Patti Smith celebra o cinquentenário do disco mágico que a lançou no mundo pop com uma edição dupla deste Horses maravilhoso, que traz o disco remasterizado e um segundo disco só com versões alternativas, demos, takes alternativos e faixas extra, entre elas a versão de estúdio de “Snowball”, cuja energia difere da que paira sobre o álbum, tornando compreensível ter ficado de fora do disco – mas não perde o brilho de Patti naquele período. O disco (já em pré-venda) será lançado no dia 10 de outubro, mas ela já antecipou a faixa inédita.
Ouça abaixo, onde também dá pra ver as faixas do novo disco:
Bread of Angels será lançado no dia 4 de novembro deste ano e traz em sua capa uma foto tirada pelo eterno amigo Robert Mapplethorpe. Em sua newsletter, Patti conta que a foto saiu da mesma sessão que deu ao mundo a capa de seu quarto disco, Wave, lançado em 1979, quatro anos após iniciar sua carreira fonográfica com Horses, cuja capa também foi fotografada por Mapplethorpe no mesmíssimo quarto numa cobertura em Nova York. A data de lançamento não é aleatória e marca tanto o aniversário de Robert quanto a data da morte de outro personagem eterno na biografia da nossa guia, o marido Fred “Sonic” Smith. O livro deve sair por aqui no próximo semestre, pela mesma Companhia das Letras que lançou os outros livros dela.
Os Feelies, clássica banda da cena pós-punk nova-iorquina (embora seja de Nova Jérsei), só queriam oficializar sua versão para “Dancing Barefoot”, da Patti Smith, para as plataformas de streamings, mas uma conversa puxa a outra e o que seria apenas um single tornou-se uma compilaçao, chamada Rewind, que reúne diferentes versões que o grupo fez para as músicas que amam de alguns de seus artistas favoritos. Algumas versões são clássicos inclusive na história da banda, outras, como a versão para o hit de Patti Smith, nunca foram lançadas. O disco será lançado dia 20 de junho (e já está em pré-venda) e ainda conta com versões de músicas dos Beatles (“She Said She Said” e “Everybody’s Got Something to Hide Except Me and My Monkey”), dos Stones (“Paint It Black”), de Dylan (“Seven Days”), dos Doors (“Take It As It Comes”), Modern Lovers (“I Wanna Sleep in Your Arms”) e Neil Young (“Sedan Delivery” e “Barstool Blues”, esta última também recém-lançada. Ouça as duas primeiras músicas que eles soltaram abaixo:
Nossa senhora Patti Smith, que teve um começo de ano tenso aqui no Brasil mas felizmente passa bem, acaba de anunciar o lançamento de mais um livro, outro volume com suas memórias desta vez batizado de Bread of Angels. “Uma clara e escura dança da vida”, como descreveu em um post no Instagram em que mostrou uma foto sua ao lado dos pais, que, segundo ela, inspiraram boa parte do livro. “Deus sussurra por um vinco no papel de parede”, ela escreve na apresentação do livro, descrito pela editora Random House como “uma a infância pós-Segunda Guerra Mundial que se desenrola em um complexo habitacional falido descrito com detalhes dickensianos: crianças tuberculosas, vizinhos desaparecidos, uma casa infestada de ratos e um livro sedutor de contos de fadas irlandeses”, que ainda reforça ser “a memória mais intima de Smith”, misturando seus primeiros encontros com as obras de Arthur Rimbaud e Bob Dylan, a gravação de seus primeiros discos, o relacionamento com o marido guitarrista Fred “Sonic” Smith, num livro que mistura perdas, luto e gratidão. Bread of Angels já está em pré-venda e será lançado nos EUA em novembro deste ano.
