Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.
Citar é fácil
Poetry is for everyone
“Cut-ups are for everyone. Anybody can make cut-ups. It is experimental in the sense of being something to do. Right here write now. Not something to talk and argue about. Greek philoso- phers assumed logically that an object twice as heavy as another object would fall twice as fast. It did not occur to them to push the two objects off the table and see how they fall. Cut the words and see how they fall. Shakespeare Rimbaud live in their words. Cut the word lines and you will hear their voices. Cut-ups often come through as code messages with special meaning for the cutter. Table tapping? Perhaps. Certainly an improvement on the usual deplorable performance of contacted poets through a medium. Rimbaud announces himself, to be followed by some excruciatingly bad poetry. Cut Rimbaud’s words and you are as- sured of good poetry at least if not personal appearance. All writing is in fact cut-ups. A collage of words read heard overheard. What else? Use of scissors renders the process explicit and subject to extension and variation. Clear classical prose can be composed entirely of rearranged cut-ups. Cutting and rear- ranging a page of written words introduces a new dimension into writing enabling the writer to turn images in cinematic variation. Images shift sense under the scissors smell images to sound sight to sound sound to kinesthetic. This is where Rimbaud was going with his color of vowels. And his “systematic derangement of the senses.” The place of mescaline hallucination: seeing colors tasting sounds smelling forms. The cut-ups can be applied to other fields than writing. Dr Neumann in his Theory of Games and Economic Behavior intro- duces the cut-up method of random action into game and military strategy: assume that the worst has happened and act accordingly. If your strategy is at some point determined . . . by random factor your opponent will gain no advantage from knowing your strategy since he cannot predict the move. The cut-up method could be used to advantage in processing scientific data. How many dis- coveries have been made by accident? We cannot produce ac- cidents to order. The cut-ups could add new dimension to films. Cut gambling scene in with a thousand gambling scenes all times and places. Cut back. Cut streets of the world. Cut and rearrange the word and image in films. There is no reason to accept a second-rate product when you can have the best. And the best is there for all. “Poetry is for everyone” . . . ”
O significado extra-terrestre de estar alto
Quando esse quinto “corpo-cérebro” é ativado, configurações planas Euclidianas explodem multi-dimensionalmente. Mudança gestalt, nos termos de McLuhan, do ESPAÇO VISUAL linear para um todo-penetrante ESPAÇO SENSÓRIO. Uma excitação hedonística ocorre, uma surpresa extasiante, um desprendimento dos mecanismos compulsivos dos primeiros quatro circuitos. Eu acionei esses circuitos com maconha e Tantra.
Esse quinto cérebro começou a aparecer cerca de 4.000 anos atrás nas primeiras civilizações que mantiveram uma “classe de lazer” e tem aumentado estatisticamente nos séculos mais recentes (mesmo antes da Revolução das Drogas), um fato demonstrado pelas artes hedonísticas da Índia, China, Roma e outras sociedades influentes. Mais recentemente, Ornstein e sua escola demonstraram com eletroencefalogramas que este circuito representa o primeiro salto do linear lóbulo esquerdo para o analógico lóbulo direito.
A abertura e impressão desses circuito tem sido a preocupação dos “técnicos do oculto” — xamãs tântricos e hatha yogis. Enquanto a quinta realidade-túnel pode ser atingida por privação sensorial, isolamento social, estresse psicológico ou choque brutal (táticas de terror cerimonial praticadas por gurus patifes tais como Don Juan Matus ou Aleister Crowley), tem sido mais tradicionalmente atingida pela aristocracia educada das sociedades de lazer que resolveram os quatro problemas de sobrevivência terrestres.
Cerca de 20.000 anos atrás, o quinto neurotransmissor específico foi descoberto por xamãs na área do Mar Cáspio na Ásia e rapidamente se espalhou por outros magos através da Eurásia e África. É, claro, a cannabis. Erva. Mamãe Maria Joana.
