Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

Vida Fodona #665: Ao vivo sem público

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E não necessariamente na pista de dança…

BNegão & Os Seletores de Frequência – “Enxugando Gelo”
Cícero – “Às Luzes”
Fiona Apple – “Relay”
Àiyé – “Pulmão”
Fujiya & Miyagi – “Minestrone”
Peaking Lights – “EVP”
Jessy Lanza – “Lick in Heaven”
Yma – “Pequenos Rios”
Delgados – “Everything Goes Around the Water”
Lucas Santtana & Seleção Natural – “Deixa o Sol Bater”
Disclosure – “Ecstasy”
Classixx – “What’s Wrong With That”
Letrux – “Salve Poseidon”
Chromeo – “Clorox Wipe”
Sister Sledge – “We Are Family”
Frank Ocean + Beyoncé – “Pink + White”
Sexy-Fi – “Pequeno Dicionario das Ruas”

Se o Soulwax remixou…

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Não tem erro: basta passar pelo crivo reconstrutor dos irmãos belga David e Stephen Dewaele, que carregam este trunfo como Soulwax, que qualquer música torna-se um colosso da pista de dança. Veja a singela “What Moves“, delicado tecnofunk minimalista solto no meio do segundo disco solo que o produtor californiano Sam Dust, que assina como LA Priest (e que liderava o Late of the Pier, lembram deles?) lançou no começo do ano, chamado Gene. Depois de remixada pelos dois, ela atinge uma tensão, um peso e um clímax que simplesmente não existiam na faixa original, como a linha de baixo sintética, as cordas de disco music , dando-lhe outra vida – além de quadris.

AstroBeck

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O eterno hipster Beck fez uma parceria com a Nasa e transformou seu disco Hyperspace, lançado no ano passado, em uma instalação multimídia online sobre o espaço, com clipes gerados por inteligência artificial a partir de temas selecionados pela agência espacial norte-americana. Os clipes vêm abaixo, mas a viagem pelo site do projeto tem muito mais detalhes sobre este projeto batizado de Hyperspace: A.I. Exploration.

Bom Saber #015: Tatá Aeroplano

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Te convido a um passeio pela biografia do jovem mestre Tatá Aeroplano comentada por ele mesmo. O cantor e compositor paulista já passou por inúmeras bandas e cenas, da pista de dança ao retropicalismo passando pela psicodelia e pela música folk, sempre reunindo histórias e amigos, equilibrando-se entre a loucura e a lucidez enquanto amadurece a própria musicalidade a olhos vistos. Convidei-o para essa conversa que foi longe e passa por Tom Zé, Júpiter Maçã, pelo D-Edge e pela Serrinha, sempre com o astral pra cima característico do mister.

O Bom Saber é meu programa semanal de entrevistas que chega primeiro para quem colabora com meu trabalho, como uma das recompensas do **Clube Trabalho Sujo**. Além do Tatá, já conversei com Bruno Torturra, Negro Leo, Janara Lopes, João Paulo Cuenca, Eduf, Pena Schidmt, Roberta Martinelli, Dodô Azevedo, Larissa Conforto, Ian Black, Fernando Catatau, Mancha, André Czarnobai e Alessandra Leão – todas as entrevistas podem ser assistidas aqui ou no meu canal no YouTube, assina lá.

Polimatias: Solidão e reclusão

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Em tempos de quarentena, eu e Polly Sjobon resolvemos falar sobre arte, cultura, solidão e reclusão, cutucando questões que são sempre associadas a grandes nomes da nossa história. Por que se retirar da vida pública? A solidão é amiga da criatividade? A popularidade é inimiga da inspiração? E falamos sobre Stanley Kubrick, Dalton Trevisan, Thomas Pynchon, Greta Garbo. Rubem Fonseca e J.D. Salinger, na edição desta semana do Polimatias.

Hayley Williams ♥ Radiohead

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Desde que entramos em quarentena, a vocalista do Paramore, Hayley Williams, que lançou seu disco solo no início do ano, dedicou-se a fazer “autosserenatas” para ela mesma, compartilhando com os fãs versões que fez sozinha para músicas de Björk, SZA, Phoebe Bridges, Coldplay, entre outros. Ela encerra esta temporada com uma belíssima versão para “Fake Plastic Trees”, do Radiohead.

Essa música…

Trini López (1937-2020)

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O cantor e compositor norte-americano Trini López, conhecido por ter emplacado hits como “If I Had a Hammer”, “Lemon Tree”, e por ter popularizado ainda mais o clássico “La Bamba” morreu nesta terça-feira. Descoberto por Frank Sinatra no início dos anos 60, ele também foi um dos protagonistas do clássico filme de guerra Os Doze Condenados, quando atuou ao lado de Lee Marvin, Charles Bronson e Donald Sutherland. A notícia de sua morte foi dada pela revista Palm Springs Life, que a confirmou com os diretores de um documentário que acabou de ser realizado sobre o cantor e guitarrista, P. David Ebersole e Todd Hughes. López é mais uma vítima do coronavírus.

Mais uma pérola pop encontrada no acervo de Prince

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Depois de mostrar “Witness 4 The Prosecution (Version 1)” e uma versão de 1979 para “I Could Never Take the Place of Your Man” como parte da caixa de 13 LPs que disseca Sign O’ the Times, a obra-prima que Prince lançou em 1987, eis mais uma pérola deste interminável baú do tesouro. O irresistível funk psicodélico “Cosmic Day”, que Prince cantou com sua voz “Camille”, quando fazia um falsete andrógino, é só uma das 63 faixas inéditas na caixa que será lançada em setembro – a pré-venda pode ser feita aqui.

Cine Ensaio: O que Nolan está escondendo em Tenet?

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Quem mais está querendo que os cinemas voltem a funcionar é Christopher Nolan. O criador da trilogia Batman e de clássicos modernos como Interestelar, Dunkirk, Memento e O Grande Truque quer que seu filme de 2020 seja visto ainda este ano nos cinemas e não arreda o pé disso. Mas por quê? O que ele está querendo esconder? Cheio de mistérios como alguns de seus projetos anteriores, Tenet guarda segredos que eu e o André Graciotti tentamos desvendar nesta edição do Cine Ensaio, além de aproveitarmos para comentar sobre o cinema deste diretor que está entre os mais importantes da atualidade.

Letrux 2020: “Tirei o dia pra ver gente”

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Num universo paralelo em que não houve a pandemia do coronavírus, Letrux conseguiu lançar seu segundo disco Aos Prantos com shows épicos e teatrais, elevando o nível dos já catárticos shows do primeiro álbum para um patamar ainda mais classudo. Infelizmente não vamos ver estes shows tão cedo, mas ela aos poucos começa a mostrar o universo que imaginava habitar o novo álbum com o clipe de “Vai Brotar”, segundo vídeo de Aos Prantos, que vai para além do clima de quarentena do primeiro (“Eu Estou Aos Prantos“, lançado em maio) e que mexe tanto com elementos da natureza quanto com um imaginário ao mesmo tempo fantástico e fashionista. Será que ela vai seguir o disco desta forma audiovisual?