Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.
1) David Bowie: o culpado pela crise
2) Mystery Science Theater 3000 chega ao DVD
3) Jackie Chan será o Sr. Miyagi na refilmagem de ‘Karatê kid’
4) Paul McCartney vai gravar com o filho e talvez com Ringo
5) Com influência árabe, banda Gorillaz começa a gravar em março
6) As melhores listas de melhores de 2008
7) Festival Alavanca traz Supercordas, Instiga, Momo e mais no Centro Cultural São Paulo nesse fim de semana
8) Danny Boyle quer filmar novo “Extermínio”
9) Cortes de emprego chegam a Google e Microsoft
10) Orgasmos no parto? Acontece
Queria ver se fosse o “Créu”…
Dica da Liv hoje cedo: uma compilação de versões informais de músicas alheias feitas pelo Wilco. Mas o que parece ser só a gravação de ensaios e covers engraçadinhos revela-se uma verdadeira aula de rock’n’roll tocada pelo velho Wilcão, numa coletânea com algumas das melhores músicas do mundo, acompanhadas de momentos cruciais para que a banda de Chicago tivesse o som que tem. Então tome vários covers de Beatles, Gram Parsons, Neil Young, Elvis, Replacements, Carole King, Brian Wilson, Big Star, Ramones, Daniel Johnsoton, Mott the Hopple, T-Rex, U2, Buzzcocks, Kinks, Neutral Milk Hotel, Blondie, Tom Petty, Steely Dan, Stooges, Who, Dylan, além de brincadeiras como uma música dos Muppets, uma versão hip hop para “She’s a Jar”, “Stairway to Heaven”, “Three is a Magic Number”, “We Will Rock You” e outra de “If It Makes You Happy”, da Sheryl Crow. A coleta é cortesia do Felipe.
A Time reuniu famílias pelo mundo para elas mostrarem num mesmo lugar o que elas comem em uma semana. Aí em cima tem algumas das fotos, mas no aqui tem mais.
Nothing you could say
Can tear me away from my guy
Nothing you could do
‘Cause I’m stuck like glue to my guy
I’m stickin’ to my guy
Like a stamp to a letter
Like the birds of a feather
We stick together
I’m tellin’ you from the start
I can’t be torn apart from my guy
Nothing you can do
Could make me untrue to my guy
Nothing you could buy
Could make me tell a lie to my guy
I gave my guy my word of honor
To be faithful and I’m gonna
You best be believing
I won’t be deceiving my guy
As a matter of opinion I think he’s tops
My opinion is he’s the cream of the crop
As a matter of taste to be exact
He’s my ideal as a matter of fact
No muscle bound man
Could take my hand from my guy
No handsome face
Could ever take the place of my guy
He may not be a movie star
But when it comes to being happy we are
There’s not a man today
Who could take me away from my guy
No muscle bound man
Could take my hand from my guy
No handsome face
Could ever take the place of my guy
He may not be a movie star
But when it comes to being happy we are
There’s not a man today
Who could take me away from my guy
There’s not a man today
Who could take me away from my guy
(Tell me more)
There’s not a man today
Who could take me away from my guy
Não se deixe enganar pelo visual street e pela voz gemida: Santogold tem tanto a ver com a M.I.A. ou Missy Elliott, quanto com os Strokes ou os Yeah Yeah Yeahs. E onde melhor que “L.E.S. Artistes” para perceber a indie chorona que se esconde por trás de seus bonés, perucas e óculos escuros? Da guitarrinha cata-milho da introdução ao refrão pop anos 80 (new wave de arena anyone?) passando por uma letra que poderia ser assinada por Kurt Cobain, o hit de Santogold é mais uma prova de que o melhor rock de hoje é encontrado onde menos se espera.
33) Santogold – “L.E.S. Artistes“
Não é isso que você está pensando – e sim a idéia que o Sesc Santana teve de comemorar o aniversário de São Paulo, recriando uma block party nova-iorquina nas ruas de São Paulo. Diferente do conceito de show, a “festa-quarteirão” (traduzindo ao pé da letra) é uma espécie de quermesse hip hop, em que não existe diferença entre público e artista e, pelo menos em tese, qualquer um pode tentar seus minutos de fama no meio de todo mundo. Um dos fios condutores dessa edição de São Paulo é o DJ Rob Swift, dos X-Ecutioners, que ainda conta com os DJs Davi e Tano, Max B.O., Mamelo Sound System, Thaide e grupos de dança. A dica é do Pattoli.
…nem vai achando que o show de abertura pro Radiohead significa o fim do recesso da banda. Com a palavra, o tecladista Bruno Medina, em seu blog:
“Quero registrar que estou imensamente satisfeito em dar esta notícia, em especial por ter sentido, neste tempo, como nossos fãs esperaram por esta confirmação. Agora também eu estarei na contagem regressiva pelo reencontro dos amigos – incluindo os que integram nossa equipe técnica –, com os quais tive menos contato do que gostaria nestes 18 meses que transcorreram desde o anúncio do recesso.
Ao contrário do que podem pensar os que têm uma queda por teorias e planejamentos secretos, estas duas apresentações não estavam previstas; a ideia partiu dos organizadores do festival que, mesmo considerando pequenas as chances de contar com nossa participação no evento, resolveram fazer o convite. E deu certo.
Apesar dos compromissos com os quais cada um de nós está envolvido atualmente, a oportunidade de tocar nossas músicas nesta ocasião valeu o empenho em conciliar as agendas. Eu mesmo não poderia estar mais feliz em celebrar esta volta aos grandes festivais acompanhado por duas das minhas bandas preferidas. Ambas as noites, sem sombra de dúvida, passarão a fazer parte da história da minha vida.
Cabe, no entanto, esclarecer que estes shows não significam um retorno do Los Hermanos à sua regressa rotina; não se deixem iludir por especulações quanto a uma nova turnê ou a pré-produção de um quinto disco. O que há, por enquanto, são apenas estas apresentações e nada além. Proponho então que façamos uma tentativa: ater-nos a viver o presente ao invés de nos ocuparmos da ingrata tarefa de prever o futuro. E que venham os shows!”