Não é acidental o fato de que o pothead geralmente refere-se a seu estado neural como “alto”, ou “fora do espaço”. A transcendência das orientações planetárias gravitacionais, digitais, lineares, ou Aristotélicas, ou Euclidianas, ou Newtonianas (circuitos I-IV) é, numa perspectiva evolucionária, parte de nossa preparação neurológica para a inevitável migração de nosso planeta natal, hoje em seus primórdios. Esta é a razão pela qual tantos potheads são freaks de Jornada nas Estrelas e adeptos da ficção científica. (Berkeley, California, certamente a Capital da Cannabis dos EUA, tem um Posto de Troca da Federação na Avenida dos Telégrafos, onde o abonado pode facilmente gastar US$500 ou mais num único dia, comprando contos, revistas, bugigangas em geral).
O significado extraterrestre de estar “alto” é confirmado pelo astronautas; 85% daqueles que já entraram na queda livre da gravidade zero descrevem “experiências místicas” de êxtase típicas do circuito neurossomático. “Nenhuma foto pode mostrar quão bela a Terra parecia,” delira o Capitão Ed Mitchell, descrevendo sua Iluminação em queda livre. Ele soa como qualquer yogi ou pothead bem sucedido. Nenhuma câmara pode mostrar essas experiências, já que elas ocorrem dentro do sistema nervoso.
“Queda livre, no momento evolucionário correto, aciona a mutação neurossomática, crê Leary. A princípio essa mutação foi alcançada “artificialmente” por treinamento yogico ou xamânico ou pelo estimulante do quinto circuito, a cannabis. Surfar, esquiar, mergulhar e a nova cultura sexual (massagem sensual, vibradores, arte Tântrica importada, etc.) evoluíram ao mesmo tempo como parte de uma conquista hedonista da gravidade. O estado “ligado” é sempre descrito como “flutuante”, ou na metáfora Zen, “um pé acima do chão.”
Workers of the world, relax!
Leisure is the new currency and your credit has no limit. Relaxation, in its purest form, is an essential component of human creativity. It is the yin to society’s infoglut yang. Wake to the dawning of the age of leisure! Machines have made the need to work obsolete. To continue on is folly. Grab a chair, sit back, and claim what is rightfully yours. Leisure. There is no substitute. You have nothing to lose but your slavery to the opiate of busyness – and the world of leisure to gain!
Wu-Ming não vale um lampião
Arte sem experimentação não é arte. Aliás, um pessoal que gostava muito de exilar experimentalistas era o politburo soviético. Diziam que arte complexa demais visava confundir o proletariado, afastá-lo do caminho para o paraíso comunista. Socializar arte, convenhamos, é ridículo. É um dos poucos territórios onde o que vale ainda é a individualidade. Quanto a achar que artistas não devem se expor à mídia, causa apreensão. Artistas são das poucas pessoas que ainda tem o que dizer em talk shows. E nem todos.
The Heart of Darkness – Joseph Conrad
“I came upon him, and, if he had not heard me coming, I would have fallen over him too, but he got up in time. He rose, unsteady, long, pale, indistinct, like a vapor exhaled by the earth, and swayed slightly, misty and silent before me; while at my back the fires loomed between the trees, and the murmur of many voices issued from the forest. I had cut him off cleverly; but when actually confronting him I seemed to come to my senses, I saw the danger in its right proportion. It was by no means over yet. Suppose he began to shout? Though he could hardly stand, there was still plenty of vigor in his voice. `Go away– hide yourself,’ he said, in that profound tone. It was very awful. I glanced back. We were within thirty yards from the nearest fire. A black figure stood up, strode on long black legs, waving long black arms, across the glow. It had horns–antelope horns, I think– on its head. Some sorcerer, some witch-man, no doubt: it looked fiend-like enough. `Do you know what you are doing?’ I whispered. `Perfectly,’ he answered, raising his voice for that single word: it sounded to me far off and yet loud, like a hail through a speaking-trumpet. `If he makes a row we are lost,’ I thought to myself. This clearly was not a case for fisticuffs, even apart from the very natural aversion I had to beat that Shadow–this wandering and tormented thing. `You will be lost,’ I said–‘utterly lost.’ One gets sometimes such a flash of inspiration, you know. I did say the right thing, though indeed he could not have been more irretrievably lost than he was at this very moment, when the foundations of our intimacy were being laid–to endure– to endure–even to the end–even beyond.
