Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

Mais YouTubices


Calypso com Iron Maiden;


Bing Bong Brothers e o poder do bigode (são os mesmos caras do Just 2 Guys);


James Brown mutcholoco;


Clipe classe do Mr. Catra (“Sem Mistério”);


Erros de gravação do Chaves;

O vizinho chato do Mateus;


Frank Zappa com John Belushi;


Orson Welles breaco;
Calotas picture (vai dizer que não era tudo que você queria?);
“Crazy” kid.

Tem mais, claro que tem. E valeu quem me mandou essas coisas, eu não lembro quem mandou o que (Vlad, Kalatalo, Mini), mas valeu eniuei.

Cultura livre encerra evento com pedido de isenção de taxas


O Ministro Gilberto Gil prova a Free Beer, feita em código aberto (foto: Henrik Moltke)

Acesso aberto e ampliação dos direitos digitais foram conclusões da segunda edição do iSummit, no Rio, que teve participação até da poderosa Microsoft

Em menos de uma hora depois de ter anunciado as duas declarações que resumiram os trabalhos de três dias de discussão e execução de projetos e iniciativas ligadas à cultura livre do segundo iSummit, encontro que aconteceu durante o fim de semana passado no Rio de Janeiro, o advogado norte-americano Lawrence Lessig, idealizador da grife legal Creative Commons, era arremessado para dentro da piscina na cobertura do hotel que sediou o evento, enquanto os participantes e palestrantes do evento bebericavam taças de uma certa “cerveja de código aberto”, chamada Free Beer.

Foram três dias de apresentações e painéis de discussão a respeito de iniciativas e interesses que dizem respeito a certas crises do conhecimento moderno e a modelos econômicos para superá-las de forma sustentável para o futuro. Representantes de instituições como Access to Knowledge, Open Society Institute, Wikipedia e Google estavam presentes e apresentaram exibições ou assistiram-nas, contribuindo para o debate sobre compartilhamento de conhecimento e propriedade intelectual, que teve momentos de frisson, como nas duas declarações que encerraram o evento.

“The Rio 2006 Declaration on Open Access” (“A Declaração Rio 2006 sobre Acesso Aberto”) inicia um movimento para isentar de taxas e cobranças quaisquer reproduções de obras que tenha caráter acadêmico e “The Rio 2006 Declaration on Digital Rights Management” (“A Declaração Rio 2006 sobre Gestão de Direitos Digitais”) propõe a substituição do atual modelo de indexação de obras digitais pelas licenças Creative Commons. Anunciadas na última sessão do domingo, as declarações tiveram efeito catártico sobre os participantes, mas não foram seus pontos mais intensos.

Estes aconteceram nos dois primeiros dias. O primeiro quando, de surpresa, a Microsoft, empresa-símbolo das causas contrárias dos intelectuais ali reunidos, foi convidada para a cerimônia de abertura para anunciar um plug-in para seu software Word, que embute uma licença Creative Commons em qualquer documento produzido no programa. A presença da empresa e sua estranha parceria com a marca – mais cessão do que invasão territorial – fez com que ativistas presentes sacassem narizes de palhaço e distribuindo para os participantes. O segundo aconteceu quando a Radiobrás, a empresa estatal de radiodifusão, a nunciou que todo seu conteúdo seria disponibilizado através das licenças CC, inclusive para uso comercial de terceiros, e foi saudada com aplausos entusiasmados.

Pelos corredores, um verdadeiro quem é quem da cultura livre, do ministro da cultura Gilberto Gil, que também participou da abertura do evento, ao escritor Cory Doctorow, de Jimmy Wales, criador da enciclopédia editável Wikipedia, ao fundador da Electronic Frontier Foundation, John Perry Barlow.

Ao mesmo tempo, aconteciam palestras sobre ciência aberta, digitalização de conteúdo em domínio público, educação, jornalismo e licenciamento de conhecimento indígena, exibições da comunidade em 3D SecondLife e workshops do grupo brasileiro Estúdio Livre, que maravilhava os estrangeiros ao compor, gravar, editar e remixar músicas usando apenas softwares livres.