Patti Smith foi a estrela da vigésima edição de um evento de caridade para arrecadar fundos para a educação nos EUA realizado nesta quarta-feira no Carnegie Hall de Nova York, mas nossa senhora punk foi o assunto e não a única intérprete – e assim o palco foi invadido por estrelas do naipe de Bruce Springsteen, Michael Stipe, Sharon Van Etten, Angel Olsen, Johnny Depp, Sean Penn, Jim Jarmusch, Courtney Barnett, entre outros medalhões pupilos de nossa deusa. A banda que acompanhou a maioria do grupo era formmada por Tony Shanahan (que toca na banda de Patti) e Charlie Sexton (que tocava com Dylan) nas guitarras, Flea (ele mesmo, do Red Hot) no baixo, Benmont Tench (dos Heartbreakers de Tom Petty) no piano e Steve Jordan (que hoje toca nas turnês dos Stones) na bateria. Vou soltando alguns vídeos no decorrer do dia e juntando todos aí embaixo – começando por essa versão que a Karen O fez pra “Gloria” seguido de Bruce Springsteen mandando “Because the Night”, Michael Stipe cantando “My Blakean Year” e “People Are Strange” dos Doors (banda crucial na formação de Patti), Angel Olsen cantando “Easter”, Sharon Van Etten cantando “Pissing in a River” e todo mundo junto (Bruce, Karen, Michael, Angel Olsen, Sharon Van Etten, Johnny Depp, Courtney Barnett, Matt Berringer do National, Alison Mosshart dos Kills, Karen O do Yeah Yeah Yeahs, Paul Banks do Interpol e outros convidados) cantando “People Have the Power” com nossa senhora. . Benzadeusa…
Vocês viram que a Patti Smith vai fazer uma turnê tocando a íntegra de seu Horses, que completa 50 anos em 2025 (grande ano, 1975!)? Com passagens pelo L’Olympia de Paris, o Beacon Theatre em Nova York, o Teatro Real em Madri e o Palladium em Londres, é daqueles shows pra comprar ingressos pra assistir fora do Brasil. Mas como dona Patti Smith está nos devendo uma, não seria nada mal se a turnê desse uma esticada pra cá, né? Imagina Horses no Municipal…
E a Patti Smith deu um susto em todo mundo nesta quarta-feira, quando realizou a primeira das duas apresentações que está fazendo em São Paulo, dentro da programação renovada do Cultura Artística. Nossa senhora do rock passou mal após o terceiro poema da noite, caiu pra trás no palco e deixou todos estarrecidos. Mas parece que foi apenas uma enxaqueca forte e felizmente logo depois ela voltou de cadeira de rodas e fez o público cantar “Because the Night” com ela, como vemos no vídeo abaixo.
Patti Smith apresenta-se em São Paulo não apenas uma mas duas vezes no final de janeiro do ano que vem, quando faz parte da inauguração da nova temporada do recém-reformado teatro Cultura Artística, que começa a incluir música popular – e não apenas erudita – em sua programação. A madre superiora do punk rock apresenta-se ao lado da dupla nova-iorquina Soundwalk Collective, formada por Stephan Crasneanscki e Simone Merli, quando mostra a peça Correspondences nos dia 29 e 30 do primeiro mês de 2025. Os ingressos começam a ser vendidos nesta terça para quem faz parte do programa Amigos do teatro e para o público em geral no próximo dia 21 a partir das 10h da manhã pelo site da instituição. Os ingressos custam entre R$ 100 e R$ 750 e cada comprador só pode levar dois ingressos por CPF.
Nossa senhora Patti Smith volta ao Brasil para uma única apresentação no recém-inaugurado Teatro Cultura Artística, que aproveita a oportunidade para ampliar sua programação para além da música erudita. Além de Patti, que veio pela última vez ao país em 2019 e apresenta-se no teatro à frente do coletivo Soundwalk Collective no dia 30 de janeiro do ano que vem, o teatro também fará outras apresentações fora de seu escopo tradicional nos meses seguintes, realizando apresentações de Alaíde Costa e José Miguel Wisnik em março, da cantora norte-americana Samara Joy, que esteve no Brasil em 2023, em julho e da dupla Sheku Kanneh-Mason e Isata Kanneh-Mason em outubro. Os ingressos para o show de Patti serão vendidos a partir do próximo mês, assim que estiverem à venda reforço por aqui.
Em turnê pela Europa, Patti Smith surpreendeu todo mundo quando, ao apresentar-se em Dublin, na Irlanda, nesta quinta-feira, anunciou que cantaria uma música que a lembrava dos “juventude selvagem” que teve ao lado de seu falecido marido, o lendário Fred “Sonic” Smith, do grupo MC5, pouco antes de entrar numa versão emotiva de “Summertime Sadness”, de ninguém menos que Lana Del Rey. Lindo demais, veja abaixo: