O Popeye de Genndy Tartakovsky

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Se Genndy Tartakovsky – do Laboratório de Dexter, Meninas Superpoderosas, Samurai Jack e Guerras Clônicas – está envolvido, é melhor dar atenção. Mesmo que seja Popeye, um personagem que sempre achei insuportável, mas cujo desenho é obviamente um clássico da animação que faz sentido até hoje. Pois o criador russo pôs as mãos em um de seus personagens favoritos e está recriando o desenho para o estúdio Sony, que bancou seu primeiro longa (Hotel Transilvânia, de 2012) lançar nos cinemas em 2016. Abaixo, uma pequena amostra do que ele pretende fazer com o personagem que, em tempos politicamente corretos, não tem tatuagem nem fuma seu cachimbo.

Brasões de desenhos animados

O designer inglês Paul Marren recriou desenhos animados como se estes fossem brasões modernos – abaixo tem mais outros exemplos:

 

McCartney (1970): “Hot as Sun/Glasses”

“A song written in about 1958 or 9 or maybe earlier when it was one of those songs that you play now and then. The middle was added in Morgan Studio where the track was recorded recently.” -McCartney 1970
1 acoustic guitar
2 electric guitar
3 drums
4 rhythm guitar
5 organ
6 maracas
7 bass
8 bongos

A faixa também foi gravada pelos Beatles, em tom jocoso, no meio das sessões do Let it Be.

Instrumental, “Hot as Sun” ainda foi usada nos anos 80 como música-tema do programa The All-New Popeye Hour, safra de desenhos do Popeye feita naquela década. Detalhe: a versão para TV era tocada em 45 RPM – e soava assim:

No finzinho, “Hot as Sun” virava a experimental “Glasses”:

“Wine glasses played at random and overdubbed on top of each other – the end is a section of a song called Suicide – not yet completed.” -McCartney 1970

E, no final, surgia um trecho minúsculo de uma canção que Paul fez aos 14 anos, chamada “Suicide” (já já falo mais dela).

Debbie Harry + Popeye

Quem me passou essa carta por baixo da mesa foi o Charles, grande contribuição. E aí, Vinícius, vai insistir na androginia ou vamos falar de mulher mesmo?

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Popeye, 80 anos

A primeira tira de Popeye foi publicada no dia 17 de janeiro de 1929 e o Cartoon Brew resgatou essa tela do Rick Baker que tentava humanizar (na medida do possível) aquele velho maldito. Baker está para a maquiagem cinematográfica como George Lucas está para os efeitos especiais – o Oscar do gênero foi inventado no início dos anos 80 praticamente pra valorizar a manha do cara (mas como eu odiava o desenho do Popeye quando era moleque…). Outra dica da Annix.

Bob Dylan e Tom Waits

Esses curtas que o Seth McFarlaine tem feito são muito melhores que suas séries habituais (American Dad ou Family Guy), porque eles vão no ponto em que ele esmerilha: cenas isoladas de qualquer contexto que mostrem o absurdo e o nonsense que é isso que nós chamamos de realidade. Tem um monte no user de YouTube dele.

Leitura Aleatória 237


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