O evento terminou com uma festa no Teatro Odisséia com os VJs-ativistas do Media Sana, o rapper BNegão e sua banda Seletores de Freqüência e o músico Lucas Santtana atuando de DJ. Em comum, o fato de disponibilizarem todo seu conteúdo gratuitamente online – a saber, www.mediasana.org, www.bnegao.com.br e www.diginois.com.br.

* Matéria publicada na Folha dessa terça.

Capitão Presença se lança à criação coletiva

Enquanto as luxuosas instalações do Marriott Hotel recebem, em Copacabana, no Rio de Janeiro, a cúpula mundial do conhecimento compartilhado ao redor de sua grife mais reluzente – a marca Creative Commons –, um informal baixo clero deste mesmo setor reúne-se em Ipanema, numa pequena loja de quadrinhos, roupas e assessórios alternativos, para celebrar a entrada no mainstream de seu produto mais bem recebido pelo mercado – o super-herói Capitão Presença.

“As Aventuras do Capitão Presença” (Conrad) não apenas consagra a inspiração coletiva instigada em toda uma geração de cartunistas como oficializa a carreira de Arnaldo Branco, o criador do personagem, que criou-se na internet e aos poucos come pelas beiradas do sistema: tornou-se colaborador fixo da revista “Bizz” e tranpôs a revista independente “F.” para a mesma Conrad que agora o publica em livro.

Natural que este lançamento acontecesse sob o manto de seu personagem mais popular, o herbífumo voador que reacende a questão das drogas no imaginário coletivo brasileiro – em seu caso, especificamente, a maconha. Enquanto nomes que se tornaram referências canábicas tupiniquins, como Gil, D2 ou Gabeira, hoje pigarreiam antes de começar a falar do assunto (sem contar as pára-quedistas Soninha e Luana Piovanni, que, sem querer, levantaram e deram bandeira ao mesmo tempo), o Capitão Presença esfrega na cara a familiaridade não apenas com a maconha, mas com o submundo da droga que o Brasil alimenta e finge não alimentar.

E não apenas do ponto de vista legal, mas também social, medicinal, artístico ou rotineiro. Afinal, não custa lembrar que o único super-poder do personagem é ter maconha na hora em que as pessoas precisam de maconha. Olha como o malandro carioca foi se reinventar…

Não é mero humor feito para quem usa drogas, como o excesso de obviedade parece supor. Este, tal como seus em pares de outras eras (Freak Brothers, Cheech & Chong e Wood & Stock), é só mais um elemento de crítica a este suposto público-alvo.

Isso, claro, sem o mínimo pudor ou formalismo intelectual, no humor sempre amargo de Arnaldo, que logo criou toda uma fauna ao redor do personagem, com nomes que falam por si, como o pidão Super Aba, o cachorro Malhado e o vacilão Mané Bandeira. Não bastasse seu universo, Presença ainda foi lançado para presidente da república neste ano, numa campanha em que o personagem promete “acabar com a seca não apenas no nordeste, mas em todo o Brasil”.

Mas o que une o encontro de Copacabana com o happy hour em Ipanema é o fato do personagem ser, na prática, um exemplo de conhecimento compartilhado e produção coletiva. Criado em duas tiras por Arnaldo, Presença ganhou vôo próprio e passou a ser redesenhado por cartunistas e ilustradores de sua geração que, a despeito (ou justamente por causa) das drogas, passaram a criar o personagem de forma coletiva – e assim Arnaldo publicou o personagem (como todo o livro) na licença Creative Commons. E enquanto no iCommons discute-se generosidade intelectual em palestras e workshops, esta mesma generosidade é celebrada, à brasileira, sem tanta teoria e com mais diversão – e longe, embora menos de um bairro de distância, dos gringos.

AS AVENTURAS DO CAPITÃO PRESENÇA
Editora: Conrad
Quanto: R$ 25 (144 págs)
Lançamento: hoje, às 19h, no La Cucaracha (r. Teixeira de Melo, 31-H, Ipanema, Rio, tel. 0/xx/21/2522-0103)

Esse texto saiu na Folha dessa sexta

Registro Geral

Surfe no YouTube, foco no rock independente brasileiro e olha só a relação de filé mignon que eu separei aí embaixo… E eu sei que tem mais, mas se liga:

Calma” e “Pinto de Peitos” – Cidadão Instigado
Chuva Negra” e “Mestro” – Hurtmold
Câncer” – Walverdes
Rainmaker” – Grenade
Swinga” – Mombojó
Máquina de Ricota” – Bonde do Rolê
Noite” – Ronei Jorge & os Ladrões de Bicicleta
Babydoll de Nylon” – Karine Alexandrino
Querida Superhist x Mr. Frog” e “Beatle George” – Jupiter Maçã
Burn Baby Burn” – MQN e o Marquinho Butcher
Nada a Ver” – Autoramas
Blablabla” – Pipodélica

Bonus track: Clipe não-autorizado para “Alala”, do Cansei de Ser Sexy, gravado na Torre (esse aqui é o oficial e aqui a mesma música no trio elétrico do Skol Beats, junto com o Camilo Rocha).
Bonus track dois: Teenage Fanclub no No Ar: Coquetel Molotov, em Recife (“What You Do To Me“, melhor impossível)., que dá a deixa pra outro tópico – shows gringos no Brasil.

Ajudem aí. Tanto esse quanto o próximo. Inclusive vocês que têm um monte de vídeos desses em casa.

In the Aeroplane Over the Sea – Neutral Milk Hotel

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O violão martelado e a voz achatada de Jeff Mangum, o líder e cérebro do Neutral Milk Hotel, parecem tão inofensivo quanto um vagabundo bêbado que canta à sua janela às cinco da manhã. O que ele canta também não parece fazer sentido, como se inventasse a letra de uma música conhecida, criando imagens estranhas e novas. Na primeira música (“King of Carrot Flowers Pt. One”) do segundo disco de sua banda, In the Aeroplane Over the Sea (Merge, importado), ele canta sobre uma infância em que “a mãe enfia um garfo no ombro do pai/ E o pai joga lixo pelo chão/ Enquanto nos deitamos e aprendemos pra que servem nossos corpos”.

Cru e espontâneo, Mangum nos pega pela mão e nos leva a uma psicodelia rústica, caseira, que começa a se descortinar após a entrada de um mágico acordeão, nos avisando que, daí em diante, vem a mágica. Como o coelho de Alice, a voz de Jeff não pára para observar o ambiente e é nosso único referencial com o mundo real. Então mergulhamos de cabeça num mundo de sons que existe na cabeça do Neutral Milk Hotel, sem pára-quedas nem salva-vidas.

O Neutral Milk Hotel é uma das bandas do grupo multimídia Elephant 6, uma turma de amigos baseada em Athens, Georgia (terra de gente boa como R.E.M., B-52’s e Man or Astroman?) que resolveu fazer música para a própria apreciação, sem se preocupar com repercussões externas e com ampla vazão ao experimentalismo. Fazem parte deste grupo bandas como Olivia Tremor Control (que lê a psicodelia dos anos 60 como se fosse um filme surrealista) e Apples in Stereo (adeptos retrô 7do folk sessentista), que criaram uma cena particular, ousada e que aos poucos deixa de ser apreciado por uma pequena elite.

O que une as bandas do Elephant 6 é a clara despreocupação com o resultado final, a aceitação do erro e do irregular como um acerto, a imprecisão da música. O Neutral Milk Hotel se encaixa neste quesito pela forma peculiar que Mangum usa sua voz e pela naturalidade que os sons do grupo suspiram.

Jeff é descendente direto de uma geração que sabia dos limites da própria voz, mas não se importa com isso – o importante é cantar o que deve ser cantado. Como Syd Barrett (fase solo), Roky Eriksson (dos 13th Floor Elevators) e Captain Beefheart, ele deixa seu vocal cantar o que quiser, com ímpeto, garra, força e vigor. Qualidades filtradas por uma fragilidade e crueza do som, que se refletem no violão que toca. E se levarmos em consideração que ele está cantando sobre suas experiências de vida, mas de uma forma simples e fantástica (fingindo ser surreal para falar de coisas reais) encontramos um compositor ímpar na música popular atual.

Pois ele acredita na possibilidade de ser um poeta, fazer rock e ser levado a sério, sem maquiagens ou modismos. É preciso coragem para se lançar cru e despojado desta forma numa década marcada pela ironia e cinismo. Ele está jogando suas cinzas sobre nós, como o principal desenho do encarte (um gramofone misturado com um avião) e a letra da faixa-título (“E um dia vamos morrer/ Nossas cinzas voarão/ Do avião para o mar”) nos fazem crer. E não parece intimidado com isso, pelo contrário.

