Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

It’s gold, Jerry! GOLD”

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Duca!

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Retrô é pouco. Os compadres Rodrigo Lariú e Gabriel Thomaz se reuniram para resgatar do limbo (sim, ele existe!) as saudosas fitas cassetes e no próximo dia primeiro de maio lançam uma fita (isso mesmo – LANÇAM UMA FITA) chamada Fim de Século. A idéia partiu do Gabriel, que compilou a fita a partir de várias demos de bandas brasileiras daquele tempo distante antes do MP3 e do CD-R. Então a fitinha é cheia de pérolas daquela época como Acabou La Tequila, Doiseumimdoisema, Gangrena Gasosa, Squonks, Eddie, Disk Putas, Graforréia Xilarmônica, Oz (o Pixies de Brasila, com Marcelo Bighead [hoje conhecido como Nego Moçambique] no baixo e vocal), Pato Fu quando era bom e outros que eu não lembro o nome agora. A tiragem da fita é limitada, mas as músicas vão estar para download no site da gravadora do Rodrigo, o Midsummer Madness.

McCartney III

Nova do Paul, saída do disco que ele vai lançar pela Starbucks no meio do ano, Memory Almost Full. Grande título, pra variar.

Oitava parada – São Paulo

Tá quase no fim: a penúltima rola hoje aqui na Babilônia, e tem show do Maquinado, a banda do Lucio Maia (da Nação) e discotecagens do Camilo Rocha e do Rodrigo Nuts. Na mesa, eu converso com Lucio, Camilo e Rodrigo. Na faixa, malandragem.

Onde: Clash – Rua Barra Funda, 969 – Barra Funda. Horário: 20h00

Simba!

This is ska!

E preciso lembrar que os Skatalites estão a caminho? Não vá dar o mole que muito neguinho deu com o Lee Perry…

Back to the Future

Opa, agora desde a semana passada bato cartão aqui na Marginal Tietê, na edição do Link, o caderno de informática do Estadão. Por motivos óbvios, a seção “Frilas: Folha de S. Paulo” entra em fase de suspensão criogênica e se ganhar atualizações é por matérias das antigas que por algum motivo quis ressuscitar. E Link é um pacote – além do caderno no Estado (que sai sempre às segundas, ele ainda tem uma versão às quintas no Jornal da Tarde e uma versão em rádio no domingo, na Eldorado, às 21h, mas que depois é picotado em notinhas curtas espalhadas pela programação e que também pode ser ouvido no site do caderno). Na estréia, testei o Joost, um assunto sobre o qual venho falando desde o começo do ano.

Joost quer fundir TV e internet. Tem bala?

Programa de vídeos online abre sua fase de testes para meros mortais

“TV em qualquer lugar, a qualquer hora.” Este é o slogan do Joost, que começa oficialmente a caminhar a trilha que transforma o hype em um sucesso neste mês de abril. O software, desenvolvido pelos suecos Niklas Zennström e Janus Friis (a mesma dupla que criou o Kazaa e o Skype), aos poucos deixa de ser uma aposta quente entre os novos nomes para 2007 para ter seu batismo de fogo.

O programa ainda se encontra em fase de testes e não anunciou sua data oficial de lançamento, mas, desde a semana passada, quem já havia se cadastrado no site www.joost.com para participar dessa fase beta recebeu um email que dá acesso ao download do programa. Se você tem interesse em participar também, faça seu pedido agora.

Antes restrito a anunciantes, jornalistas e programadores escolhidos a dedo, o Joost agora passa a aceitar “meros mortais” em sua rede de relacionamentos. E quem já está lá dentro pode convidar conhecidos para entrar na brincadeira. O número de convites é proporcional ao tempo de uso do programa.

Ou seja, o Joost começa a investir na expansão da comunidade, o que será fundamental para o negócio dar certo. Porque, apesar de se vender como a televisão do futuro, o programa é parente direto de redes sociais online como Orkut e MySpace. E filho da lógica das redes P2P (“peer-to-peer”), que deu origem ao Napster e instaurou a atual crise no modelo econômico inventado pela indústria de entretenimento no século 20.

Desde fevereiro deste ano, o Joost (cuja pronúncia original é “iúst”) tem gerado muita expectativa como o próximo capítulo na fusão entre a TV e a internet. 2006 foi o ano do YouTube; 2007 promete ser o ano do Joost. Será?

Para responder (ou pelo menos tentar responder) a essa pergunta, é importante entender as diferenças entre os dois.

A primeira delas é que, ao contrário do YouTube, o Joost não permite que os usuários uploadem seus próprios conteúdos. Isso pode afastar pessoas que curtem justamente colocar seus vídeos para mostrá-los ao mundo. Mas protege o Joost de uma avalanche de produções caseiras e conteúdo de baixa qualidade e evita exposição a infrações de direito autoral.