McDonald’s recebe um trote e constrange clientes cegos
A rede de lanchonetes McDonald’s sofreu um dos trotes mais silenciosos da história. No último final de semana, um cliente cego que escolhia sua refeição na filial de um shopping da zona sul carioca fez um escândalo dizendo que nunca tinha visto tamanho desrespeito e começou a agredir verbalmente os atendentes. Apenas depois de ter sido acalmado pelo gerente da lanchonete, o deficiente visual explicou que estava revoltado porque o menu em braile exposto na loja continha vários palavrões e insultos.
Espantado com a denúncia, o responsável pela filial enviou o menu para a sede da empresa em São Paulo, onde constatou-se que realmente todo o texto padrão havia sido modificado e que o mesmo continha várias palavras de baixo calão. Imediatamente a direção da empresa providenciou o recolhimento de todos os menus em braile expostos em seus 1200 pontos de venda no país.
“Certamente isto foi uma brincadeira de mal gosto de algum funcionário da empresa que “traduz” e imprime os nossos menus em braile. Já estamos apurando o fato e processaremos os responsáveis”, declarou Ronaldo Ferreira, gerente de relações públicas do McDonald’s. Ninguém soube enumerar quantos clientes cegos teriam lido os insultos, mas o número não deve ser pequeno, pois os menus ficaram expostos durante um período de quase 2 meses. O prejuízo decorrente do recolhimento, destruição e impressão de novos menus ficou em torno de 15 mil Reais.
Dr. Livingstone, I prosume
We are not currently in Toffler’s third wave; we are still in transition between the second and third waves, and that is why the implications of the transformation are not immediately obvious.
Just as knowledge is replacing material and manpower as the fulcrum of the new economy, the old roles of producer and consumer are blurring. In the case of Windows 95, which anyone with a disk drive can duplicate as well as GM made Cadillacs, those roles have lost much meaning. The Tofflers have come up with a word that describes the blurred role we all play: prosumer.
As prosumers we have a new set of responsibilities, to educate ourselves. We are no longer a passive market upon which industry dumps consumer goods but a part of the process, pulling toward us the information and services that we design from our own imagination.
It is a version of capitalism that colonial economics (“There’s a sucker born every minute”) never envisaged. In the third wave, the prosumer is always right.
Ou back in full-effect
Poizé, tentei ser diário, mas não rolou. Quer dizer, de certa forma, até rolou, mas contando com remixes de textos velhos como estepe – o que não era exatamente o que eu vinha tentando fazer. A retomada deste site foi uma espécie de aquecimento pra 2003, depois de um breve – e merecido – período de descanso mental. Três meses dedicados à leitura e ao nada fazer, com frilas solavancando a ladeira pra não cair no marasmo ou no aperreio.
Daí reativar o site (que estava funcionando como uma e-stante pros meus textos online). A idéia era um misto de exercício com terapia:chegar todo dia na frente do computador e bolar um texto a partir de um disco que eu estivesse ouvindo. Muitos textos saíram de uma vez só, outros foram sendo mastigados com o tempo e outros ainda estão sendo regurgitados na pasta Meus Documentos, aquele limbo que o Word força todos os textos a irem, antes de entrarem em suas respectivas pastas…
Mas o fato é que a retomada surtiu efeito, embora, como manda a vida, contrário ao que eu pretendia. Surgiu então essa idéia: um site simples, sem imagens, onde eu pudesse linkar toda a minha produção online de uma vez só e que, ao mesmo tempo, eu não ficasse preso à obrigação de falar de música. Sim, música é o assunto em boa parte deste site, mas eu tou com a cabeça em outras coisas, e falar só de música bitola qualquer um.
Junto com este primeiro texto e os diversos links espalhados pelas páginas, vou acrescentando outras coisas que me vierem à cabeça. Já me vieram a lista dos 50 discos do ano, um clipping de posts que valem serem citados, outros de trechos de textos que também merecem ser lidos (desculpe o inglês, mas essa altura do campeonato, precisamos de um esperanto prático e fácil de se aprender), a reedição de um blog que eu fiz em maio passado, só de links (a coisa mais legal da internet é o link, claro), coluninha de piores e melhores (pra compartilhar epifanias e exorcizar o mau humor sem agredir verbalmente), o famoso “o que eu estou ouvindo”, links pra sites, blogs, colunas, projetos e bandas de amigos e uma lista de livros em .pdf ou em .txt (eu sei que ler na tela é uma merda, mas pra que é que serve a impressora do trabalho?) que estão por aí na internet (até acharem como cobrar por isso – você já ouviu falar no Palladium?).
