discos novos da Björk, dos Stones, do Faith No More e do Brian Eno.


Discos novos do Wilco (Summerteeth), Mestre Ambrósio, coletâneas de música eletrônica (da Ninja Tune, da Wall of Sound – só… big beat – e de disco music francesa), resenha da demo da banda campineira Astromato e entrevista com o Rumbora.


Resenha do Fantasma, do Cornelius, do Long Beach Dub All-Stars (o resto do Sublime), do Ringo e do show dos Smashing Pumpkins em São Paulo, com a entrevista que fiz com a D’Arcy.


Vanishing Point do Primal Scream, disco-tributo ao Keroauc, Coolio e a separação dos irmãos da Cavalera.


Reedição do Loaded do Velvet Underground, Being There do Wilco e o show em tributo á causa tibetana.


Especial Bob Dylan, sobre a fase elétrica do sujeito no meio dos anos 60, com direito à entrevista com o Dylan na época, que consegui através da gravadora e um texto de Marcelo Nova escrito especialmente para o Sujo: Quem é Bob Dylan?


30 anos de Sgt. Pepper’s e o boato da morte de Paul McCartney.


Terror Twilight do Pavement, Wiseguys (big beat!), o disco de dub do Cidade Negra (sério, rolou isso), a demo do 4-Track Valsa (da Cecilia Giannetti) e entrevista com o Rodrigo do Grenade.


Pulp, Nação Zumbi, Ian Brown e Seahorses, uma coletânea de clipes ingleses e entrevista com Roger Eno, irmão do Brian.


30 anos de Álbum Branco, show do Man or Astroman? no Brasil, primeiro disco do Asian Dub Foundation, entrevista com a Isabel do Drugstore e demo do Crush Hi-Fi, de Piracicaba.


Os melhores discos de 1997: 1 – OK Computer, 2 – Vanishing Point, 3 – When I Was Born for the 7th Time, 4 – Homogenic, 5 – O Dia em que Faremos Contato, 6 – Dig Your Own Hole, 7 – Sobrevivendo no Inferno, 8 – I Can Hear the Heart Beating as One, 9 – Dig Me Out, 10 – Brighten the Corners… e por aí seguia.


20 anos de Paul’s Boutique, do Beastie Boys, disco do Moby, demo do Gasolines e entrevista com Humberto Gessinger.


Rancid, Superchunk e entrevista com o Mac McCaughan (do Superchunk), Deftones e Farofa Carioca (a banda do Seu Jorge).


Simpsons lançando disco e a lista dos 50 melhores do pop segundo Matt Groening, segundo disco do Dr. Dre, entrevista com Júpiter Maçã que então lançava seu primeiro disco.


A coletânea Nuggets virou uma caixa da Rhino, a cena hip hop brasileira depois de Sobrevivendo no Inferno, disco dos Walverdes e entrevista com Henry Rollins.


Sleater-Kinney, Fun Lovin’ Criminals, Little Quail, demo do MQN e entrevista com o Mark Jones, da gravadora Wall of Sound (o lar do… big beat).


25 anos de Berlin do Lou Reed, disco novo do Pin Ups, disco do Money Mark e entrevista com Chuck D, que estava lançando um livro na época.


Especial soul: a história da Motown e da Stax (lembre-se que não existia Wikipedia na época) e caixas de CDs do Al Green e da Aretha Franklin.


Retrospectiva 1998: comemorando um ano que trouxe artistas novos para a década…


…e os melhores discos de 1998: 1 – Hello Nasty, 2 – Mezzanine, 3 – Fantasma, 4 – Jurassic 5 EP, 5 – Carnaval na Obra, 6 – Deserter’s Songs, 7 – This is Hardcore, 8 – Mutations, 9 – The Miseducation of Lauryn Hill, 10 – Samba pra Burro. Em minha defesa: só fui ouvir o In the Aeroplane Over the Sea em 1999. Não tente entender visualmente, era um método muito complexo de classificação dos discos, um dia eu escaneio e mostro direito.


Beastie Boys, Scott Weiland e Boi Mamão.


A história do Kraftwerk (que vinha fazer seu primeiro show no Brasil), o acústico dos Titãs, Propellerheads (big beat!) e entrevista com Ian Brown.


Segundo disco do Black Grape, coletânea de 10 anos da Matador e entrevista com o dono da gravadora, Gerard Cosloy.


A carreira de Yoko Ono, disco novo do Ween, coletânea de Bauhaus, John Mayall e Steve Ray Vaughan e a trilha sonora de O Santo (cheia de… big beat).


Stereolab, Racionais, Metallica e 3rd Eye Blind (?!).


Disco de remixes do Primal Scream, caixa do Jam, entrevista com DJ Hum, Sugar Ray e disco solo do James Iha.


Cornershop, show à causa tibetana vira disco, Bob Dylan, Jane’s Addiction, Verve e entrevista com Lenine.


Disco de remixes do Cornelius, Sebadoh, Los Djangos, Silver Jews, entrevista com o Lariú e demo do Los Hermanos.


Disco de remixes da Björk e o novo do Guided by Voices.


Disco novo do Sonic Youth, reedição dos discos do Pussy Galore e entrevista com Edgard Scandurra.


