Trabalho Sujo - Home

De Leve responde

Em seu blog:

Nada como um evento de internet pras noticias se espalharem tao rápido.

Ontem no CAMPUS PARTY aconteceu uma confusão devido – fiquei sabendo hoje, quase agora – a minha música MÉXICO.

Aí um cara chegou e quis desligar o som e ficou discutindo comigo sem me explicar o porquê.

Abri meu email hoje e recebi vários emails de pessoas já sabendo do evento sem nem ter ido, hehe.

Queria agradecer a todo mundo que me escreveu declarações positivas, mas queria deixar, gente, que essas coisas acontecem e que tá tranquilo, tem nada não, essas coisas acontecem.

Como eu disse pro FLU ontem, eu esperava tudo nesta apresentação de ontem, que ninguem fosse ver, que ninguem fosse prestar atenção, etc, mas nunca, nunca pensei que alguem fosse querer brigar e/ou discutir comigo.

Tou falando, De Leve é muito de boa… E pra continuar no clima, eis “México” de novo, sem interrupção:

50 anos da Motown: Marvin Gaye – “I Heard It Through the Grapevine”

Ooh, I bet you’re wondering how I knew
About you’re plans to make me blue
With some other guy that you knew before.
Between the two of us guys
You know I love you more.
It took me by surprise I must say,
When I found out yesterday.
Don’t you know that…

I heard it through the grapevine
Not much longer would you be mine.
Oh I heard it through the grapevine,
Oh and I’m just about to lose my mind.
Honey, honey yeah.

I know that a man ain’t supposed to cry,
But these tears I can’t hold inside.
Losin’ you would end my life you see,
Cause you mean that much to me.
You could have told me yourself
That you love someone else.
Instead…

I heard it through the grapevine
Not much longer would you be mine.
Oh I heard it through the grapevine,
Oh and I’m just about to lose my mind.
Honey, honey yeah.

People say believe half of what you see,
Son, and none of what you hear.
I can’t help bein’ confused
If it’s true please tell me dear?
Do you plan to let me go
For the other guy you loved before?
Don’t you know…

I heard it through the grapevine
Not much longer would you be mine.
Oh I heard it through the grapevine,
Oh and I’m just about to lose my mind.
Honey, honey yeah.

MSTRKRFT 2009

Autores de um dos melhores discos de 2006, a dupla canadense mais barulhenta do século está pronta para voltar a atordoar o planeta com disco novo, Fist of God, em março. E essa capa é uma das melhores que já vi em tempos de MP3… Quem deu a dica foi o Doc Lee.


MSTRKRFT – “Bounce

Nerds x De Leve

Olha que mico:

E justo com o De Leve, que é um dos caras mais tranqüilos que eu conheço nesse metier – além de ser um dos primeiros caras a usar a internet como forma de divulgar o próprio trabalho… Não gostou, vaia, tudo bem. O artista tem todo o direito de ser vaiado – e sabe disso. Agora, partir pra porrada? Ameaçar o cara via YouTube? Truculência é pior que burrice, hein. Com tanta sarna pra se coçar, nego fica perdendo o tempo e querendo arrumar briga por causa de falso moralismo? Brincadeira…

Whitest Boy Alive – Rules

Com uma curta mensagem em seu MySpace, o quarteto Whitest Boy Alive fez um balanço de seus dois primeiros anos de vida e anunciou o lançamento de seu segundo disco, batizado de Rules. No novo álbum é mais perceptível a forma como o vocalista e guitarrista sueco Erlend Øye, que também é metade do Kings of Convenience, transformou a banda em seu principal veículo – deixando a dupla e sua carreira solo em segundo plano. Inicialmente eletrônico, o novo disco é uma jóia que não fica preso a um único gênero. A maioria das faixas seguem uma fórmula que mistura jazz funk dos anos 70, eletrônica minimal, bossa nova, twee e um clima meio lounge – sem nunca pender mais para um lado ou outro. O resultado é um disco pop com quase 100% de aproveitamento das canções – com refrão, groove discreto, melodia, bons arranjos e um vocal sempre agradável e ensolarado, embora seja um sol quase sueco. Muito bom.


Whitest Boy Alive – “Keep a Secret


Whitest Boy Alive – “Intentions

Hot Chip x Joy Division

Já o Hot Chip, não tem erro: eles sempre dão um jeito de deixar as músicas que regravam com a cara deles – e elas quase nunca são ruins. E ao fazer cover de Joy Division – tarefa ousada – seguem seu padrão. Mexem pouco na música, acrescentam, retiram ou substituem um ou outro instrumento novo, sem mexer em nada na canção original, embora a paisagem de timbres esteja tão diferente do original que a voz fina de Joe Goddard não soa heresia para quem gosta do tom funéreo do coronel Curtis.


Hot Chip – “Transmission (cover de Joy Division)

O toque de Midas ao contrário de Diplo, quando o assunto é remixar hit

Já falei: é dar hit pro Diplo pra música desandar. Dessa vez é com “Circus”, faixa-título do último da Britney. De novo, sem criatividade, ele vai lá e põe de novo a batida do funk junto com algum efeitinho meio Miami, distorcendo alguns vocais e engasgando umas sílabas… O lance do cara é pegar músicas ruins, fracas, fuleiras e dar um levantada na moral delas justamente com o remix – mas se a música já é boa, o resultado é quase sempre óbvio e sem graça. Vale aquele questionamento do John Waters, sobre cinema, mas que funciona que é uma beleza nesse caso: “Por que só fazem remakes de filmes bons? Por que não melhoram os péssimos?”.


Britney Spears – “Circus (Diplo Remix)