Muita informação, claro, mas nem tudo está aqui para ser lido de uma vez só – sequer lido. Queria apenas dar continuidade ao processo de fluxo de consciência que abri com o site que comecei em dezembro (a propósito, o conjunto da obra tá aqui). Atentem que esta é a 26ª edição do Trabajosulho (uma inversão de sílabas besta só pra dizer que tem outro nome – mas na URL ainda é trabalhosujo, como codinome mesmo), portanto, não é um site novo, mas a primeira mudança de muitas outras, que com certeza virão.
Esta foi a grande lição do ano que passou. Sem estar pronto a todo momento pra mudar tudo de uma hora pra outra, fica difícil se ajustar à lenta transformação que estamos atravessando. E não estou falando de mobilidade social, alpinismo profissional, frilancerismo econômico ou mutações morfológicas. Mas da torrente de idéias que moldam o nosso dia-a-dia, afinal, como diz um monte de gente, “it’s all in the mind“.
(Periodicidade? Nah, eu trabalho pra mim. E, não, eu não reviso)
John Cale
Sesc Vila Mariana (São Paulo)
Quinta-feira, 9 de dezembro de 1999
Foi só ele entrar no palco e todos se calaram. Parecia aquele velho professor de história que tomou alguma coisa no passado e até hoje não conseguiu voltar ao normal, dando aulas tão extravagantes quanto divertidas. Surgiu no palco com um blaser marrom sobre uma camiseta preta, calça marrom escuro, calçando um par de tênis escandalosamente vermelhos. Os comentários logo começaram a ser sussurrados, como se aquele professor de história tivesse vindo com um sapato de cada cor.
No palco, um piano de cauda, um violão no pedestal, três banquinhos, um com um pequeno teclado antigo em cima e uma mesa com samplers. Primeiro Cale pegou o violão e cantou duas músicas novas, sem apresentá-las ao público. Não precisava. Ao violão, Cale se permite ao desleixo – impensável ao piano – e a ênfase da apresentação fica por conta de sua interpretação. Sua voz parece sequer precisar de microfone, ela invade o ambiente num misto de tédio e fúria e agarra o espectador à força. Do berro ao sussurro, o maestro galês passa de músico erudito contemporâneo a velho punk em questão de segundos, entre um verso e outro.
Ele vai ao piano, seu instrumento de origem. Do mesmo jeito que acariciava e esmurrava o violão, ele é Jeckyll e Hyde em frente ao piano, mas ao contrário do outro instrumento, aqui ele sabe tudo. Interessante perceber como suas mãos acabam servindo de metáfora para si mesmo: enquanto os polegares e indicadores são incisivos, assinalando a repetição de acordes com força e violência, os outros três dedos floreiam arpegios nos espaços vazios, quase um tique de músico erudito.
Ao piano, canta dois poemas de Dylan Thomas e entra em seus clássicos. Eles surgem um atrás do outro: primeiro uma versão fria para “Child’s Christmas in Wales” seguida de uma imponente “Chinese Envoy”. “Essa é uma canção para Drella”, ele anuncia antes de entrar na bela “Style it Takes”, composta ao lado de Lou Reed no disco Songs for Drella, de 89, homenagem ao padrinho do Velvet Underground, Andy Warhol.
Volta ao violão, desta vez com “Leaving it Up to You”, tocada com míseros dois acordes. “Essa música é sobre dois caras que se apaixonam na cadeia”, brinca com o público, “na verdade é a minha versão para o filme The Ballad of Cable Hogue, um filme de Sam Peckinpah” e entra em “Cable Hogue”, do subestimado Helen of Troy, de 75.
“A Dream” dá início ao único deslize do show: a entrada de Adam Dormblum. Ele senta-se na mesa de samplers ao lado do pequeno teclado vermelho de Cale e começa a disparar ruídos eletrônicos e pedaços de música. Até aí tudo bem, o problema é que a noção de modernidade eletrônica de Dormblum ficou parada no 1994 de Dummy, do Portishead.
