Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

Soul derreteno…

E esse Dark End of the Street, que funciona como um acompanhamento de luxo para o Jukebox, discaço da Cat Power que neguinho esqueceu que foi lançado esse ano porque vazou ano passado? É o verão chegando…


Cat Power – “I’ve Been Loving You Too Long (To Stop Now)

E por falar em camiseta…

Olha a que tá vindo por aí…

Coisa do povo do Baile Curinga, no Rio. Behold.

Falando no Face37…

Duas camisetas deles:

Supertrunfo de fontes

Invenção desse estúdio, Face 37. Ó que massa:




O Metrô de Toulouse

assim, ó:

Leitura Aleatória 230


Foto: tripp-e

1) Gravadoras americanas param de perseguir quem baixa música na internet
2) Ficar sem internet causa a mesma sensação que ser roubado
3) Uma visão teológica de Clint Eastwood
4) Concorrência: seriados da Fox estão saindo antes em DVD
5) Descubra o que o Google saiba sobre você
6) O novo vocalista do Yes e a diferença entre uma banda e uma marca
7) O jeito certo de colocar o papel higiênico
8) Sobre a dificuldade em escrever ficção científica hoje em dia
9) New York Times descobre Machado de Assis
10) Vídeo de John Lennon chapado vai a leilão em Los Angeles

Caray…

As discípulas de Inri agora vão de “Toxic” – ou melhor, “Inri Christo é o Rei”.

Os 50 melhores discos de 2008: 35) Killers – Day & Age

“Meu respeito à graça e à virtude/ Minhas condolências ao bem/ Mande lembranças à alma e ao romance/ Eles sempre fizeram o melhor que puderam/ E adeus devoção/ Você me ensinou tudo que sei/ Despeça-se/ Deseje-me bem/ Você tem que me deixar”. Tá ali, no meio de “Human”, a declaração de que os Killers são outra banda. Day & Age é praticamente um renascimento do grupo de Las Vegas, que deixa para trás a pompa e a circunstância do rock de arena para abraçar o pop radiofônico e a pista de dança (características já presentes na discografia da banda, mas levadas ao extremo). O olhar, no entanto, ainda é majestático e grandiloqüente, embora, como o próprio Brandon Flowers sublinha, toda fleuma e sensação de auto-importância tenha saído de cena. Agora o Killers é uma banda que contempla a vida mundana, olhando tudo de cima para baixo não mais com empáfia, mas com pena, como o alienígena de “Spaceman”. Alinhando-se a um cânone que é mais chegado à canção pop e ao piano do que ao refrão e o riff, de artistas como David Bowie, Pet Shop Boys, Spandau Ballet, Tears for Fears, Soft Cell, George Michael, Human League e Pulp. Ao trocar a estética do Queen pela do Duran Duran, o Killers fez seu disco mais consistente e divertido, ainda que melancólico e pensativo.

35) Killers – Day & Age

Killers – “Spaceman

As 50 melhores músicas de 2008: 35) Sam Sparro – "Black & Gold"

2008 reacendeu a disco music como um estilo de música sofisticado, suave, cool e emotivo, sem a felicidade histérica ou groove pesado de suas origens. A recente nu-disco toma para si o rótulo que um dia já abrangeu Jamiroquai e Brand New Heavies separando a musicalidade refinada com o tom robótico e europeu continental ao chamar para si a finesse da pista de dança, que um dia era exclusiva da house music. É aí que se encaixa o hit de Sam Sparro – “Black & Gold” é, ao mesmo tempo tempo, chique e escorregadia, posuda e quente, séria e sexy – como poucos tentaram durante o ano.


35) Sam Sparro – “Black & Gold

Johnny Cash de natal

Entre 1976 e 1979, o velho Cash apresentava especiais de natal na TV americana, que estão saindo agora em DVD. E, como todo especial de natal de TV que se preze, o de Cash também contava com participações especiais. Abaixo, alguns trechos do programa, com a Carter Family, os outros quatro da Sun Records e Andy Kaufman imitando Elvis à beira da perfeição. Demais.


The Carter Family – “In the Pines”


Johnny Cash, Jerry Lee Lewis, Roy Orbison e Carl Perkins – “This Train Is Bound For Glory” (o que é que é a voz desse Roy Orbison…)


Andy Kaufman (imitando Elvis, de chorar!) – “That’s When Your Heartaches Begin”