Cobertura dos shows do Superchunk no Brasil, Pólux (a banda que reunia a Bianca ex-Leela que hoje é do Brollies & Apples e a Maryeva Madame Mim), Prince e Maxwell, coletânea da Atlantic e entrevista com os Ostras.


…e na cobertura dos shows do Superchunk eu ainda consegui que a banda segurasse o nome do Trabalho Sujo para servir de logo na página.

Editei o Sujo impresso entre 1995 e 2000. Durante esse período, ele teve vários formatos. Começou como uma coluna na contracapa do caderno de cultura de segunda e em 1996 virou uma coluna bissemanal ocupando 1/6 da página 2 do mesmo caderno. No mesmo ano, voltou a ter uma página inteira, nas edições de sábado e entre 1997 e 1999 ocupou a central do caderno de domingo. Neste último ano, voltou a ter apenas uma página, nas edições de sábado. Na época em que eu fazia o Sujo impresso, eu era editor de arte do Diário do Povo e, por este motivo, participei da criação do site do jornal em 1996 – e garanti que o Sujo tivesse uma versão online desde seu segundo ano. Foi o suficiente para que ele começasse a ser lido fora de Campinas (onde já tinha um pequeno séquito de leitores, que compravam o Diário apenas para ler a coluna) e ganhasse algum princípio de moral online, que carrego até hoje.

Na época, eu dividia o gostinho de fazer a coluna com dois outros compadres – o Serjão, que era editor de fotografia do jornal e que hoje está no Agora SP, e o Roni, um dos melhores ilustradores que conheço. Os dois são amigos com quem lamento não manter contato firme, mas são daquelas pessoas que, se encontro amanhã, parece que não vi desde ontem. Juntos, éramos uma minirredação dentro da redação – tínhamos reunião de pauta, discussões sobre o layout da página e trocávamos comentários sobre os discos que eu trazia para resenhar. No fim, eu fazia tudo sozinho na página (como faço até hoje), da decisão sobre o que entra ao texto, passando pela diagramação. Sérgio e Roni entravam com fotos e ilustras, mas, principalmente, com o feedback pra eu saber se não estava viajando demais ou de menos. Nós também começamos a discotecar juntos, mais um quarto compadre, o William, e, em 97, inauguramos o Quarteto Funkástico apenas para tocar black music e groovezeiras ilimitadas, em CD ou em vinil. Não era só eu quem escrevia no Sujo (eu sempre convidava conhecidos, amigos e alguns figurões), mas Roni e Serjão, por menos que tenham escrito, fizeram muito mais parte dessa história do que qualquer um que tenha escrito algo com mais de cinco palavras.

No ano 2000 eu fui chamado pelo editor-chefe do jornal concorrente, o Correio Popular, maior jornal de Campinas, para editar seu caderno de cultura, o Caderno C, cargo que ocupei durante um ano, antes de me mudar para São Paulo. Neste ano, para evitar confusões entre os dois jornais sobre quem era o dono da coluna (e não correr o risco de assistir a alguém depredar o nome que criei no jornal que comecei a trabalhar), decidi tirar o Sujo do papel e deixá-lo apenas online. Criei minha página no Geocities para despejar os textos que publicava em outra coluna dominical, no novo jornal, chamada Termômetro. Mas, online, seguia o Trabalho Sujo -até que, do Geocities fui para o Gardenal, e isso é ooooutra história.

Um dia eu organizo tudo bonitinho, isso é só pra fazer uma graça – e matar a minha saudade.

Silêncio: Prince ensaiando

Foda, não? Esse cara tem outros vídeos desta série.

Vida Fodona #199: Encerrando mais um ciclo

É isso aí: a partir do programa que vem já entro na terceira centena de podcasts.

Yeasayer – “O.N.E.”
Of Montreal – “Plastis Wafers”
Happy Mondays – “Step On”
DeLorean – “Seasun”
80 Kidz + Lovefoxxx – “Spoiledboy”
Prince – “When You Were Mine”
Grizzly Bear – “Boy from School”
Legião Urbana – “Andrea Doria”
R.E.M. – “Near Wild Heaven”
She & Him – “In the Sun”
Xx – “VCR (Matthew Dear Remix)”
Lobsterdust – “Steady Romance”
Spoon – “Written in Reverse”
Phoenix – “Fences”
Kill Memory Crash – “Hit and Run”

Você vem?

Vida Fodona #177: Tirar a poeira de umas músicas fodonas

Fui atrás de discos velhos pro programa de hoje – com uma pitadinha, de nada, de 2009.

Neu! – “Neuschnee”
Jackie Mittoo – “Reggae Rock”
Erasmo Carlos – “Mané João”
Yo La Tengo – “When Doves Cry”
Maximo Park – “Postcard of a Painting”
Klaxons – “Magick”
Washed Out – “Hold Out”
Memory Cassette – “Listen to the Vacuum”
Nancy – “Cinema Nacional”
Superbug – “Ice Cream Headache”
Of Montreal – “The Past is a Grotesque Animal”
Steely Dan – “Rikki Don’t Lose That Number”
Midnight Juggernauts – “Aurora”
Devo – “Girl U Want”
Javiera Mena – “Como Siempre Soñé”
A Tribe Called Quest – “Show Business”
Beck – “Heroin”
Pastels & Tenniscoats – “Modesty Piece”
The Pains of Being Pure at Heart – “Higher than the Stars”

Por aqui.