Mas a presença de Adam incomodava menos quando o velho Velvet abria a boca. Em suas incursões ao lado do único músico convidado do show, Cale deixava de cantar para apenas contar histórias. Começa com a já citada “A Dream”, também de Songs for Drella, onde Cale encarna um Warhol no meio de um sonho, reclamando, às vésperas da própria morte, dos amigos que o deixaram de lado – incluindo aí Cale e Reed, citados nominalmente. “Gun” – “uma música sobre uma dupla de detetives” – perde toda força e transforma-se numa peça tensa que preenche todo o teatro do Sesc – uma excelente casa de shows, diga-se de passagem. Cale não parece ter envelhecido, ele parece ser exatamente o que sempre foi. Ou melhor: ele sempre foi velho, mesmo aos 20 anos. Natural que envelhecesse com classe.
De novo ao piano, ele rendeu “Chasing Ghosts” antes de entrar em sua parceira com Brian Eno, Cordoba. “Quando estava gravando o disco Wrong Way Up com Brian Eno, às vezes não tínhamos idéias para as letras. Então entrávamos na enorme biblioteca de Brian e ficávamos passeando pelos livros. Até que encontrei um livro de exercícios de inglês para quem fala espanhol. Essa letra era o Exercise 24 do livro, cujo nome íamos manter. Mas aí eu vi uma matéria sobre um terrorista espanhol chamado Cordoba e batizei-a com este nome”. Depois de “Cordoba”, ele volta aos anos 70 – “essa é do Elvis Presley” – em sua personalíssima versão para “Heartbreak Hotel”, que perdeu os toques de soul music da versão do disco Slow Dazzle, de 75, e aparecia sóbria. Fechando o show, ele atacou “Fear is the Man’s Best Friend”, transformando o teclado piano num instrumento de percussão e destruindo a própria garganta de tanto berrar. Aplaudido de pé, voltou para o último número: uma versão para “Hallellujah”, de Leonard Cohen. Cale se despediu com um sorriso nos lábios. Um acústico e individual, mas com tanta energia e vigor quanto o outro melhor show deste ano, o dos Chemical Brtohers
Foto: Caroline Bittencourt
O jornalista brasiliense Alexandre Matias escreve há 18 anos o Trabalho Sujo, que começou como uma coluna no jornal Diário do Povo, em Campinas, e hoje é um dos principais blogs de cultura pop do Brasil. Sócio dOEsquema, um dos maiores condomínios de blogs na ativa no Brasil, ele foi editor do caderno de cultura do jornal Correio Popular, em Campinas (1999-2001); editor-executivo da Conrad Editora (2001-2002) onde também editou a revista Play; editor-chefe da agência de notícias do projeto Trama Universitário (2004-2007) da gravadora, por onde coordenou a edição brasileira do livro Cultura Livre, de Lawrence Lessig, no Brasil; editor do Link (2007-2012), o caderno de tecnologia e cultura digital do jornal O Estado de S. Paulo e diretor de redação da revista Galileu (2012-2014). Nestes vinte anos de fechamento, colaborou com a Folha de S. Paulo (cadernos Ilustrada, Informática e Mais), revistas da editora Abril (Super Interessante e Info), Trip, entre outros veículos. Teve boletins nas rádios Eldorado, Estadão-ESPN e CBN. Traduziu livros como Bilionários por Acaso (Ben Mezrich), O Império Contra-Ataca (Donald F. Glut), Fritz the Cat (R. Crumb), Freak Brothers (Gilbert Sheldon), The Originals (Dave Gibbons), Mr. Natural (R. Crumb) e Chuva de Estrelas (Peter Lamborn Wilson). Foi curador do Festival da Cultura Inglesa por dois anos (2011-2012) quando trouxe para o Brasil nomes como Franz Ferdinand, Miles Kane, The Horrors, We Have Band e Blood Red Shoes e curador do projeto Prata da Casa do Sesc Pompéia em 2012. Participou do júri do programa Rumos Música do Itaú Cultural em 2004. Mantém o podcast Vida Fodona desde fevereiro de 2006. Discoteca desde 1997 e mantém a festa Noites Trabalho Sujo desde 2011, tocando em diferentes casas de São Paulo como Alberta #3, Trackers, Casa do Mancha, Da Leoni, Neu e Apartamento Byob.
Email: alexandrematias@gmail.com