Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

Yeah Yeah Yeahs de natal

Mas em matéria de música de natal para 2009, a do Yeah Yeah Yeahs é imbatível. Nem gosto tanto da banda, mas essa música bem que podia entrar pro cânone natalino universal. Afinal, há uma coisa que todo mundo quer no natal…


Yeah Yeah Yeahs – “All I Want for Christmas

4:20

MGMT x Pet Shop Boys

E esse remix dos Petshoba pra “Kids”, vocês ouviram? Na real, os caras não mexeram muito… Deram um “pump” disco music típico deles pra psicodelia da dupla nova-iorquina ao mesmo tempo em que transformaram o tecladinho insuportável que é a marca registrada da canção em uma sirene meio house brega igualmente insuportável. Sutil ma non troppo, como é característico de Neil & Chris.


MGMT – “Kids (Pet Shop Boys Remix)

Solinho pra terminar o dia…

Via Catatau.

Leitura Aleatória 226


Foto: JF Sebastian

1) NOVENTA blogs de design
2) Brian Eno vai fazer a trilha sonora do próximo filme de Peter Jackson
3) Filmes dos anos 80 que podiam ser refeitos (será?)
4) Como começar seu próprio país
5) 32 comerciais bizarros de 2008
6) A triste situação de Santa Catarina depois das chuvas
7) Crise econômica? A culpa é do AC/DC
8) Cirurgião encontra pé em cérebro de recém-nascido
9) 2008 em fotos, segundo a Pitchfork
10) As 50 melhores chapações do cinema

Três

O Lívio sugeriu essas três estampas pra camiseta:

Eu não usaria nenhuma delas 😛

"You know the rules… and so do I…"

Então, vocês tão acompanhando essa história da pirâmide bolada pelo ex-presidente da Nasdaq? Olha alguns detalhes engraçados. O primeiro eu tirei do Hermenauta, que linkou essa notícia do Estadão com alguns grifos e chegou a essa conclusão:

Quer dizer que o Brasil sob o governo socialista de Luis Inácio gerou riqueza? Umas centenas de bilhões de dólares.

Quer dizer que a nova elite beneficiada por este governo depositava essa riqueza no exterior, sem declarar imposto? Umas dezenas de bilhões de dólares.

Quer dizer que esse pessoal todo foi tungado pelo Madoff??

Não tem preço!!!!

…and the beat goes on. Do blog do Kufper:

A fraude de US$ 50 bilhões do gestor de fundos americano Bernard Madoff atingiu, como já se sabe, o cofrinho de muitos brasileiros endinheirados. A coisa pegou num pedaço daquilo que se convenciona chamar de “investidor estrangeiro”. Na verdade, brasileiros ou residentes no Brasil que às vezes mandam dinheiro frio para fora e às vezes trazem de volta.

Como nenhum deles veio a público – e dificilmente virá – para abrir o tamanho das perdas, o terreno fica fértil para especulações. Operadores de mercado falam que o prejuízo total dos brasileiros “espertos” varia entre US$ 1 bilhão e US$ 8 bilhões. Só intervalo entre o piso e o teto das perdas estimadas mostra que a conta é puro chute. Não há como dimensionar com alguma exatidão os valores reais envolvidos pela própria natureza do negócio. Os advogados que estão sendo acionados, para tentar salvar o que for possível do dinheiro aplicado nos fundos de Madoff, confirmam que uma parte grossa dos recursos não foi declarada ao fisco.

Além de chutar montantes que giram na casa dos bilhões, o pessoal que opera no mercado se diverte em espalhar nomes de ricaços que teriam caído no conto do vigário global. E aí entram na roda freqüentadores assíduos das colunas sociais do eixo Rio-São Paulo. O grupo seria formado por conhecidos milionários à frente de grandes empresas tradicionais, consultores financeiros de grife e novatos nas listas dos mais ricos, a partir de lançamentos iniciais em bolsas de ações de suas empresas. A fofoca é que as perdas individuais não seriam inferiores a US$ 20 milhões, mas há relatos de que um teria perdido, sozinho, US$ 200 milhões e outro, US$ 500 milhões!

Os próprios investidores sabem que a chance de recuperar a grana é zero ou perto disso, uma vez que Madoff reconheceu que, dos US$ 50 bilhões, teriam sobrado US$ 300 milhões.

Daí, comentando esse papo com o Mutli, fiquei imaginando a cara desse povo na hora que chegou a notícia: “Oi, sinto lhe informar, mas a grana que você despejava para o exterior para não declarar imposto no Brasil desapareceu”. E ele emendou que o emissário das notícias podia ser o próprio Lula. Logo depois o Fred solta essa pérola:

“We’re no strangers to love”.

4:20

E por falar no Franz…

Essa edição especial do próximo disco vocês já viram, né?

E o Of Montreal tocando “Take Me Out” igualzinho?


Of Montreal – “Take Me Out

Resta saber quando o disco vaza… Tá demorando…

Vida Fodona #136: Melhores de 2008 (parte 1)

Acompanhando a retrospectiva que venho fazendo no Trabalho Sujo, vamos dar nomes aos bois e ouvir o que de melhor rolou no ano que termina. Essa é a parte 1, que vai do número 50 ao 43, tanto na categoria melhores músicas quanto melhores discos. Simbora!

Black Angels – “Never Ever”
Wale – “The Kramer”
Katy Perry – “I Kissed a Girl”
Weezer – “Pork & Beans”
Copacabana Club – “Just Do It”
La Pupuña – “Speak to Me/Breathe”
Lil Mama (feat. Chris Brown & T-Pain) – “Shawty Get Loose (Don Zee Remix)”
Robyn – “Cobrastyle”
David Byrne e Brian Eno – “Strange Overtones”
Santogold – “Creator”
A-Trak – “Say Whoa (Megamix)”
Hercules & Love Affair – “True False, Fake Real”
SNJ – “Se Tu Lutas, Tu Conquistas”
Racionais MCs – “Vida Loka”
Pipodélica – “Hora H”
Mallu Magalhães – “Tchubaruba”