Pop mundano

Lá vou eu de novo comentar sobre a festa que eu mesmo faço, mas o Picles ficou pequeno pro Xepa Sounds do Thiago França. Cheguei logo depois do show do Garotas Suecas e o bicho já estava pegando – Juka me chamou num canto e falou: “cê tá fudido Matias, eles já tocaram todas as músicas que você toca”. É que a verve mundana do projeto mais low profile do maestro da Santa Cecília toca nos mesmos pontos da minha discotecagem: é Spice Girls e Dua Lipa por um lado, Rouge e Caetano Veloso por outro e o cabra ainda terminou a noite mandando “Total Eclipse of the Heart”. Restou pra mim e pra Bamboloki a inglória tarefa de manter a pista cheia, mas depois de uma sequência nortista emendamos Wanderley Andrade com electrosummerhits, passando por RBD e Maria Bethania, Strokes e New Order, Madonna e Run DMC, Lady Gaga e Specials. Foi insano – quem foi sabe. E a próxima é no dia 7 de setembro, com DUAS bandas.

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Inferninho Trabalho Sujo apresenta Xepa Sounds

Universos colidem nesta quinta-feira em mais uma edição do Inferninho Trabalho Sujo no Picles. A banda da vez é o trio Xepa Sounds, liderado por Thiago França e ancorado pela percussão de Pimpa e Samba Sam em uma noite de delírio pop que vai da dance music à pagodeira, só no beat e sax – e como essa edição vai pegar fogo, melhor garantir seu ingresso antes da hora pra não correr o risco de ficar de fora. Depois assumo a discotecagem até o fim da madrugada e quem me acompanha é esta que você já deve ter sonhado com ela sem saber de seu nome: Bamboloki, que traz o puro suco dos anos 2000 para a pista de dança. O Picles fica no coração de Pinheiros – enquanto ele ainda tem um – no número 1838 da Cardeal Arcoverde e se deixar o Thiago começa a tocar na hora que abre, às oito da noite. Vem!

Eruditos na pista

Quem diria que uma camerata à paulistana iria cair tão bem numa pistinha? Na edição dessa sexta do Inferninho Trabalho Sujo a Filarmônica da Pasárgada subiu ao palco do Picles com fagote, acordeão, clarinete, percussão e laptop para seguir a risca de uma tradição criada no Lira Paulistana, citando inclusive Rumo, Itamar, Arrigo e companhia para celebrar a cultura da cidade. E depois, ah depois, eu e a Fran seguimos incendiando a pista enfileirando escolhas improváveis e certeiras, de Jonnata Doll a Olivia Rodrigo, passando por Rosalía e Snoop Dogg. E a pista só acaba porque chega uma hora o Picles acende a luz. Daqui a duas semanas tem mais…

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Inferninho Trabalho Sujo apresenta Filarmônica da Pasárgada

Mais uma noite acesa pelo fogo da música, desta vez numa sexta! Toco fogo em mais um Inferninho Trabalho Sujo ali no Picles, que começa com a apresentação da banda Filarmônica da Pasárgada, que toca por volta das 22h, seguida da minha discotecagem ao lado da comadre Francesa Ribeiro, aquecendo corações e quadris até a hora que acendem a luz! O Picles fica no número 1838 da Cardeal, no coração do maltratado bairro de Pinheiros e quem chegar antes das 21h não paga para entrar! Vamos!

Contagem regressiva para a fervura

Mais uma noite quente no Picles – e nesta quinta quem começou os trabalhos no Inferninho Trabalho Sujo foi a dobradinha feita pelos shows do carioca Perdido e da pernambucana Lulina, ambos afiados para deixar tudo daquele jeito que a gente gosta. Os dois dividiram o palco ao compartilhar os vocais em uma versão synth para “Fuga pelo Miojo”, do CD-R Aos 28 Dei Reset na Minha Vida que Lu lançou há 15 anos, com sua clássica contagem regressiva para a fervura. Depois, eu e Fran seguimos costurando hits e pérolas feitas pra aquecer a madrugada (e toquei até uma do disco novo da Luiza Lian!).

