O argentino Jorge Mario Bergoglio despediu-se deste plano nesta segunda-feira e sua biografia se mistura com o momento em que a igreja católica parece ter perdido a importância política que já a tornou uma das principais forças do mundo. Mas em vez de apertar o cinto e radicalizar para um lado mais conservador da religião, o autodenominado Papa Francisco preferiu recuperar valores cristãos tão pouco em voga neste novo século e sempre estendeu a mão para os necessitados e os mais fracos, reforçando que a missão de Jesus Cristo era mais humanitária que evangelizadora. Resta saber se seu sucessor vai entender esse legado ou se vai preferir se associar à onda fascista que insiste em impor-se à força (como a própria igreja fez por muitos séculos), mas o fato é que ele já não é um personagem tão importante quanto seus antecessores…
Gregório Duvivier acerta mais uma vez na veia da nação canarinho ao expor a transformação do Vaticano em república bolivariana:
E segue a campanha pra transformar o chefe de estado da igreja católica em ícone pop – e o Papa Francisco vai parar na capa da Rolling Stone gringa…
Porra, Vaticano!
Praticamente um ser humano!
E não custa lembrar que o Papa Francisco não tem idéias tão diferentes da de Marco Feliciano, como nos lembra o Lino.