Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

Mais uma heroína no universo Guerra nas Estrelas

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O trailer de Rogue One nos apresenta a mais uma personagem feminina de peso no universo Guerra nas Estrelas. Conheça Jyn Erso no vídeo que postei no meu blog no UOL.

Como foi a edição das Noites Trabalho Sujo com o Ideafixa

Rua Cloverfield 10 é tudo isso mesmo

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Esqueça as conexões com o primeiro Cloverfield e vá ao cinema sem saber nada – é um dos melhores filmes do ano. Escrevi sobre ele, sem spoilers, lá no meu blog no UOL.

Vida Fodona #523: Domingo arrastado

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Mais um Vida Fodona praqueles domingos na horizontal.

Syd Barrett – “Dominoes”
Pink Floyd – “Wot’s… Uh the Deal”
Secos & Molhados – “Sangue Latino”
Belchior – “Sujeito de Sorte”
Serge Gainsbourg – “Cargo Culte”
Chico Buarque – “Me Deixe Mudo”
Erasmo Carlos – “Largo da 2a Feira”
Picassos Falsos – “Rio de Janeiro”
Guilherme Arantes – “Lance Legal”
Baby Consuelo – “Telúrica”
Marina – “Corações a Mil”
Lincoln Olivetti & Robson Jorge – “Eva”
Brylho – “Noite do Prazer”

Rogue One começa a dar sinal de vida

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Um teaser do trailer anuncia que a febre de Guerra nas Estrelas deste ano já começou: escrevi sobre a expectativa no meu blog no UOL.

Noites Trabalho Sujo | 09.04.2016

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Nosso experimento psíquico-interdimensional deste mês tem um objeto específico – com base em referências sonoras reconhecíveis e através da sinestesia destas com ondas cerebrais de índole positiva, queremos propor uma variação sensorial da consciência dos presentes semelhante a um arrebatamento neuroemotivo. A fluência das vibrações audíveis sequenciadas por nosso corpo docente e seus convidados deverá elevar corações e mentes a uma zona do inconsciente coletivo em que tudo o que importa é o som e o sentimento – não mais o sentido. Os pesquisadores residentes do centro de pesquisas Noites Trabalho Sujo, os professores eméritos Alexandre Matias, Danilo Cabral e Luiz Pattoli seguem sua constante aceleração de partículas cerebrais através da música durante todo o curso da madrugada no cômodo azul. No auditório preto, os convidados são os doutores do instituto de alteração de consciência Ideafixa e as mestras Janara Lopes e Vanessa Queiroz se unem ao pesquisador de campo Victor Mota para transcender os limites do ego a partir do exercício de faculdades sensíveis ao calor humano. Concluindo nossos convidados, a dupla de mestrandas Ana Prado e Nathalia Capistrano da instituição independente Girls Bite Back exercitam diferentes níveis de equilíbrio – mental, emocional, corporal, visual, sonoro – a partir dos campos magnéticos que emanam sobre os presentes. A arrebatação consciente começa poucos instantes antes da meia-noite do sábado 9 de abril de 2016 para o domingo 10 de abril de 2016 no edifício Trackertower, localizado no centro antigo da tradicional metrópole paulsitana, que poderá levitar a partir dos experimentos conduzidos durante a noite. Para estar presente na sessão é preciso enviar nome para o correio eletrônico noitestrabalhosujo@gmail.com em que os voluntários confirmam sua participação. Bom encontro.

Noites Trabalho Sujo @ Trackers
Sábado, 9 de abril de 2016
A partir das 23h45
No som: Alexandre Matias, Luiz Pattoli e Danilo Cabral (Noites Trabalho Sujo), Janara Lopes, Vanessa Queiroz e Victor Mota (Ideafixa crew) e Ana Prado e Nath Capistrano (Girls Bite Back)
Trackertower: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
Entrada: R$ 30 só com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com (e chegue cedo – os 100 que chegarem primeiro na Trackers pagam R$ 20 pra entrar)

Classixx e convidados

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O ano começou agitado para o Classixx. Os produtores californianos abriram o ano com uma versão para “Bird of Prey” de Natalie Prass para o dia dos namorados norte-americano:

Depois, em março, lançaram a faixa “Grecian Summer”, em que anunciavam um novo disco, batizado de Faraway Reach (a capa é a imagem acima neste post):

O disco contudo vem cheio de participações especiais e a dupla liberou a parceria com o grupo How to Dress Well para funcionar como aperitivo:

Além do How to Dress Well, o disco ainda conta com aparições do Passion Pit, T-Pain, De Lux, Alex Frankel do Holy Ghost entre outros. Mas a julgar por esta colaboração mais recente, dá pra sacar que quem dá as cartas é a própria dupla.

Nas entrelinhas de Os Oito Odiados

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Um editor de vídeo separou algumas das referências cinematográfica citadas no filme mais recente de Quentin Taratino e eu postei o resultado lá no meu blog no UOL.

O fim (?) do Fellini

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“Tudo indica que sim”, me responde por email Thomas Pappon, guitarrista fundador do Fellini, sobre a possibilidade do show desta quinta-feira, no Centro Cultural São Paulo (mais informações aqui), ser o último da banda. “É sempre complicado reunir a banda – eu moro em Londres, todo mundo trabalha. Dessa vez só deu certo por causa de um cuidadoso e longo planejamento.”

Pedra fundamental do rock independente brasileiro, o grupo paulistano foi um dos poucos que soube equilibrar experimentalismo e brasilidade numa época em que era preciso escolher entre extremos (familiar?). Assim, influenciou mais de uma geração de novos artistas, tornando possível inclusive sua volta quase dez anos depois do encerramento oficial da carreira, no início dos anos 90 (entrevistei o grupo na época, em 1999 – dá pra ler aqui), que deu uma sobrevida ao grupo, que conseguiu manter sua reputação intacta à medida em que voltaram a gravar novos discos e fazer outros shows esporádicos nos últimos quinze anos. “Poucos nos conheciam nos anos 80”, continua Thomas. “Hoje mais gente conhece – e nos shows a devoção do público hoje é maior. E com site no Facebook, a banda conversa o tempo todo com os fãs diretamente. Aliás foi uma forma de descobrir que temos fãs no país inteiro. E de conhecê-los.”

A volta atual começou há duas semanas e contou com shows no Z Carniceria e no Sesc Belenzinho e termina no Centro Cultural São Paulo, com show gratuito, nesta quinta-feira, a partir das 20h30. Thomas comemoram os dois shows: “Foram sensacionais. Em três lugares diferentes – o terceiro nao rolou ainda, mas tenho certeza que será bom – de certa forma perfeitos para a empreitada, em especial o Sesc. A ideia de tocar o Amor Louco inteiro foi muito boa. A grande mudança foi a participação do Lauro Lellis, um superbaterista, que trouxe firmeza e fluidez ao som.” Além de Thomas, a banda conta com Cadão Volpato nos vocais, Jair Marcos na outra guitarra e Ricardo Salvagni no baixo.

Mesmo que o Fellini termine de vez após o show desta quinta, Thomas não encerra sua produção musical, principalmente com seu projeto solo The Gilbertos: “Gosto demais das três músicas que fiz no ano passado – ‘Cadê Alice?’, ‘Haroldo’ e ‘Baita de um Verão’ – estão no Soundcloud“, lembra. Ele também continua a dupla com Cadão no projeto Pappon & Volpato, que também tem três músicas em uma conta no Soundcloud, além de ajudar na carreira de Andrea Merkel. Sobre o Fellini, ele não descarta shows futuros (“se houver uma boa proposta, quem sabe”), mas queria relançar o último disco da discografia inicial da banda, Amor Louco, em vinil: “É certamente um objetivo. Pena que não dependa apenas da gente”, lamenta. “E pretendo continuar compondo. Mas nunca ouvi tão pouco música como nos últimos meses, isso me preocupa.”

Quando “Hotline Bling” vira uma balada em português

Drake-Hotline-Bling-

É surreal.

No final do vídeo a dupla explica sua proposta musical.