Mas a diferença mais significativa é que o YouTube é um site da web (www), acessado via um navegador tradicional (Internet Explorer, Firefox, etc). Já o Joost é um programa que usa a internet para criar sua própria rede, como o MSN, o Skype ou vários jogos online.
Essa rede é formada justamente pelos usuários do programa, que compartilham suas bandas de conexão à internet. Quanto mais pessoas estiverem assistindo a determinado programa, melhor a qualidade e a velocidade da transmissão.

Mesmo sem ainda ter um grande número de usuários (a empresa não revela o número atual), no teste realizado pelo Link nesta semana a qualidade do vídeo, exibido em tela cheia, foi boa, com pequenos tropeços de “buffering” (aquelas irritantes pausas na transmissão em “streaming”).

No Joost, os conteúdos dos diferentes canais (leia texto ao lado) podem ser acessados de forma não-linear. Basta escolher o canal e o programa e começar a assistir, interrompendo-o e voltando a assistir sempre que quiser.

Outro diferencial é uma série de recursos interativos como uma sala de chat para cada canal e programa, na qual as pessoas podem conversar ou deixar comentários. Também é possível avaliar o programa e convidar outras pessoas a assisti-lo.

Ainda não está claro o modelo de negócio do Joost. Por enquanto, há anúncios de 1 segundo antes de alguns vídeos, que têm duração variada. A fase beta é gratuita e ainda não há informação se o serviço será cobrado no futuro.

Essa característica interativa, que aproxima a TV online da TV digital, foi fortalecida pelo Joost na semana passada com a contratação do programador norte-americano Dan Brickley. Ele é o criador de uma linguagem chamada FOAF, que permite a identificação automática de perfis em redes sociais.

Neste primeiro contato, tive a impressão de que o Joost tem condições de ter um papel importante na fusão entre a internet e a TV. Mas daí para a TV do futuro ainda falta muito.

Começa agora, para a indústria do audiovisual (que inclui emissoras de TV, produtoras de vídeo e estúdios de cinema), uma fase semelhante à que começou em 1999 para o mercado da música, com o lançamento do Napster e seus clones. O principal aspecto dessa nova fase é mais cultural do que tecnológico.

Com telas espalhadas por todos os lados (celular, outdoors, elevadores, DVDs portáteis e telas de bolso) já sabemos que a televisão estática na sala de estar aos poucos torna-se um artefato do passado. Mas isso é só o começo.

Próximo desafio: criar uma grade mais consistente

O principal problema do Joost é sua fraca programação. Depois de resolverem os principais problemas técnicos (a versão beta anterior, a 0.9, apresentava problemas de conexão, resolvidos na atual, 0.92), a empresa transfere o foco para sua programação.

Semana passada, durante o evento MIPTV 2007, que aconteceu em Cannes, na França, o canal anunciou parceria com produtores de conteúdo como Alliance Atlantis, IndieFlix, Shorts International, All3Media, Wall to Wall e September Films, além de apresentar o primeiro canal latino-americano no sistema, o Brazilian Music Channel, parceria da produtora Elo com a gravadora Trama.

Apesar de lançado na semana passada, este canal não pôde ser assistido até o fechamento da edição por problemas técnicos.

Além desses, outros canais que estão no Joost são o MuchMusic canadense, o GameStar (sobre videogames), o Fifth Gear (carros), alguns canais alternativos da MTV e o canal do Guinness, o livro dos recordes.

São pouco mais de 30 canais, com conteúdo ainda restrito. Mas como ainda é fase de testes, é de se supor que isso seja resolvido. Senão, o problema é deles.

“Panic” – Smiths

C D Bb -F

G Em
Panic on the streets of London
G Em
Panic on the streets of Birmingham
C D Bb -F
I wonder to myself
G Em
Could life ever be sane again
G Em
On the Leeds side streets that you slip down
C D Bb – F
I wonder to myself.
G Em
Hope’s may rise under Grasmeres
G Em
But honeypie, you’re not safe here
C
So you run down
D Bb – F
To the safety of the town.
G Em
But there’s panic on the streets of Carlisle,
G Em
Dublin, Dundee, Humberside
C D
I wonder to myself.

Bb- F
Em Bm D
Bb – F
Em Bm D

G Em
Burn down the disco,
G Em
Hang the blessed D.J.,
C D
Because the music that they constantly play,
G Em
It says nothing to me about my life,
G Em
Hang the blessed D.J.,
C D Bb – F
Because the music that they constantly play,
G Em
On the Leeds side streets that you slip down,
G Em
On the provincial towns you jog round,

C D
Hang the D.J., hang the D.J., hang the D.J.
C D
Hang the D.J., hang the D.J., hang the D.J.
C D
Hang the D.J., hang the D.J., hang the D.J.

