Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.
Mais um encontro entre eu e Dodô em que começamos a vislumbrar um começo de fim de pandemia, à medida em que a vacinação começa a surtir efeito no Brasil e podemos voltar a se encontrar com nossos amigos e, aos poucos, voltar a sorrir. Isso sem esquecer a variante delta, para que possamos viver momentos mais felizes, tomando vinho e fazendo jantares para que pelo menos consigamos seguir a vida nesse apocalipse.
Salve! Eis mais um curso online da Universidade Trabalho Sujo. Beatlelogia é um mergulho na história dos Beatles para mostrar porque o quarteto de Liverpool é um dos maiores movimentos culturais do século passado e porque ainda são importantes meio século depois. O curso terá uma aula por semana e durará o mês inteiro. As datas do curso serão os dias 9, 16, 23 e 30 de setembro, às quintas-feiras, das 20h às 21h. O valor do curso é de 200 reais e você também pode optar por aulas avulsas, ao preço de 60 reais cada aula. Eis as aulas oferecidas:
Aula 1, dia 9 de setembro: Os primórdios em Liverpool
Na primeira aula falo sobre a Inglaterra do pós-guerra, a importância da cidade portuária que viu o grupo nascer, como John Lennon conheceu Paul McCartney e como George Harrison e Ringo Starr se juntaram aos Beatles, que começou a criar sua reputação na adolescência, tornando-se profissionais na marra graças a temporadas em Hamburgo, na Alemanha.
Aula 2, dia 16 de setembro: Beatlemania!
Depois que o empresário Brian Epstein toma as rédeas do quarteto, primeiro a Inglaterra, depois os Estados Unidos e, finalmente, o mundo, se apaixonam pelo grupo, que torna-se o maior fenômeno cultural de massas de seu tempo. Esse sucesso gigantesco formou as bases para a indústria do entretenimento como a conhecemos hoje, além de instigar os Beatles para evoluir artisticamente.
Aula 3, dia 23 de setembro: Fora dos palcos
O grupo para de fazer shows e passa a dedicar-se ao estúdio, gravando obras-primas que seriam impossíveis de serem executadas ao vivo. Isso também faz o grupo desenvolver interesses paralelos à música e começar a experimentar suas carreiras solo, enquanto os atritos internos começavam.
Aula 4, dia 30 de setembro: O fim e o começo de uma nova era
Os anos tensos que por fim fizeram os Beatles encerrar sua carreira são cruciais para entender como, mesmo no fim, eles sabiam da importância de seu legado – pois o rock já não era mais rock’nroll e a cultura pop havia atingido um nível inédito.
As inscrições podem ser feitas neste link.
Prontos para uma aula sobre jornalismo e música? Então senta que lá vem três horas de papo com essa verdadeira entidade deste métier, quando Bia Abramo lembra dos primórdios da Bizz, sua passagem pela Folha de S. Paulo, entre outras aventuras com nomes hoje célebres então novatos do nosso jornalismo musical.
Enquanto as festas não voltam, eu, Luiz Pattoli e Danilo Cabral, que tocamos as Noites Trabalho Sujo (suspensas neste período pandêmico), resolvemos mergulhar no universo dos documentários sobre música, falando desde clássicos como o Woodstock, Don’t Look Back e The Last Waltz a exemplos recentes, como o Summer of Soul, Histórias Afro-Atlânticas e o documentário do Zappa, e citamos outras referências que vão do punk ao indie rock, passando pela música brasileira, entre vários outros filmes.
A conversa desta semana no meu programa de entrevistas Bom Saber é com a professora do Insper Bianca Tavolari, que versa sobre arquitetura, urbanismo e o futuro das cidades. O papo explora diferentes possibilidades destes assuntos – sobre como a pandemia já está mudando a cara das cidades, sobre a questão do aluguel e dos sem teto neste período, sobre a importância do plano diretor para as cidades e como todo mundo deve se envolver nestas políticas públicas. Ela também é colaboradora do jornal Nexo e colunista na revista Quatro Cinco Um.
O primeiro programa do meu canal que não estou apresentando surgiu de uma troca de ideia que tive com o casal Lucas Surjus e Bruna Malta, em um CliMatias recente. O papo misturava conversas sobre como a arte e a magia estão interrelacionadas e isso me deu uma ideia – criar um programa para abordar estes assuntos, sem que eu estivesse envolvido em sua realização. E assim nasceu Artemagia, que estreia perguntando se arte é magia.
Em êxtase provocado por intermináveis doze horas de jejum, a boiada atravessa a fortaleza inexpugnável desenhada pelo próprio rola-bosta que comanda as FFAA (pronuncia-se “f-fa-a”) para fazer valer a máxima com a qual marchará unida até o abatedouro: Suriname do Sul acima de tudo, centrão acima de todos! Mais um encontro em que eu, Vladimir Cunha e Emerson “Tomate” Gasperin mergulhamos no lodo da situação política brasileira atual.
Em mais um programa dedicado aos quadrinhos, puxo um papo com a Bruna Maia sobre seus quadrinhos antimachistas que reúne sob seu epíteto online Estar Morta, nas redes sociais, e inevitavelmente falamos sobre a questão de gênero neste meio. Bruna também fala sobre como a terapia lhe levou aos quadrinhos e também sobre seu primeiro livro, Parece que Piorou, que foi lançado na quarentena, mas que ela ainda quer lançar em evento presencial.
Um papo com a querida Juliana Perdigão, que tem passado boa parte de sua quarentena na Alemanha, onde começou a fazer os primeiros shows ao vivo, uma vez que a maioria da população já está imunizada. O papo inevitavelmente passou pela pandemia, quando ela, como a maioria de nós, fez um exercício em relação à sua vida até então, montou uma banda e pensa em retomar os trabalhos que havia acabado de lançar no Brasil quando começou esta praga contemporânea: a série de versões para músicas de compositoras lésbicas encarnada na personagem Juper (começando com versão para “Essa Tal Criatura” de Leci Brandão) e o projeto de spoken word Dúvidas, gravado ao lado de Thomas Harres, Fabio Sameshima, Dudu Tsuda, Mauricio Tagliari e Thiago França.