Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

4:20

Diploma de jornalismo

Eis a opinião do Mario AV sobre o tema, que, a meu ver, é uma discussão superestimada e umbilical num nível que nem os blogs da fase 1 da blogosfera eram. Pra mim, jornalismo tem mais a ver com o lado não-ficção de qualquer livraria do que uma técnica que pode ser aprendida em aulas – somos todos escritores, porra. A Ana também discorre bem sobre o tema (adoro como ela cita o Clark, o Tintim e o Zé Bob no meio da história, como quem não quer nada) e o Scotto levanta outra questão, de outra ordem (Multi quem deu a dica):

“Eu era a favor da formação profissional para exercer a atividade jornalística. Hoje sou decididamente contra o diploma. E me convenci disso agora, quando o Supremo decidiu pelo liberou geral. O rancor com que velhos jornalistas não diplomados escrevem sobre o assunto – a alegria e o gozo incontrolável com que saudaram a decisão – revela com que recalque viveram todos estes anos. Abaixo o diploma! Não podemos deixar estas pessoas mergulhadas eternamente no ressentimento, na amargura interminável da frustração. É uma questão de humanidade.”

Megan Fox CGI

E o filme é engraçadaço, nota 8. Só a elite da Hollywood pop atual: Spielberg, Michael Bay, Shia, Megan, Orci e Kurtzman, Turturro – tem até o Dwight. Filme de ação superlativo em tudo, daqueles que o som importa tanto quanto as imagens, cheio de piadinhas de seriado, frases de efeito e referências pop – e isso sem esquecer que o um filme inspirado em uma linha de brinquedos, o que torna tudo mais bizarro (fico pensando que, no futuro, filmes vão lançar coleções de moda, cenas musicais ou personalidades desconhecidas – uns já fazem isso, percebam). Uma das máquinas do filme – o Devastator – parece uma metáfora pro próprio filme: um robô-gigante formado por diferentes pedaços de máquinas que devora tudo que vem pela frente. Eu me amarro em filme assim, que usa efeito especial sem complexo de culpa.

Mallu good vibe

“Há pessoas que não conseguem dar carinho, guardam o amor dentro de si e acabam transformando esse sentimento em ódio, já que não têm a capacidade de botar o carinho para fora. Há uma coisa que sou a favor: abraço todo mundo. E abraço forte. Sabe, é como se eu estivesse falando: ”Ei, você existe e eu também existo, veja como somos parecidos”. O abraço não custa nada e com ele você transforma o dia de uma pessoa. Meu coração é totalmente aberto, sou completamente corrente do bem. Mas, às vezes, sou atingida de um jeito meio feio… “

Mallu Magalhães, na Contigo (também vi no Terron).

Lixo vivo

Bom dia…

Dica da Babee.

“That’s Rock”

Sacado do blog 10nota10, sobre Carlos Imperial (eis uma biografia que eu ainda tou devendo a leitura).

Na Lomo

Desculpe a egolatria, mas você me conhece: o Rafa fez uma série de fotos comigo quando estive em Porto Alegre, pra seção Life is Music, da revista Noize (o fotografado da edição anterior foi o Veríssimo, então eu tou bem). Vale como dica pra conferir a revista, que é bem legal.

4:20

Arctic Monkeys stoner?

É o que os caras do Pitchfork tão cogitando ao revelar a capa do próximo disco da banda, lembrando que eles tão trabalhando com o Josh Homme. Pode ser uma ótima tanto pra banda quanto pro gênero – afinal de contas, o que hoje chama-se de “stoner rock” também pode ser chamado de “imitadores de Josh Homme” – e os Monkeys com certeza vão além desse formato. E o Terron disse que eles querem vir ao Brasil ano que vem.