Ele fala conosco (“Estou te ouvindo onde quer que você esteja”, canta em “Two Headed-Boy”) criando imagens fantásticas com palavras simples (“E o pai pensava em formas diferentes de morrer/ Cada uma delas um pouco mais do que ele sequer ousaria tentar”), virando nosso ponto de vista o tempo todo. Enquanto canta que ama Jesus Cristo, ele escreve no encarte – no lugar da letra – que “desde que isso parece confundir algumas pessoas, eu quero dizer que eu realmente quis dizer o que canto. Apesar do tema infinito infinito do disco não seja baseado em qualquer religião e sim na crença que todas coisas têm uma luz clara dentro delas”. Mais tarde, canta-nos que “Deus é um lugar”.

Acompanhando o vocal de Jeff, vem o lado instrumental do grupo, uma banda marcial que perdeu a guerra. Trombones, percussão, trumpetes e saxofones cabisbaixos, tocando como se lamentassem a vida, chutando notas musicais no chão. A pompa dos arranjos de George Martin atravessada pela melancolia dos instrumentais de Nino Rota, uma tristeza preguiçosa tocada por uma banda de circo do começo do século.

In the Aeroplane Over the Sea é isso: psicodelia deprê, surrealismo cru, modernismo de bazar. Um estranho e mágico lugar musical onde as canções parecem esculpidas na madeira, em casas sem forro sob um céu nublado. O clima fim-de-século está espalhado por todo o encarte do disco, só que o século é o 19, o que transforma o Neutral Milk Hotel num elixir mágico vendido por mascates de casa em casa. Um remédio caseiro, mas sem contra-indicações: recomenda-se a audição várias vezes por vários dias.

1. The King Of Carrot Flowers, Pt. One
2. The King Of Carrot Flowers, Pts. Two And Three
3. In The Aeroplane Over The Sea
4. Two-Headed Boy
5. The Fool
6. Holland, 1945
7. Communist Daughter
8. Oh Comely
9. Ghost
10. (untitled)
11. Two-Headed Boy Pt. Two

Texto de 1999

Copa Cabana

A aspa do dia saiu daquele paragrafinho que sempre vem no canto do PublishNews:

“Nossa literatura ignora o futebol, e repito: nossos escritores não sabem cobrar um reles lateral”
Nelson Rodrigues

Nada como um pala

Eu tinha comentado com a Fab dia desses que demorou pra aparecer o vídeo em que o Jarvis Cocker aparece aloprando a apresentação do Michael Jackson no Brit Awards de 96, coisa que a gente só conhecia dos NME da vida. Eis que ela me manda o link hoje.

Pronunciamento oficial dos Cassetas sobre a morte de Bussunda

Sensacional, tributo e tanto.

P2P ultrapassado

Um guia intruso numa febre já (já? já) antiga: o blog de MP3

Já tinha falado disso em um post passado, mas depois que o Denis pediu pra reproduzir minha matéria sobre o Nick Drake no blog dele, eu me deparei com uma série de blogs dedicados ao estranho hábito de ripar discos em MP3, zipá-los em arquivos compactados e disponibilizar pelos blogspot da vida. Junte isso à hipermutação que a banda larga e a gigacapacidade de armazenamento em HDs dos últimos meses (essa pequena “era YouTube” que vivemos hoje é fruto apenas disso, mas é só o furinho na represa) e dê fim ao P2P via web. É claro que o formato não mata o P2P (que mal começou a funcionar e pouco tem a ver com troca de MP3 online – veja só fenômeno Torrent pra cair em um dos inúmeros buracos dos coelhos de Alice modernos), mas facilita a vida do povo que é uma beleza. Daqui a pouco, tem RSS presses megaupload e, falando só de música gravada (só pra ficarmos na metáfora na qual tamos mais acostumados a entender) teremos uma imensa audioteca universal com todo som já registrado ao alcance de todos, de graça e 24 horas. Questão de anos, meses talvez… Enquanto isso, segura os links:

