As livrarias mais lindas do mundo

O Flavorwire escolheu as vinte livrarias mais bonitas do mundo. Dessas aí conheço quatro: a Livraria da Vila daqui de São Paulo, a Ateneu de Buenos Aires, a Shakespeare & Co. de Paris e a Lello, no Porto, em Portugal. As outras entram na fila, um dia eu passo por elas.

Lana Del Rey faz chorar

…e até consola a fã!

Inda por cima em Paris (“Laná! Laná!”).

Todo o show: Sonic Youth ao vivo em Paris, em 2004

E o Lucio linkou para os vídeos do show que o grupo fez há pouco na Argentina. Será que o show do SWU vai ser mesmo o último deles?

Lana Del Rey au Paris

Cantando “Video Games”…

C’était un rendez vous, de Claude Lelouch

Tinha certeza que eu já havia postado esse vídeo aqui, mas o Gas lembrou e aí está o bicho de novo.

C’était un rendez vous (“era um encontro”) foi filmado por Claude Lelouch em 1976 e, como dá para ver aí em cima, acompanha um carro em disparada por Paris, passando pelas principais ruas e paisagens da cidade. Não há, no entanto, consenso sobre a forma que esse filme foi feito: segundo a Wikipedia, as lendas urbanas a respeito do filme dizem que o carro usado era de controle remoto, que foi guiado por um motorista ou pelo próprio diretor. Nem há um consenso sobre o carro que foi usado, embora digam que foi um Mercedes 450SEL 6.9, que poderia atingir mais de 250 km/h. A gravação também foi feita de forma clandestina, nos primeiros raios de luz do dia. Clicando aqui dá para ver um mapa com o traçado percorrido pelo carro desembestado.

Velvet Underground ao vivo em 2011

Calma lá, o título é só pra chamar atenção 😛

No caso, para o show que a Dani assistiu em Paris (ah, Paris…), com o Nigel Godrich, o Nicolas Godin do Air, o Colin Greenwood do Radiohead e o Gaz Coombes e o Danny Goffey do Supergrass tocando todo o primeiro disco do Velvet. Tem mais vídeos lá no post dela, saca .

Minhas férias: Londres

“Vamos por partes”, já diria certa metáfora


“He one holy roller…”, em foto da Mariana ♥

“Brixton”, “Tottenham”, “Candem”, “Piccadilly”, “Hammersmith”, “Baker Street”… Me dependurava numa barra de qualquer vagão de metrô de qualquer linha em Londres e a seqüência de nomes inevitavelmente cutucava vãos diferentes do imaginário coletivo. “Tham”, “er”, “‘s”, “Street”, “stead”, “Park”, “High”, “ington”, “Road”, “sway”, “St.”, “ptom” – sufixos e prefixos que precedem conhecimentos seculares inteiros e trazem diferentes Londres à imaginação. A da Inglaterra vitoriana, a Swinging London, a da peste negra, a do Monty Python, a do jornalismo inglês, das músicas do Clash, de Sherlock Holmes, dos bombardeios alemães, do steampunk, de Oscar Wilde, da revolução industrial, dos Beatles, do Grande Incêndio, de acontecimentos, revoluções e invenções culturais e tecnológicas numa cidade cuja história se mistura com a da própria História, todos comprimidos em pequenos nomes alinhados em uma horizontal colorida no teto de um vagão de trem.

A ida à Inglaterra tinha um rumo inicial bem definido: a primeira apresentação que o Pulp fez desde que encerrou suas atividades em 2002. Jarvis Cocker concordou e sua banda voltaria no dia 3 de julho de 2011, dentro de um festival cujas outras atrações não importavam perto da importância pessoal que tinha a possibilidade de ver, ao vivo, um ídolo interpretando alguns de seus clássicos junto aos seus companheiros iniciais de banda. As férias ganharam um aspecto ainda mais lúdico à descoberta que dois dias antes o Flaming Lips encerraria um All Tomorrow’s Parties num parque num subúrbio londrino tocando nada menos que seu disco mais clássico, The Soft Bulletin. E posicionando este fim de semana de shows no meio da viagem, restou ocupar as duas semanas restantes com formas diferentes de se conhecer a capital inglesa, com direito a uma esticada rumo à capital francesa, só pra matar saudades…

Vou poupar-lhes do dia-a-dia, dos comentários sobre turismo e viagens e falar um pouco da rotina e de alguns pontos específicos da viagem que tirou o site do ar por duas semanas em posts no decorrer dos próximos dias.

“Got to be a joker he just do what he please…”

O Club Silencio, de David Lynch, sai do cinema e vira uma casa em Paris

Mais um capítulo da série: na genialidade de Lynch, o cinema é só um detalhe.

Enquanto isso, em Paris, em 1969…

Olha essa jóia que o Ronaldo descobriu

Sem exagero: isso é tipo assistir aos Beatles tocando as músicas do Sgt. Pepper’s ou do Magical Mystery Tour ao vivo. Sério – e é sem o Liminha ainda. Ele conta mais em seu recauchutado blog.

Um anda bonito, o outro elegante

Paris ou Nova York?

Muito bom esse blog.