Bb- F G Em
Hang the D.J., hang the D.J.,
G Em
Hang the D.J., hang the D.J.,
C D
Hang the D.J., hang the D.J., hang the D.J.
Bb – F G Em
Hang the D.J., hang the D.J.,

“Toda Forma de Poder” – Engenheiros do Hawaii

A
Eu presto atenção no que eles dizem
Dm G C E7
Mas eles não dizem nada
A
Fidel e Pinochet tiram sarro de você
Dm G C E7
Que não faz nada
A
E eu começo a achar normal que algum boçal
Dm G C F Bb E7
Atire bombas na embaixada

A Dm E7
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
A Dm E7
E me faça esquecer tudo que eu vi
A Dm E7
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
A Dm E7 D E7
E me faça esquecer

A
Toda forma de poder
Dm G C E7
E uma forma de morrer por nada
A
Toda forma de conduta
Dm G C E7
Se transforma numa luta armada
A
A história se repete
Dm G C F Bb E7
Mas a força deixa a estória mal contada

A Dm E7
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
A Dm E7
E me faça esquecer tudo que eu vi
A Dm E7
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
A Dm E7 D E7
E me faça esquecer
A
O facismo e fascinante
Dm G C E7
Deixa a gente ignorante fascinada
A
E tão fácil ir adiante
Dm G C E7
E esquecer que a coisa toda está errada
A
Eu presto atenção no que eles dizem
Dm G C F Bb E7
Mas eles não dizem nada
A Dm E7
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
A Dm E7
E me faça esquecer tudo que eu vi
A Dm E7
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
A (Dm E7) (A)
E me faça esquecer…

“Segurança” – Engenheiros do Hawaii

A E
Você precisa de alguém
F#m C#m
Que te dê segurança
D C#m
Senão você dança
Bm E
Senão você dança

A E
Você precisa de alguém
F#m C#m
Que te dê segurança
D C#m
Senão você dança
Bm E
Senão você dança

F#m E
Ele era o tal, cheio de moral, bon vivant
F#m E
Parecia um galã, usando óculos Ray Ban (Don Juan)
F#m E
Corria em Tarumã, combateu no Vietnã
F#m E E7
Vestia Yves Saint-Laurent (Pierre Cardin)

A E
Você precisa de alguém
F#m C#m
Que te dê segurança
D C#m
Senão você dança
Bm E
Senão você dança

A E
Você precisa de alguém
F#m C#m
Que te dê segurança
D C#m
Senão você dança
Bm E
Senão você dança

F#m E
Ele era o tal, um cara tão legal e fascinava você
F#m E
Tinha um Puma-GT com vidro fumê
F#m E
Tinha sauna no apê, só pra você ver (pode crer)
F#m E
Lutava karatê como nos filmes da TV

A E
Você precisa de alguém
F#m C#m
Que te dê segurança
D C#m
Senão você dança
Bm E
Senão você dança

A E
Você precisa de alguém
F#m C#m
Que te dê segurança
D C#m
Senão você dança
Bm E
Senão você dança

F#m E F°
O que mais me impressiona é que tudo nasceu
F#m E F°
Numa carona que ele te deu
F#m E F°
O que mais me impressiona é que tudo se deu
F#m E E7
No banco traseiro de um Alfa Romeo

A E
Você precisa de alguém
F#m C#m
Que te dê segurança
D C#m
Senão você dança
Bm E
Senão você dança

A E
Você precisa de alguém
F#m C#m
Que te dê segurança
D C#m
Senão você dança
Bm E
Senão você dança

“Depois do Começo” – Legião Urbana

C Bb G
Vamos deixar as janelas abertas

C Bb G
Deixar o equilíbrio ir embora

C Bb G
Cair como um saxofone na calçada

G Bb G
Amarra um fio de cobre no pescoço

F Em
Acender um intervalo pelo filtro

Dm C
Usar um extintor como lençol

F Em
Jogar pólo-aquático na cama

Dm Bb G
Ficar deslizando pelo teto

C Bb G
Da nossa casa cega e medieval

C Bb G
Cantar canções em línguas estranhas

C Bb G
Retalhar as cortinas desarmadas

C Bb C
Com a faca surda que a fé sujou

F Em
Desarmar os brinquedos indecentes

Dm C
E a indecência pura dos retratos no salão

F Em
Vamos beber livros e mastigar tapetes

Dm Bb G
Catar pontas de cigarros nas paredes

C Bb G
Abrir a geladeira e deixar o vento sair

C Bb G
Cuspir um dia qualquer no futuro

C Bb C Bb G
De quem já desapareceu

F Em Dm C
Deus, Deus, somos todos ateus

F Em
Vamos cortar os cabelos do príncipe

Dm Bb G
E entregá-los a um deus plebeu

C Bb G
E depois do começo

C Bb G C
O que vier vai começar a ser o fim.

C Bb G
E depois do começo

C Bb G C
O que vier vai começar a ser o fim.

F Em
E depois do começo

Dm Bb G
O que vier vai começar a ser o fim.
C Bb G
C Bb G