Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

C$$

E por falar em publicidade indie…

Publicitário Indie

Falando em Mini, eis, em vídeo, a palestra do guitarrista dos Walverdes que deu origem à série

“Se liga nos índice, madafacar”

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Falando em gráficos, e esse loki que fez comparativos estatísticos a partir de letras de hip hop? Dica do Mini.

Alemão x Chinês

O blog Adino fez essas plaquinhas pra comparar os estilos de vida alemão com o chinês. Bem jóia – e esclarecedor…

Opiniões
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Estilo de vida
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Pontualidade
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Contatos
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Filas
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Visão de si mesmo
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Domingo nas ruas
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Festas
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Restaurantes
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Refeições diárias
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Transportes
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Hora do banho
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Ma Che!

O Doria começou questionando uma reportagem da Veja sobre o Che Guevara (sobre a forma que a reportagem foi conduzida, mais propriamente) e foi espinafrado pelo bedéu da revista. Sem balançar a sobrancelha, como lhe é caraterístico, Doria responde e eu o cito:

O caso de Reynaldo Azevedo é diferente de Schelp. Este tem por função entrar mesmo nestas polêmicas e argumenta como lhe é típico: quando o debate é impossível de ser encarado, parte-se para lidar com os acessórios. Nos EUA, isto tem nome e há especialistas do ramo. São os spin doctors. Daí, que se debata a tradução, alguma questão ética imaginária, que se insinue que um repórter sênior da New Yorker, uma das revistas mais influentes do mundo, sentirá falta de ver seu nome em Veja.

Veja já foi a quarta revista mais vendida do mundo – hoje, deve estar entre a quinta e a sexta. Já foi uma revista indispensável. Veja foi uma revista que pautou a discussão no país. Há capas memoráveis – a do aborto, por exemplo, com incontáveis mulheres contando suas histórias pessoais; a entrevista de Pedro Collor que disparou o processo de um ano que culminaria com o impeachment de seu irmão.

Não foi sempre assim: o conceito de uma revista séria e rigorosa, com o noticiário semanal, era novo no Brasil de quando ela veio às bancas. Durante uma década, deu prejuízo. Quase quebrou a Abril, até então uma editora de pouca influência. Mas, aos poucos, Veja tornou-se indispensável. São muitos anos de trabalho para construir influência. Influência jornalística é ganha com trabalho sério, no dia-a-dia e chega apenas muito lentamente.

Jornal e revista também são produtos de hábito. Leitores cariocas por certo reconhecerão o exemplo do Jornal do Brasil. Foi um grande jornal, influente, importante. Começou seu lento processo de decadência há uns quinze anos. Mesmo quando já era evidente que o JB não era mais o mesmo, muitos leitores continuaram o comprando. Aí foram perdendo o hábito. A influência é perdida quando, dia após dia, semana após semana, o veículo vai provando que simplesmente não é mais o que foi.

Um veículo de comunicação constrói uma comunidade. É o comentar ‘você viu a Revista de Domingo ontem?’, ‘você viu aquela matéria no Fantástico?’ O veículo é relevante quando sugere o assunto, influi na conversa pública, dá a seu leitor ou espectador a percepção de que ele está informado, que tem assunto, que está capacitado a formar opinião, preparado para a conversa e o debate.

Influência, este espaço na formação do debate público, demora muito tempo para ser construída. Depois que foi, a influência pode ser mantida ou não. Não é de uma hora para a outra que a influência é perdida – mas, depois que foi, não há quem a reerga. É este o patrimônio que Veja tem e está, muito lentamente, dilapidando.

Aos poucos, muito aos poucos, começa-se a ouvir o seguinte comentário nas ruas: ‘você viu aquela matéria na Época?’ Não é questão de ser de esquerda ou ser de direita, este é um debate que interessa apenas a meia dúzia de leitores. A questão é aquela curiosidade inicial que leva o jornalista à rua. Ele não tem uma tese para comprovar, tem dúvidas. Está disposto a ser convencido, de apresentar tantos lados de uma história quantos possa haver.

Clássico é clássico

Keith Moon tocando batera no Led.

Link – 19 a 25 de novembro de 2007

‘- Existe vida além do Windows
Novela no celular
FPS cerebral
IGF 2007
Pedro Dória: o fim do email
Vida Digital: VJs de game

Sem palavras

Há quem advogue sobre o juke de Chicago, outros falam do jit de Detroit e há até quem defenda o francês tecktonik. Mas nunca vi dança mais doida que essa:

Tirei do Awesome Tapes from Africa, grande blog.

House of Jealous Lovers

O Thiago reverberou na sexta passada um artigo do Guardian que atacava os blogs que disponibilizam MP3 gratuitamente como sendo responsáveis pelo mau desempenho de vendas de artistas que aconteceram graças à internet. Essa discussão é velha (a mesma Rolling Stone que levantou a bola destes blogs publicou um gráfico cujo título diz muito sobre seu posicionamento em relação a esta prática – “First Hype, Then Kill”) e é só chororô. O que está acontecendo é simples: depois que as gravadoras multinacionais sofreram na pele a ação dos downloads, é a vez das independentes sentir um pouquinho desse sabor. A transição do analógico pro digital não faz distinção de gosto musical ou de quantidade de venda de discos, muito menos nas intenções reais de cada bizness. As vendas de discos estão caindo por um simples motivo: as pessoas não compram mais disco. Achar, no entanto (como a mula do Gene Simmons), que isso quer dizer “música de graça pro resto da vida” sem que as pessoas paguem apenas pela música, e só pelo merchandinsing ou shows, é ter uma visão muito limitada sobre as perspectivas de futuro (o Cory Doctorow fala mais disso aqui). O mercado está se reinventando neste momento, por isso é natural que baixas aconteçam, como lojas de CD, empacotadores de discos, gerentes de marketing, assessores de imprensa e engenheiros de estúdio. Por isso, se você vende disco, trate-os como antiguidades, relíquias do século passado e arrume um jeito de agregar esse tipo de valor ao suporte – mesmo que seja um vinil white label de um moleque que usou o vocal do Sting em cima de um sample do Guitar Hero hoje de manhã. O Radiohead já sinalizou para o parâmetro que deve ser adotado pela indústria, se quiser sobreviver.

Começar a semana direito

Dica do Mateus.