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Inferninho Trabalho Sujo apresenta Lulina e Perdido

Bora tacar fogo nessa quinta-feira que neste dia 27 de julho tem mais um Inferninho Trabalho Sujo não com uma, mas com duas atrações ao vivo. O carioca Perdido abre os trabalhos ainda às 21h seguido da querida mestra indie pernambucana Lulina, que ajudam a aquecer a noite com canções que vão fazer todos arder de emoção. Depois eu e a Fran embebedamos esse incêndio com gasolina porque você sabe que quando a gente se junta a pista entra em ebulição e só termina antes do sol raiar porque a casa tem hora pra fechar (que é um pouco antes do sol raiar, diga-se de passagem). Nossa acabação feliz acontece no querido Picles (no número 1838 da Cardeal, no coração de Pinheiros) e quem chegar antes das 21h não paga pra entrar (se chegar depois é 25 contos, tá sussa, vai). Venha!

Completamente avarandados

Nem vou entrar em detalhes sobre o calor da pishteenha que eu e Fran aquecemos nessa madrugada porque quem tá frequentando o Inferninho Trabalho Sujo tá vendo que nosso trabalho é sério e não deixa ninguém parado, mas é preciso deixar registrado a explosão de energia que foi o primeiro show da banda mineira Varanda em São Paulo. Habitando aquele lugar impreciso entre o rock clássico e a MPB, o quarteto está pronto e em ponto de bala para conquistar palcos Brasil afora, com o trio instrumental formado pelo baixista Augusto Vargas, o baterista Bernardo Merhy e o guitarrista Mario Lorenzi entrelaçado o suficiente para permitir que sua vocalista, a apaixonante Amélia do Carmo, conquiste o público sem parecer que está se esforçando pra fazer isso. E além de dar aquele tchauzinho para o Sidney Magal (numa versão intensa para “Meu Sangue Ferve por Você”)) o grupo encerrou a apresentação convidando Laura Lavieri para juntar-se a eles nos vocais do primeiro single, a contagiante “Gostei”. Terminaram sem fazer bis e fazendo todo mundo se perguntar quando é o próximo.

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Inferninho Trabalho Sujo apresenta Varanda

Mais uma festa no Picles e desta vez o Inferninho Trabalho Sujo recebe a presença da banda mineira Varanda, em sua primeira apresentação em São Paulo – e quem for vai lembrar-se deste momento, acredite. Mais festa minha com banda tocando ao vivo no sobrado-resistência no coração daquele bairro canteiro de obras que vai se tornar um novo Itaim – e quem chegar até às 21h não paga pra entrar. Depois do Varanda, mais uma vez eu e a querida Francesca Ribeiro derretemos quadris e corações com hits pra ninguém ficar parado – e você sabe que ninguém fica! O Picles fica na Cardeal, 1838, e – de novo – quem chegar até às 21h não paga pra entrar (quem chegar depois, paga R$ 25). Simbora!

Calor do coração

“Essa música é sobre a Casa do Mancha, mas podia ser sobre o Picles também”, comentou o guitarrista Vicente Tassara antes de começar a minha música favorita de sua banda, os Pelados, “Yo La Tengo na Casa do Mancha”, quando se entregam ao transe do épico de quase oito minutos sobre a falta de adequação em ambientes públicos. E, realmente, tocando em mais uma edição lotada do Inferninho Trabalho Sujo, a banda fez jus à vibe da canção, da festa e do sobrado da Cardeal Arcoverde, reforçando a importância deste novo momento em que finalmente podemos estar numa pequena multidão e nos sentir bem novamente, quentes no inverno, acolhidos entre amigos, todo mundo doido e ouvindo música no talo. Foi uma boa forma de comemorar a boa notícia dessa sexta (sem precisar citar nomes, você sabe) e encerrar o primeiro semestre deste 2023 que até aqui tem sido um ótimo ano. E a festa foi daquelas, pra variar, mas quem foi sabe…

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Inferninho Trabalho Sujo apresenta Pelados

A primeira foi épica, a segunda não vai ser diferente, ainda mais que é numa sexta! Puxo mais uma edição do Inferninho Trabalho Sujo, festa que inventei para celebrar a existência – e o habitat natural – para bandas tocarem ao vivo até se acabar e em São Paulo hoje este lugar é o grande Picles, que passou por uma baita reforma em seus cinco anos de aniversário e se firma cada vez mais como uma das principais entidades da vida noturna de São Paulo. Discoteco mais uma vez com minha comadre Francesca Ribeiro, logo depois de mais um shows dos queridos Pelados, mostrando seu excelente Foi Mal num lugar perfeito para a ferveção e a acabação simultânea, sempre naquela sintonia alto astral que já estamos acostumados. O Picles fica na Cardeal, 1838, e quem chegar até às 21h não paga pra entrar (quem chegar depois, paga R$ 25). Vamo nessa!