A próxima edição do @inferninhotrabalhosujo acontece nessa sexta-feira, no lendário Picles, quando convido as bandas Miragem, esta tocando pela segunda vez na festa e comemora o lançamento do clipe “Eterna Distração”, e Morro Fuji, que faz sua estreia no Inferninho ao lançar o single “Cores e Luzes”, para dividir o palco antes de eu começar a discotecar madrugada adentro, desta vez com a comadre Pérola Mathias, que ajuda a esquentar a pista do caótico e amado sobrado no número 1838 da rua Cardeal Arcoverde, em Pinheiros. Os ingressos antecipados podem ser comprados mais baratos aqui.
Guilherme Cobelo e Tagore fizeram uma noite quentíssima na edição desta sexta-feira no Inferninho Trabalho Sujo no Picles, quando trouxeram versões de uma psicodelia brasileira influenciada pela cultura do sertão, cada um à sua maneira. Cobelo trouxe seu Caubói Astral pela primeira vez para São Paulo, acompanhado do guitarrista Jota Dale, do baterista Dinho Lacerda e do baixista André de Sousa, e ainda cantou músicas inéditas, como minhas favoritas “Asa Soul” e “Conversando como Sábado”, esta última dividindo os vocais com sua irmã de Joe Silhueta, Gaivota Naves, que subiu no palco para abrilhantar ainda mais a noite.
Depois foi a vez de Tagore passear por seus discos e invocar a psicodelia nordestina, puxando Alceu Valença e Ave Sangria entre seus vários ídolos musicais em meio às músicas de seus discos clássicos como Movido a Vapor, Maya e o mais recente Barra de Jangada. Ele veio com uma banda azeitadíssima, que contava com seu fiel comparsa João Cavalcanti no baixo, o ás Arthur Dossa na guitarra, o baterista Arquétipo Rafa e o tecladista Gustavo Garoto, e ainda convocou o capixaba André Prando para a celebração de uma noite quente! Showzaço!
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Essa sexta tá pegando fogo no Inferninho Trabalho Sujo, quando recebemos dois bardos da psicodelia brasileira de fora de São Paulo para o palco do Picles. A noite começa com Guilherme Cobelo mostrando seu disco Caubói Astral pela primeira vez na cidade, com a participação da incrível Gaivota Naves. E depois é a vez do mestre pernambucano Tagore trazer seu disco mais recente, Barra de Jangada, pra esquentar ainda mais a noite – e quem aparece no show dele é o capixaba André Prando. Depois dos shows é a vez de eu e a Fran nos encontrarmos mais uma vez para transformar a pista do Picles em nosso clubinho particular – e vocês sabem como ficam as coisas quando a gente põe as pessoas pra dancar! O Picles fica no número 1838 da Cardeal Arcoverde, no coração de Pinheiros, e a casa abre a partir das 20h – os shows começam às 21h30. Vamos?
Inferninho Trabalho Sujo atípico (ao menos para mim) nessa sexta-feira no Picles, a noite serviu para extravasar tensões com a sequência da banda CØMA seguido das minas da Crime Caqui. O primeiro grupo, projeto pós-punk inventado pela baterista Bianca Godói e pelo guitarrista Guilherme Held, está cada vez mais coeso e intenso, com Otto Dardenne solto nos vocais, improvisando sobre letras dadaístas, Joana Bergman e Danilera se entregando nos synths enquanto Rubens Adati segura o groove kraut quase ininterrupto no baixo. Uma apresentação quente de um grupo cada vez mais promissor.
Depois foi a vez da Crime Caqui subir no palco do Picles para mostrar seu groove dreampop que também tem um pezinho no pós-punk embora seja mais suave que agressivo, deixando o público hipnotizado com suas ondas que misturam a doçura psicodélica de guitarras e vocais entrelaçados com o groove hipnótico do orgulho sapatão. As minas mostraram músicas novas e chamaram a Grisa, que já tinha tocado no Inferninho, para participar de uma música e cantar sozinha a faixa-título de seu primeiro álbum (Geografia de Lugar Nenhum), que já existe fisicamente mas ainda não está disponível nas plataformas. Depois foi a vez de reencontrar-me com a Fran e discotecar junto com ela quase um semestre depois da última vez, matando saudades e deixando a poeira mental baixar enquanto a pista enchia de forma quase sempre improvável. Valeu demais!
