“As músicas opressoras de Rafael Castro”

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E essa história que o DCE da USP está pegando no pé do Rafael Castro por causa da música “Vou te Encher de Birinight”?

Ouviram uma apologia ao estupro nessa música e estão chamando-a de “opressora” pra baixo. Um trecho da moção de repúdio contra o cantor e compositor, que se apresentou na calourada da universidade este ano:

Ao longo da festa, várias bandas passaram pelo palco. A atração principal, Rafael Castro, foi a penúltima a se apresentar. O conteúdo das apresentações de Rafael Castro era desconhecido pela gestão do DCE. Lamentamos que esses conteúdos tenham sido expressos durante a festa e repudiamos o conteúdo das músicas de Rafael Castro: não somos a favor da apologia ao estupro ou de xingamentos homofóbicos! Ao contrário, nosso esforço se dá no combate cotidiano a essas práticas. Nunca foi este o objetivo da realização do show, pelo contrário.

A gestão Não Vou Me Adaptar tem como parte de seu programa a luta diária contra as opressões, com diversas iniciativas, inclusive chamando a que os estudantes participassem do ato do 8 de Março, que aconteceu na Praça da Sé. Somos veementemente contra a opressão, por entender que nossas diferenças não podem ser uma desculpa para sermos desiguais.

Fazemos um chamado a que o movimento se incorpore com força e unidade na luta contra a opressão para que possamos fortalecer a luta contra o machismo, racismo e homofobia dentro da USP. Por fim, colocamos a importância de que Rafael Castro repense seu repertório.

Tudo bem que a letra não é das mais dóceis, mas Rafael Castro é tão cronista quanto músico e usa suas canções como retratos da realidade em que vive, sejam eles bobos e triviais ou irônicos e jocosos, como é o caso de “Vou te Encher de Birinight”. Mas mesmo que ela não fosse irônica, será que o cronista que retrata o crime pode ser considerado criminoso? Será que arte pressupõe julgamento moral? Será que, a partir disso, vamos censurar filmes em que pessoas são assassinadas de forma violenta? Achei que esse debate já fosse coisa do passado…

Clint Eastwood e a geração mariquinha

Na Piauí:

“Vivemos numa geração meio mariquinha, todo mundo diz: “Vamos lidar psicologicamente com isso?” Naquela época, você simplesmente sentava o pau e resolvia na porrada. Mesmo que o cara fosse mais velho e fortão, pelo menos você era respeitado por encarar a briga, e te deixavam em paz.

Não sei se dá para dizer exatamente quando começou essa geração mariquinha. Talvez tenha sido quando as pessoas começaram a se perguntar sobre o sentido da vida.”

4:20

Cartum correto

Pesquei do meio de outro delírio shuffle da Helô.