Feijão Tropeiro – Tá em fase classic rock (o primeiro do Led, o Paranoid do Sabbath, o Made in Japan do Purple, a edição de luxo do Who’s Next), mas vai de acordo com o gosto do freguês, indo de Manu Chao a clássicos perdidos brasileiros da virada do milênio (do EP do Zémaria ao primeiro do Vulgue Tostoi, da estréia do Sheik Tosado ao Por Pouco do Mundo Livre), de Gil & Jorge a discos do Cure, do b-sides do Pixies ao 4-Way Street do CSN&Y e todos do Lenine e do Belle & Sebastian.
Loud – Indie que só, tem discos do Muse, dos Shins, Decemberists, Hard-Fi, trilhas do OC e, no lado Brasil, Lado2Estéreo e Cartola.
Lágrima Psicodélica – O nome se explica? Teoricamente, nos primórdios do blog, porque hoje a seleção vai bem além da psicodelia e progressivo tradicionais. Pra cada discografia completa do Yes completo tem um Killing Joke, todos os discos do Pink Floyd ao lado de discos da Rollins Band, toda obra solo do Fish (vocal do Marillion) tá junto de coisas do Mother Love Bone, e segue assim, trilha sonora do Last Days e Eloy, Kinks e Coney Hatch, Social Distortion e Talking Heads. O nível da disparidade pode ser resumido no fato de ter todos os discos do Dire Straits e a estréia do Detrito Federal. Só pra ficar na letra D.
Conexão Cordel – Música brasileira roots, com foco em Pernambuco: Maciel Salu, Maracatu Leão Coroado, Novos Baianos, Antônio Nóbrega, Lenine e Lula Queiroga e o livro Batuque Book.
360graus – Um giro pelo mundo do blues. Dos Blues Brothers ao Baseado em Blues, passando por Little Feat, Bo Diddley, Etta James, Freddie King, Elmore James, Otis Rush, Robert Johnson e o escambau dentro desse nicho.
Mercado de Pulgas – Tem de tudo (Mulatu Astatke, Zoot Woman, Pink Martini, Cosmic Game), com mais ênfase em música brasileira: Samba de Monalisa, Céu, Tom Zé, Velha Guarda da Portela, Luiza Possi, Shirlei de Moraes, Mundo Livre S/A, DJ Dolores, Wilson Batista x Noel Rosa, Adoniram Barbosa, Clube do Balanço, Cristina Buarque e Roberta Sá.
Cápsula de Cultura – Música brasileira xiita (tem um Miles no meio, mas não pega nada), só filé, sem gordura emepebística: Nara e Menescal, Ismael Silva, Cartola, Baden Powell, Mano Décio da Viola, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Alaíde Costa, Jackson do Pandeiro e Gordurinha, Sivuca e Rosinha da Valença e até o PDF do Chega de Saudade, do Ruy Castro!
Musicoteca – Tudo bonitinho, dividido em seções, por autor e tem de tudo, de 14 Bis à trilha sonora da minissérie JK. Mas a fleuma do slogan (“Biblioteca de Música de Qualidade”) dá um filtro básico que os posts mais recentes (AfroReggae, Clube da Criança, As Melhores da Copa do Mundo) pareciam apenas insinuar…
Música do Bem – Me parece um rótulo melhor do que “de qualidade”. E mistura tudo: Stevie Wonder com tributo ao Cartola, Neil Young com Fernanda Abreu ao vivo, Anita Baker e João Gilberto, Rick Astley e Céu, Ibrahim Ferrer e Kate Bush, Otto e Headhunters, John Coltrane e Eurythymics, Mark Farina e Leonard Cohen, Bajo Fondo Tango Club e Diana Krall. Tem uma ou outra palhice, mas no geral a seleção é boa…
MP3 Place – Rock é rock mesmo! Grandfunk Railroad, J.J. Cale, Lynyrd Skynyrd, Faces, U2, Foo Fighters, jam do Jimi Hendrix com o Traffic, Who, Janis, James Brown e um disco do DJ Hum (?!?!).

E cada um desses blogs tem uma lista com outros tantos blogs (quer que eu facilite? Vai e fuça: Chocoreve, El Mundo de Mimi, Large-Hearted Boy, Rato Records, só pra começar…), então o esquema é puxar o cordão e ir atrás…

Espiral ²

Infinito quadrilátero.