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Tá com saudades do Picles? Eu tô! E de discotecar com a Fran então? Faz teeeempo… Mato essas saudades neste sábado, dia 24 de janeiro, quando faremos o primeiro Inferninho Trabalho Sujo de 2025 em nossa casa de origem com a participação de duas bandas do coração, as queridas Crime Caqui, que não vejo ao vivo desde antes da pandemia, quando a banda havia acabado de começar, e os novíssimos CØMA, projeto pós-punk do guitarrista Guilherme Held com a baterista Bianca Godói que conta com algumas figurinhas carimbadas da cena underground paulistana na formação. E depois dos dois shows é a vez de discotecar com a Fran aquela mistureba de R&B do começo do século com MPB dos anos 70, rock da década seguinte e música pop dos anos 20 que não deixa ninguém parado! O Picles fica no número 1838 da rua Cardeal Arcoverde, no coração do canteiro de obras conhecido por Pinheiros, e abre as portas a partir das 20h – mas chega cedo que o primeiro show começa às 21h30! Vamos?
Não sei como tá a correria de fim de ano aí do seu lado, mas por aqui nunca vi um dezembro tão intenso, seguido da sensação de que o fim do ano começou em agosto (!), e essa insanidade de tempo, trânsito e tensão me fez perder o show da Bufo Borealis, que abriu a última edição do Inferninho Trabalho Sujo do ano em São Paulo, mas felizmente peguei o show da Pelados, fácil fácil minha banda brasileira favorita atualemnte, que aos poucos começa a abrir caminho para o próximo passo em suas carreiras, ao lançar o sucessor do formidável Foi Mal. Vincete Tassara, guitarrista da banda – e tecladista da Bufo, responsável por reunir suas duas bandas naquela noite que era seu próprio festival pessoal, o Viçafest -, já deu a letra que aquele é um dos últimos shows dessa fase e eles colocaram isso em prática nessa quinta mesmo ao tocar todo o disco na íntegra sem abrir espaço para as músicas do disco anterior. Em vez destas o grupo começou a mostrar suas roupas novas, trazendo músicas que estarão em seu segundo disco, que ainda nem têm título: uma com um refrão que fala sobre “as cores da Enel desmancham no papel”, uma bilíngüe e bipolar em que a vocalista Manu Julian canta que perdeu “todo o controle”, se acabando para mostrar que é uma das melhores cantoras de São Paulo hoje, e a terceira, “Modrich”, já conhecida pelos fãs dos shows que têm feito. E tão legal quanto ver a banda cada vez mais entrosada (é empolgante perceber a química entre os primos Manu e Vicente, o baterista Theo Ceccato esmurrando seu instrumento como um stooge, a baixista Helena Cruz quase uma Tina Weymouth abrasileirada entre o groove do samba-jazz e linhas angulosas pós-punk e Lauiz soltando ondas sintéticas enquanto faz piadas infames com um sorriso onipresente no rosto) é assistir ao público complementar a apresentação, berrando refrões, se acabando de dançar, abrindo rodas de pogo e gritando o nome da banda em uníssono. A noite terminou com uma versão Sonic Youth sem freio de uma das minhas músicas brasileiras preferidas da década, o épico indie “Yo La Tengo na Casa do Mancha”, que a banda esticou por mais de dez minutos de improv noise. Depois eu e Bamboloki seguimos o clima indie hits da noite misturando Charli XCX com Beck, aquela versão de “Voyage Voyage” em espanhol, mixando “Smalltown Boy” com “I Feel Love” e os nove minutos de “Marquee Moon” do Television, mantendo a pista cheia o tempo todo. E isso numa quinta-feira! Foi o último do ano em São Paulo (tenho novidades ainda sobre 2024 semana que vem) e o próximo acontece no dia 24 de janeiro, por isso já marca aí na agenda, porque em 2025 o Inferninho vai queimar ainda mais!
E vamos encerrar mais um ano de Inferninho Trabalho Sujo nessa quinta-feira, quando retorno ao bom e velho Picles para receber duas bandas queridas que teriam se apresentado no mês passado caso a prefeitura de São Paulo não estivesse disposta a sabotar a própria população. Em um dos dias de blecaute que a cidade viveu recentemente, Bufo Borealis e Pelados se apresentariam no intenso sobrado no coração de Pinheiros no que seria a primeira edição do Viçafest, pois ambos grupos contam com Vicente Tassara na formação, que aproveitava a ocasião para coemmorar seu aniversário. Mas mesmo que a prefeitura e a Enel tenham lutado contra o Viçafest acontece nesta quinta-feira, dentro do Inferninho Trabalho Sujo e o melhor é que se você chegar antes das 22h não paga para entrar (só tem que retirar seu ingresso online antes neste link). O Picles fica no número 1838 da Cardeal Arcoverde e depois dos dois shows assumo a pista com a minha cúmplice caótica Bamboloki para nos despedirmos de 2024 em grande estilo. Vamos?
Inferninho Trabalho Sujo especial nesta sexta-feira no Picles, quando o Varanda pode mostrar as músicas de seu disco de estreia pela primeira vez no mesmo palco que trouxe a banda mineira pela primeira vez a São Paulo, sentindo-se em casa na festa que faço desde o ano passado ao mesmo tempo em que sente-se consolidando a primeira fase de sua carreira. “Aqui que a gente nasceu pra vocês”, disse a vocalista Amélia do Carmo. Antes do show do grupo, que fechou a primeira parte da festa, foi a vez da paulistana Lotzse mostrar seu recém-lançado Excelentes Exceções, em que, acompanhada por uma banda pesadíssima (formada pelo guitarrista Victor Kroner, o tecladista Christian Sayeg, o baixista Rafael Nilles e o baterista Davi Gomes), pode soltar sua voz em suas canções pop com um groove entre equilibrado entre o funk, o jazz e o rock, abrindo espaço para versões de músicas alheias, como “Maria Maria” (de Milton Nascimento, que sublinha o tema principal do álbum, que é a relação não-romântica entre mulheres), “Azul Moderno (de Luiza Lian) e “Murder on the Dancefloor” (de Sophie Ellis-Bextor), que entrou no bis.
A abertura deixou o público do Inferninho Trabalho Sujo em ponto de bala para que o Varanda fizesse o Picles pegasse fogo. A festa foi o ponto de partida da banda mineira em sua carreira paulistana, cuja fase inicial culminou com o show de lançamento de seu álbum de estreia, Beirada, que aconteceu há dois meses no Sesc Vila Mariana. E agora encerram seu 2024 com um show redondinho, tanto com a química entre os músicos cada vez mais precisa: o baterista Bernardo Merhy e o baixista Augusto Vargas segurando a base firme o guitarrista Mario Lorenzi e a vocalista Amélia do Carmo se soltarem sem medo da queda, Amélia em alguns casos quase literalmente, se pendurando nas paredes do Picles e se jogando no meio da pequena multidão que cantava as músicas da banda. É muito bom ver o quanto os quatro evoluíram no último ano, ganhando confiança entre si e para com o público enquanto levam suas canções para um outro patamar no palco, como acontece com as melhores bandas. E é impressionante como isso se materializa especialmente em Amélia, cada vez mais segura de sua performance, de seu canto e de seu carisma, hipnotizando a audiência como uma bruxa sedutora, transformando cada canção num passe de mágica. A banda ainda chamou a amiga Manu Julian para dividir os vocais de “Cê Mexe Comigo” que a vocalista dos Pelados canta no disco, ajudando ainda mais a temperar este que foi o melhor show da banda que vi. Depois eu e Bamboloki assumimos o comando da madrugada – se é que dá pra dizer que houve algum comando naquele desfile desenfreado de hits de todas as épocas que concluímos com nossa a música que iniciou nossa relação, “Clara Crocodilo”, faixa-símbolo de um de nossos faróis estéticos, o mestre Arrigo Barnabé. Que noite!
Vamos pro Picles! Sexta-feira tem mais Inferninho Trabalho Sujo, desta vez na casa que viu a festa nascer com duas atrações daquelas: quem abre a noite é a novata Lotsze, que acaba de lançar seu disco de estreia, Excelentes Exceções e prepara o terreno para uma banda veterana de Inferninho, os mineiros do Varanda, que tocam seu recém-lançado disco de estreia, Beirada, pela primeira vez no Inferninho. E a noite termina comigo comandando a pista ao lado da minha comissária da loucura Bamboloki, que me ajuda a incendiar a pista do Picles, que fica no número 1838 da rua Cardeal Arcoverde, no coração de Pinheiros! Vamos?
Nós vamos invadir sua praia! O Picles acaba de anunciar sua primeira incursão para fora de São Paulo e o foco inicial é o Rio de Janeiro, quando promovem, entre os dias 5 e 9 de dezembro um festival itinerante passando pro quatro diferentes casas de show do balneário fluminense. Dia 5 eles levam O Grilo e Chorões da Pisadinha para o Agyto, no dia seguinte Anelis Assumpção, BNegão e Tulipa Ruiz tocam no Sacadura 154, no sábado tem Esteban Tavares, Jonas Sá e Julia Mestre no Galpão Ladeira das Artes e encerram a invasão dia 8 com shows de Rafael Castro e Silvia Machete, além de DJ set de Alice Caymmi no MotoCerva. Os ingressos já estão à venda e tem mais informações no Instagram que eles criaram pra divulgar a nova fase. Mas será que eles teriam coragem de abrir um Picles no Rio?